Me lembro de uma ida a São Paulo. Pela firma, Hotelzinho na boca do lixo, ao lado de uma boate.
Como a reunião na empresa era no almoço, e eu tinha chegado já no começo da madrugada, não coloquei o celular para despertar.
Acordei com barulho na porta. Fiquei apreensivo. Era a arrumadeira.
– Opa, desculpe.
– Não, pode entrar.
Já era umas 10 da manhã. Tava na hora de levantar.
– O senhor não quer que eu venha arrumar o quarto depois?