Acessei esse site a primeira vez há muito pouco tempo, fuçava em leituras eróticas aleatórias e achei a proposta de escrever experiências verídicas muito excitante. Como sou do ramo da escrita, escrever é algo do dia a dia para mim, mas quando a gente conta algo que de fato aconteceu, para outras pessoas, é muito estimulante.
Já contei aqui que sou gay e que tenho um parceiro de sexo chamado Nicolas.
Bem, esse mês eu fiquei a ver navios porque ele foi viajar e estou à base de punhetas, muito café, e horas extras na academia, quando não estou no trabalho. O hobby “escrever” é muito prazeroso para mim, portanto me dedico também a ele quando sobra um tempo.
Ontem à noite fiquei me lembrando de anos atrás, quando eu tinha vinte e poucos anos, depois que terminei a faculdade e já trabalhava igual a um condenado pra comprar coisas caras e idiotas que a gente acha que precisa.
Foi um tempo solitário, porque o Nick, ao invés de cursar alguma coisa por aqui, preferiu enfrentar um intercâmbio para aprender inglês e ficou quase dois anos na Austrália.
A volta dele foi muito aguardada, ele adiou algumas vezes, poderia ter voltado antes, mas sempre aparecia alguma oportunidade e ele ia protelando. Obviamente que eu não fiquei no celibato, saí com pessoas, conheci gente, até quase arrumei um namorado, mas sempre esperava ansiosamente pela volta do meu loiro.
Até que um dia, via skype, ele me disse que estava voltando. Foi uma loucura, na época estávamos com 27 anos, à flor da pele, muito tesão, saudade, um pouco de raiva por ele ter me deixado aqui (abafa essa parte), mas até que enfim ele estava chegando.
Fomos esperar ele no aeroporto, sua mãe, seu pai, eu e um primo dele. Ele chegou cheio de malas, presentes para todo mundo, a maior choradeira, fomos para a casa dos pais dele e pedimos muita pizza e principalmente guaraná, porque ele estava louco de saudade do refri brazuca. A mãe dele fez pão de queijo, brigadeiro, gemada, tudo o que ele pediu.
Depois de todo o alvoroço, chamei ele num canto da casa (a turma toda estava na cozinha, até a vó dele estava lá) e tasquei-lhe um beijão na boca. Puta que pariu, que saudade daquele puto.
Ele me olhou com os olhinhos azuis safados e disse que queria ir pra minha casa, se podia dormir lá. Quase ri. Que pergunta idiota, lógico que podia!
Então nós fomos, ele levou uma mochila com algumas coisas e chegamos no meu apê, o mesmo que eu já morava na época da facul.
O Nicolas estava muito gostoso, o corpão sarado, as pernas torneadíssimas, os cabelos cacheados, meio naquele ponto em que precisa cortar, só que não. Ele tinha colocado piercings nas orelhas, usava uns acessórios, colar, tornozeleira, voltou todo estiloso.
Agarrei ele logo no elevador e fomos nos pegando até chegar no meu andar. Prensei ele nas paredes do corredor, não aguentava mais, beijava ele com tanta fome que poderia arrancar pedaços. Metia a mão na pica dele, estava duraça, as bolas macias dentro daquele shorts fino que ele usava, a bunda dura e musculosa, eu apertava ele todo.
Assim que entramos no apê, arranquei a roupa dele, a minha, e a gente transou na sala, em pé mesmo. Comi ele escorado na parede que ia pra cozinha. Depois fomos pro sofá, eu realmente não estava normal, acho que nunca tinha sentido tanto tesão na minha vida, comi ele por muito tempo, depois fomos pro chuveiro, comi ele de novo e, por fim, fomos pro quarto.
Eu poderia narrar toda essa foda insana, mas não vou. A foda que eu vou narrar é a que veio alguns dias depois, e vou explicar o porquê. Eu machuquei o Nicolas. Pois é. Até hoje não sei exatamente em que momento acabei machucando ele, não sabemos se o tesão levado às alturas fez a sensibilidade dele abaixar, mas em nenhum momento ele reclamou, foi tudo ótimo como sempre, porém, na manhã seguinte, ele estava mal. Eu arrebentei com alguma coisa dentro dele, sei que é esquisito, nunca vi nada assim, mas ele estava com dor, muita dor no cu. Precisou comprar uma pomada e voltou para casa dele disfarçando para não mancar.
Conversamos sobre isso algumas vezes e ele acha que pode ter sido algum brinquedo que usamos, mas até hoje não sabemos.
Eu fiquei com a consciência muito pesada, claro, e achei que ele estava chateado comigo, já que ficou uns dois dias alongado. Até que uma noite, depois que eu cheguei do trampo, ele estava na portaria me esperando, eu não tinha visto a mensagem que ele me mandou mais cedo e cheguei distraído.
— E aí, gato. — Ele foi chegando e me abraçando, cheirando meu pescoço.
Eu todo cheio de pena, olhei pra ele com cuidado, conferindo como estava aquela cara de puto.
— Cê tá bem?
— Tô. — Levantou uma sacola pra mostrar que trazia cervejas, as preferidas dele. — Vim ficar contigo.
Aliviado em vê-lo bem, subimos e eu fui tomar um banho. O Nicolas ficou na sala e achei estranho ele não vir junto no banheiro, mas tudo bem porque eu estava mega ansioso, não queria tentar nada sem ter certeza que o rabo dele estava zerado.
Cheguei na sala e ele estava estirado no sofá, só de camiseta, o pinto mole jazia dependurado pro lado, junto com o sacão gostoso. Ele segurava uma lata de cerveja e estava mexendo no controle da tevê com a outra mão.
— Que cê quer assistir? — perguntou.
Eu vestia uma cueca e a toalha amarrada por cima, na cintura.
— Não quero assistir nada, quero te dar uns amassos. — Joguei meu corpo do lado dele e o abracei.
A gente começou a se pegar, arrancamos as peças de roupa e ele estava todo delicioso, muito mesmo, eu sentei em cima dele, de frente, abracei seu pescoço e mexi meu quadril bem em cima da rola grossa, que nessa hora já tinha endurecido.
— Não quero te machucar, tesão — murmurei nos lábios dele.
As mãos grandes do Nick apertavam minhas costas, subindo e descendo, bolinando o início do meu rego. Meu cu estava piscando à beça, ele sempre me deixa completamente pinéu.
— Quem disse que vai? — Rosnou, todo cheio de charme.
O Nicolas é maior do que eu, tanto em altura como em tamanho e peso. Segurando minha cintura, ele me virou, deitando em cima de mim no sofá.
— O que quer dizer? — perguntei, vendo um sorriso malicioso na boca daquele puto.
O lábios dele desceram ao meu ouvido, o seu peso meio que me impedia de mexer meu corpo, nossos paus estavam juntos, se roçando um no outro, um calor da porra, e ele sussurrou:
— Vai dar a bundinha pro seu homem.
Ok, eu já tinha dado para ele algumas (poucas) vezes. Sei que ele prefere dar, e eu prefiro comer, mas já tinha acontecido duas ou três vezes antes do filha da puta ir pra Austrália.
— Nick… — Engoli em seco, todas as vezes foram muito dolorosas, embora ele seja um saboroso metedor, dói pra cacete.
— Abre as pernas. — Sempre sussurrando, ele apertou minhas nádegas com as mãos, forçando minhas ancas para cima.
Eu obedeci, mas senti que estava travado. O pau dele começou a me cutucar, eu não estava muito preparado.
— É melhor a gente pegar o KY. — Nem tinha entrado ainda e eu já suava em bicas.
— Nada disso, amor, vai ser de improviso. — Enfiou dois dedos na minha boca, eu chupei gostoso, apesar do medo, meu pau estava uma rocha. — Relaxa que vai ser gostoso.
Desceu os dedos e enfiou em mim, começou a me massagear internamente, me olhando com um olhar enigmático, eu não sei o que aquela expressão queria dizer, mas seus olhos azuis brilhavam demais.
— Caralho, Nick…
— Cê deu pra alguém enquanto eu tava longe? — perguntou, enquanto os dedos afundavam nas minhas carnes.
— Ah… — Eu dei uma gemida forte, meus quadris quiseram fugir, mas ele me segurava com as pernas, com o corpo todo.
— Responde. Deu pra alguém esse cu?
— N-não. — Gaguejei, mas era só porque eu estava nervoso, eu não tinha dado o cu, caralho, mas o Nick tem um jeito meio opressivo às vezes.
— Não tá mentindo, tá? — Tirou os dedos, segurou o mastro e veio pincelar meu rabo.
— Calma aí, Nicolas. — Eu pedi, mas ele começou a forçar, e o desgramado foi entrando.
— Ah, que tesão é você, Sas. — Ele se inclinou sobre mim e me esmagou com seu peito. O pau dele já tinha entrado a metade, eu estava freado, tenso, o tesão se misturava com um sentimento doido, uma gana, um desespero.
Ele me invadiu com tudo, enfiou o pau, sua respiração quente no meu ouvido me fazia estremecer.
— Ah, Sas… que vontade de você, cara.
Quase morri. Apertei os olhos, senti todo o meu canal preenchido pela grossura do Nicolas, ele se movia devagar, enfiando e tirando de mim, sua respiração estava trêmula, e ele me apertava, se esfregava em mim.
Caralho, o que era aquilo que eu sentia?
Não sei dizer, não dá pra expressar em palavras, mas eu senti meu corpo tomado, o pau me arregaçando, a dor funda, meu pau apertado entre nossos abdomens, a vontade de berrar e gozar, sei lá.
— Sente como eu tô fundo, Sas. — As palavras que ele ia sussurrando iam me amortecendo, eu sentia falta de ar, uma dor confusa, mas queria gozar.
Então ele deixou aquele movimento delicado e passou a me estocar com agressividade, o barulho do corpo dele batendo no meu, aquele plaft, plaft escandaloso, aquele suor escorrendo, meu cu em brasas.
— Caralho, vou te encher de porra! — ele disse, me olhando fundo.
Só me lembro de fechar os olhos e sentir ele gozar, arremetendo pra dentro, sem dó.
Desabou em cima de mim e ficamos grudados ali um bom tempo. Eu mal podia me mexer. Não gozei naquela hora, só depois, bem depois ele me fez um boquete.
Meter com ele é sempre uma explosão de sentimentos e sensações, como se fosse uma salada mista, meio doce, amarga, azeda…
Bom, eu quis contar esse episódio verídico, faz tempo, mas lembro bem de tudo (ou quase tudo).
Acho que eu estou meio deprê, o ritmo da narrativa saiu pesado hehehe, mas é o que tem pra hoje, acho que a gente transparece na escrita nossas emoções atuais.