Meu nome é Caio, acabei de fazer 18 anos, sou gordinho, moreno claro, uso óculos, cabelo curto e sou introvertido, do tipo caladão e quieto. Mas mesmo sendo muito na minha, o TH sempre dá um jeito de implicar comigo ou me zoar, apesar de eu nunca ter feito nada de mau pra ele.
Thiago Henrique é um moleque que estuda na mesma escola pública que eu aqui na favela da Rocinha. Ele é magrinho, tipo definidinho, tem tanquinho, a pele escura, cabelinho batidinho na régua, sobrancelhas grossas, barbinha no queixo, uns 1,76m de altura e 18 anos de idade, só que é repetente e tá no terceiro ano do ensino médio pela segunda ou terceira vez. Sabe aquele típico garoto problema que toda turma tem? É o TH, acho que por isso a gente nunca se deu muito bem. Não importa onde eu tô sentado na classe ou em qual lugar do pátio estou, o filho da puta sempre encontra um jeito de zoar meu plantão na frente do grupinho de amigos deles, na maioria das vezes acompanhado pelo babaca do FP e do insuportável do KF.
Entro e saio daquele colégio sem criar problemas, até porque a turma do terceirão é pequena e eu também não converso muito com o pessoal desde que fui transferido pra estudar ali. O foda é que pro TH não importa de onde eu vim e pra onde eu vou, o cretino pega no meu pé mesmo assim e não consegue se segurar quando esbarra comigo pelos corredores. Acho que é aquela coisa da adolescência misturada com a explosão do ego masculino quando faz 18 anos, sabe? Afinal de contas, qual é o molecote que tá se transformando em macho e que não gosta de ostentar sua macheza em cima dos outros? Eu basicamente tenho que aturar esse insuportável desse moleque enchendo a porra do meu saco todos os dias, de segunda à sexta-feira, num nível que quando ele falta aula eu me sinto até sem nada pra fazer.
– Ah, olha só quem tá aqui. Se não é a minha putinha do terceirão, hehehehe! – escutei a voz por trás do meu pescoço no corredor da biblioteca, virei pra trás e dei de cara com o TH, o FP e o KF atrás de mim.
– Pronto, era só o que faltava. O trio completo. Mereço. – suspirei quando os vi. – O que vocês querem de mim?
– O de sempre, baitola. Pode passando pra cá o x-burguer que a mamãezinha botou na tua mochila, anda.
– Cara, esse é o meu único lanche. Sério que você vai me deixar com fome?
– Vou ter que falar de novo, Caio?! – truculento, ele me cercou no canto do corredor, deu o sorriso diabólico que tanto me intimidava e eu logo soube que ia ficar sem comer. – Muito bem, viado. Tá aprendendo direitinho, do jeito que eu te ensinei. Hehehehehe! Lanchinho gostoso esse que a tua mãe preparou, ein? Porra, sarneou.
O pivetão nem é de me bater, acho que ele nunca me encostou um dedo nesse sentido, mas também porque eu nunca paguei pra ver o que pode acontecer se eu não entregar meu lanche.
– Por que todo dia você vem me perturbar, posso pelo menos saber?
– Tu tem que me alimentar, seu puto. A fêmea alimenta bem o macho da relação, não tá ligado no proceder? Viadinho. Tehehehe! Moça. – aí ele apertou a pica na calça do colégio, gargalhou na minha cara, saiu com os outros dois e eles me deixaram sozinho no corredor da biblioteca.
Eu nem sei bem como fazem, se dividem o x-burguer pra três ou se só o cuzão do TH come sozinho e deixa os outros dois na vontade. O que sei é que a direção da escola é omissa, meus pais ausentes e por isso a única coisa que eu como nos intervalos entre as aulas é o pão que o diabo amassou. Ou melhor, que o TH amassou, porque pra mim ele é o verdadeiro diabo.
Mas, veja você como as coisas são: apesar da minha péssima convivência com o pivetão marrento do terceiro ano, há um detalhe oculto entre nós. E que detalhe problemático, devo dizer. Um problemão chamado hormônio. Adolescência, puberdade, feromônios, testosterona, impulsos físicos e sexuais, desejo, tesão jovem, você pode chamar do que quiser. Não quero aqui romantizar o bullying, até porque só eu sei o quão puto fico toda vez que me sinto omisso e explorado pelo canalha do Thiago Henrique. Porém também não posso fingir que esse sem vergonha não desperta sensações estranhas dentro de mim toda vez que se aproxima, sempre que me dá atenção e que me faz objeto de suas traquinagens.
No começo eu ficava muito bolado, admito. Quem é que gosta de ser zoado por outra pessoa? Até hoje eu detesto. O problema foi quando chegamos na aula de Educação Física, no começo desse ano, e pela primeira vez na vida eu vi o TH de short pra jogar bola na quadra. Pronto, minha dor de cabeça começou. Tava acostumado a vê-lo sempre de calça jeans e aí me deparei com seu par de pernas escuras, peludas e ligeiramente arqueadas, típicas de jogador de futebol. Devo ter ficado uns cinco minutos sentado na arquibancada, calado e apenas observando aquele moleque correr de um lado pro outro, gastar o excesso de energia que tinha no corpo e extravasar nos chutes potentes e sem mira. Foi quando ele deu uma coçada pesada na rola, mega desatento, e eu cheguei a arregalar os olhos.
– Cacete! – falei sozinho. – Não acredito que eu tô olhando e gostando…
Ainda bem que não havia ninguém perto pra me ouvir, pois assim eu pude focar no TH e apenas apreciar seu físico definido transpirando na camisa do uniforme. Ao contrário do que pensei, o marrento mantinha os pelos das pernas e isso tirou minha paz durante a aula, simplesmente porque jamais imaginei que poderia me sentir atraído pelo meu algoz, meu carrasco, aquele que me deixava puto e raivoso todo santo dia no colégio. E o pior: quanto mais ele apertava a pica, mais o volume ficou destacado no short da Nike e aí mesmo que não consegui parar de olhar, sempre de longe e sem ninguém perceber.
– “Pode ser um insuportável, mas caralho… Não é que ele é um puta de um gostoso?! Meu Deus!” – minha mente berrando comigo e confesso que senti uma mistura de desejo com repulsa, como se ainda estivesse tentando me acostumar com a atração repentina que descobri pelo Thiago.
O auge foi quando o cretino ignorou totalmente o ambiente ao redor, aproveitou que estava sozinho no canto da quadra e meteu o mãozão pra dentro do calção, pra se coçar na cara de pau. Eu nem sabia que era possível sentir um impulso tão forte assim e descobri nesse instante: minha boca secou, me faltou saliva e no segundo seguinte eu já estava babando na arquibancada, tudo graças à visão do TH e seus feromônios aflorados em plena aula.
– Como eu queria ser aquela mão agora, puta merda… – suspirei.
Não bastassem as patoladas e coçadas constantes no saco e na rola suada, o filho da puta ainda teve a coragem de dar aquela cheirada gostosa na mão depois que tirou de dentro do short. Se até o TH apreciava o próprio cheiro de suor, quem era eu pra resistir, não é verdade? O grande problema é que eu não podia dar mole e manjar na frente dele, caso contrário estaria fodido na mão do safado. Ele já infernizava sem saber que sou gay, imagina se descobrisse minha atração? Seria o fim da escola pra mim, com certeza, então disfarcei na arquibancada, segurei um pouco a onda e tentei ficar na minha. Até que a aula chegou no final, todos nós sentamos na quadra, o cretino do Thiago Henrique sentou bem na minha frente e tirou os tênis, ficando só de meias.
– “CA-RA-LHOU!” – pensei alto demais, quase dei um grito nessa hora.
Senti que algumas pessoas viraram na minha direção, mas mantive a postura e tive certeza de que não falei nada, apenas pensei. O próprio TH me olhou, mas eu não o observei, fingi que não era comigo e prestei atenção apenas no professor de Educação Física. No canto da visão, percebi os dedos dos pezões do molecote se mexendo, minha resistência foi testada ao extremo e a única coisa que pude fazer foi respirar fundo. Meu maior erro, porque levei pra dentro dos pulmões a ambrosia masculina, salgada e suada que exalava dos tênis e das meias do pivete mais gostoso do terceirão.
– Hmmm, olha só se não é minha frutinha favorita. – Thiago pulou pro meu lado no chão da quadra, cheirou meu pescoço e sentiu zero nojo do fato de estarmos suados.
O diabo atenta muito, né? Puta que pariu, cheguei a ficar arrepiado. E pra disfarçar, como que faz? Como eu digo ao meu corpo pra não se arrepiar diante de um galalau daquele porte farejando meu cangote? Não pude fraquejar. Dei-lhe uma cotovelada de leve pra ele sossegar, mas mesmo assim o sem vergonha sentou do meu lado e abriu bem as pernas peludas. O pior é que ele não fez de maldade e certamente não tinha percebido minhas olhadas até então, só foi sentar do meu lado pra fazer as implicâncias e zoações de sempre.
– Mamãe preparou aquele sanduba gostoso e caprichado que o paizão aqui se amarra, viado?
– Cara, olha só, agora não é hora disso. O professor tá dando a explicação e você tá interrompendo.
– Ssssh. A última palavra é do teu macho, Caio, esqueceu como é que funciona? Deixa que eu te lembro, viadinho. – sem fazer muito barulho, ele abriu minha mochila e pegou o x-burguer.
– Mais uma vez você enche a porra do saco e não explica os motivos, né?
– Tá me gastando, baitola? Já falei, tu é minha fêmea. Minha mulherzinha, tem que me alimentar. É tua obrigação.
– Ainda por cima é machista, mereço. – debochei.
– Vai te foder, eu não faço isso com as minas, não. É só contigo mesmo, tu merece. Meu baitola. – sorridente, ele passou o braço no meu pescoço, me puxou pra perto de si e eu me vi cara a cara com sua axila torneada, úmida e peluda.
– Calma aí, me solta!
– Teheheeheh! Valeu pelo lanche.
– Ridículo. – me soltei e tomei minha mochila do colo dele.
Só que nem assim o cafajeste saiu do meu lado, pelo contrário, ele abriu meu lanche e começou a comer na minha frente, ainda teve a pachorra de me oferecer um pedaço do meu próprio sanduíche. O que me corroeu por dentro foi sentir raiva do jeito dele e ao mesmo tempo me entorpecer com seu cheiro suado, sobretudo no momento no qual cumprimentei seu sovacão ao vivo quando ele me guindou. Impressionante como um moleque marrento, desleixado e folgado conseguiu me dominar sendo escroto e estando ensopado de suor. Feromônios da adolescência.
– A coroa caprichou no x-burguer hoje. Porra, tá no ponto. Heheheheh!
Enquanto ele comia e ria de mim, eu olhei pra baixo e vi seus pés massudos e úmidos nas meias soquete, depois farejei de longe a chulezada temperada nos tênis e senti muito tesão, meu cérebro quase derreteu. Quando nada pareceu o bastante, o babaca do TH jogou uma perna pra cima da minha e mostrou o quão relaxado poderia ser, nem aí pra nada. Tudo isso durante a aula de Educação Física. Como eu estava entorpecido, essa foi a primeira vez que não reagi à zoação dele, ou seja, continuei na minha e permiti o contato entre a gente. E você sabe, dar a mão pra um novinho folgado desses, ele quer logo o braço e o resto do corpo. Até Thiago percebeu que eu deixei e que não reagi puto diante de sua perna sobre a minha.
– Tem nojo do meu suor não, moleque?
Só virei a cara pra ele e o olhei sério, não respondi verbalmente. Até porque, se fosse pra abrir a boca, eu com certeza mandaria a real.
– “Nojo de um gostoso do caralho?! Eu te lamberia dos pés à cabeça, maluco, se toca. Não tá percebendo?” – minha mente gritou, mas é óbvio que não falei absolutamente nada.
A aula durou mais uns dez minutos, eu passei esse tempo todo aguando e querendo pôr as mãos nos pés 44 do TH. Sério, nunca salivei tanto na vida durante o tempo que ele ficou com a perna suada em cima da minha. A textura dos pentelhos, as veias na descidas pros pés, a transpiração do garotão, o olhar dele pra mim enquanto eu apreciava nosso contato, tudo foi diferente nessa aula de Educação Física. Quando o professor finalmente liberou a turma e saiu, a maior parte do pessoal levantou e foi embora, mas meus olhos atentos perceberam que o Thiago pegou a mochila e se mandou pro vestiário, deixando o par de tênis pra trás no canto da quadra. Minha primeira ideia foi meter a cara nas palmilhas internas dos calçados, porém tive uma outra curiosidade ainda maior, que foi a de segui-lo até o vestiário para tentar vê-lo pelado.
– “Se ele me pega, eu tô fodido.” – pensei duas vezes, mas o fogo da adolescência foi maior.
Fui pro vestiário na pontinha dos pés, aproveitei que não havia mais ninguém na quadra e entrei fazendo o máximo de silêncio possível. Ouvi barulho de chuveiro ligado, me aproximei da área do banho e não bisbilhotei pro lado de dentro pra ver TH nu, porque vi algo ainda mais valioso no banco do vestiário, perto dos armários. A mochila do marrento, o uniforme recém tirado, o calção suado e uma cueca amarelada de porra e também de suor. Quase pulei de felicidade, principalmente porque éramos apenas nós ali dentro e ele não conseguia me ver do chuveiro.
– É hoje! – falei baixinho.
Olhei pra um lado, olhei pro outro, não vi ninguém, o coração bateu forte no peito e quase saiu pela boca. É um fogo filho da puta quando se é jovem e está descobrindo a sexualidade, né? Tudo é meio arriscado e parece que quanto maior o risco, maior também o tesão, o prazer em fazer determinadas travessuras. Eu bem sabia que mexer nas coisas de outra pessoa era errado, mas meu corpo ignorou toda a moral e pegou fogo quando toquei na boxer úmida do pivete que tanto me torrava a paciência diariamente. Sentir a textura molhada e quente da mesma peça de roupa que revestia seu corpo atraente me deixou torto, meu pau endureceu fácil.
– Bo-bonde, bonde dos careca, come cu e come xereca! Bonde dos careca, come cu, come xereca! – escutei a cantoria do TH debaixo do chuveiro e até o funk explícito dele me deixou excitado.
Eu já sabia que era gay e sentia atração por homens, mas nunca imaginei que o moleque que implicava comigo seria um desses homens pelo qual me atraio. O cuzinho não parou de piscar e de latir na cueca, não pensei duas vezes e levei a roupa íntima do novinho diretamente ao rosto, absorvendo pra mim toda sua testosterona aflorada e folgada, bem típica de machinho egocêntrico que mal chegou aos dezoitão e já se sente dono do mundo. De repente, o peso do saco dele recobriu minha face, bem como sua pentelhada, o suor, os feromônios e hormônios de cafução pegador.
– Hoje eu quero comer cu das mina do olho azul! – o bonitão seguiu cantarolando enquanto tomava banho e eu continuei me deliciando em seu tempero masculino.
Lembrei das cenas dele correndo e suando durante a Educação Física, comecei a tocar uma punheta por cima do meu uniforme e a adrenalina me comeu vivo, porque qualquer um poderia parecer ali de repente ou então o próprio TH podia sair do chuveiro e me pegar no flagra. Se isso acontecesse, eu tava fodido. Imagina o implicante do terceirão vendo eu me masturbar com o cheiro de sua boxer amarelada de porra e ensopada de suor? Todas essas circunstâncias me deixaram ainda mais excitado, ao ponto de eu botar a pica pra fora e bater punheta durante o farejar da cueca. Lambi, senti o gosto salgado, me peguei com dois ou três fiapos de pentelhos na língua e mais uma vez a curiosidade me consumiu vivo.
– “Só uma olhadinha não faz mal, tenho certeza.” – pensei comigo.
Me esgueirei pelo canto da parede que separava o vestiário dos chuveiros, fui devagarzinho e botei só a ponta do rosto pro lado de dentro, porque é claro que não ia sair dali sem dar uma bisbilhotada sequer no garotão que virou meu desejo. Quando finalmente meti os olhos no corpo nu do Thiago Henrique, pensei que o coração fosse realmente explodir na garganta. Ele estava na pontinha dos pés, virado de costas pra mim e eu não consegui ver o tamanho da peça, mas ficou claro e evidente que o safado tava se masturbando em pleno chuveiro do vestiário do colégio. Eu de um lado, TH do outro, os dois mandando ver na punheta, porém só eu sabia que estávamos ali, já que ele não me viu.
– Ssssss! Sssss, ffff! – seus gemidos baixos e necessitados dominaram meus ouvidos.
Infelizmente não consegui ver nada além da sombra do brinquedo do galalau sendo agressivamente esbugalhado em sua mão. Seu corpo magro e preto em riste, ele praticamente bambo sob a água do chuveiro e liberando muitos e muitos jatos de leitada fresca de cafucinho gostoso e picudo. Quer dizer, não vi o tamanho, mas tive certeza que o filho da puta era bom de rola, a julgar pela sombra da piroca projetada no chão do boxe. Meu maior desejo foi bater uma punheta ali e gozar junto com o TH, porém fiquei com medo de ele terminar do banho, achei melhor adiantar o passo e sair logo dali. O que foi que eu fiz? Peguei a cueca dele e escondi na minha mochila, é claro. Não tava nem aí pras consequências, só queria um pedaço daquele puto comigo em casa.
– Novinha safadinha. Pode vim que essa daqui eu fiz pra tu. Quero ver, quero ver, tu escorregar no meu piru. Já passei um pouquinho de óleo… – a cantoria do pivete voltou com tudo depois da gozada que ele deu.
Na hora de sair do vestiário, parei na quadra vazia, vi o par de tênis solitários no canto e não resisti em roubar uma das meias sujas e suadas do Thiago pra levar junto com a cueca. Pronto, meti o pé pra casa e acho que nunca me masturbei tanto num único dia. Me tranquei no quarto, nem tomei banho pra não perder o tempero fresco das roupas do marrento e já dei início aos trabalhos.
– Hmmm! Molecão gostoso da porra! Suor delicioso! Sssss! – me acabei.
Esfreguei minha pica na meia dele, depois vesti, gozei com o cheirão quente e salino do cretino batizando meu corpo, mas nada pareceu suficiente pra mim, apesar das várias gozadas que dei. Era como se eu soubesse que tinha que sentir a carne do TH ardendo na minha pra ficar verdadeiramente satisfeito, e foi essa percepção que me deu a certeza de que cedo ou tarde as coisas iam acabar saindo dos trilhos entre nós dois, se dependesse de mim.
Uma coisa que posso afirmar com total certeza é que foi por causa do meu contato com o Thiago Henrique que eu descobri o verdadeiro poder da masturbação e comecei a tocar punheta todos os dias, várias vezes por dia. Tudo bem que essa já era uma coisa que eventualmente ia acontecer, mas quero dizer que foi por causa desse safado e do episódio do vestiário que passei a bater bronha frequentemente. Até pensei que ele fosse comentar sobre o sumiço da cueca e da meia no dia seguinte, mas o moleque não falou nada e de repente talvez nem tenha se dado conta de que duas peças de roupa sumiram enquanto ele tomava banho no vestiário. Pivetão relaxado e desleixado, sabe como é, né? Deve tá acostumado a largar roupa suja em tudo quanto é canto.
A passagem do tempo fez eu me adaptar aos rotineiros contatos do TH comigo. Agora quando ele vinha me zoar, eu não reagia mais em negação, apenas ficava na minha ou então respondia uma vez ou outra, tudo porque apreciava os curtos momentos nos quais a gente se esbarrava nos corredores do colégio. Com o tempo ele começou a pegar mais pesado nas brincadeiras de macho e fêmea e não demorou muito até me dar a primeira sarrada na bunda. Estávamos na fila do refeitório, eu distraído e com a mão pra trás do corpo, até que senti aquele peso roliço ocupar meus dedos e encher minha mão, aí virei pra trás e me deparei com o bonitão estacionando a protuberância da pica no contato com meu corpo. Primeiro eu tremi, depois perdi a noção do perigo e dei uma apertada de leve, como quem não queria nada. Thiago deu um pulo pra trás, apertou a pica na minha frente e riu junto.
– Coé, ficou maluco, Caio?!
– Ué, você pode brincar comigo e eu não posso brincar contigo?
– E desde quando apertar a piroca dos outros é brincadeira? Viaja não, filhão.
– Desde quando sarrar na bunda dos outros é brincadeira? – devolvi as perguntas com outras perguntas e ele ficou meio que sem jeito.
– Tô só te zoando, pô. É zoação.
– Eu também, TH. Seu jeito de zoar é um, o meu é outro, mas é tudo zoação. Você me zoa, eu te zoo de volta. Não é justo?
– Se tu acha que é justo pegar na rola de outro maluco, aí é contigo.
– A questão é: se você pode me sarrar, por que eu não posso te patolar?
Aí sim o molecote se viu sem respostas pra dar e não soube o que dizer. Sua única reação foi chegar o corpo pra frente, ficar na pontinha dos pés e jogar a cintura pra cima de mim. A mão dele foi certeira no meio do piruzão, ele pegou o elástico da cueca desde lá de baixo na calça e massageou com gosto, fez de propósito pra eu ver mesmo.
– Quem disse que tu não pode me patolar, minha fêmea?
– Aí, tá vendo? Você que tá criando caso, não sou eu.
– Não ligo, não, pô. Mas tu vai patolar mesmo, viadinho?
– Se você continuar me sarrando, eu vou continuar te zoando também. Você quem sabe.
– Já é.
Virei de costas pedindo pra ele me roçar mais uma vez. Dito e feito, o filho da puta me segurou pela cintura e pincelou minha bunda de um lado ou outro com o volume da pica na calça. Meu cuzinho piscou, me senti dominado em plena fila do refeitório e suei frio de tesão pelo TH. Entre os risos, ele me olhou e achou que fosse ficar por isso, mas eu cumpri o que prometi, abri a mão e afofei os cinco dedos com gosto no talo da rola dele deitada sob o jeans do uniforme do colégio. O puto arregalou os olhos, esperou um pouco, não acreditou no que eu fiz e só depois de algum tempo que tirou minha mão de sua caceta, que por sinal começou a dar sinal de vida.
– Coé, viado! Respeita teu macho, porra! UAHUAUAHAH!
– Se me desafiar, vou desafiar de volta. – respondi à altura. – A partir de hoje vai ser assim, chega de comer na sua mão.
– Para de caô, moleque! Hehehehe! Tá querendo apertar minha pica, é?
– E você quer roçar na minha bunda, isso sim. Vai arranjar uma mina, cuzão.
– Ó, TU ME RESPEITA, EIN!?
Falar de mina tirou o Thiago Henrique do sério, não sei o porquê. Ele ficou puto com a minha resposta, saiu da fila e foi xingar em outro lugar, me deixando sozinho e ainda muito excitado pelo nosso momento de zoação. Acho que nem preciso dizer que bati mais de três punhetas antes mesmo de chegar em casa, ainda paguei de maluco e fiquei farejando minha mão no banheiro do colégio pra ver se conseguia sentir o tempero fresco da vara do novinho na pele. Foi mais ou menos esse o ponto de virada na nossa relação, porque eu parei de apenas ceder às brincadeiras e zoações dele e também passei a responder, sempre na base das patoladas, pegadas e outras tiradas de casquinha.
Tal intimidade fez o TH ainda praticar o bullying diário comigo, porém agora ele fazia na intenção de ganhar uma mãozinha ou outra no cacete, sempre sem o FP e o KF verem nossas interações. O dia que os amigos do Thiago descobriram que ele tava me zoando de um jeito novo foi também durante uma aula de Educação Física, quando o pessoal sentou no chão da quadra pós jogo e o pilantra do TH abriu as pernas e sentou atrás de mim, com a cintura colada nas minhas costas e meu corpo entre suas coxas. Aí deu um beijo no meu pescoço, me arrepiou dos pés à cabeça, olhou pro lado e riu pro Kaique.
– Aqui, KF. Minha mulherzinha, essa aqui. – falou baixinho pro colega.
– Cuidado, ein. Onde come um, comem dois. Hehehehe! – KF respondeu.
– Duvido, moleque. Tira o olho, essa é só minha. Minha fiel. – possessivo na brincadeira, Thiago subiu as mãos veiúdas pelos meus braços, ganchou as duas no meu pescoço e roçou a barbicha na minha nuca.
Pensei que fosse zoação, mas senti a pica dele inchar sem querer nas minhas costas e foi automático meu cuzinho disparar em piscadas descontroladas. Eu podia senti-lo em minha pele e ele também provavelmente estava me sentindo, e tudo isso na surdina da aula de Educação Física, na frente do babaca do Kaique.
– A frutinha é tua, mas o priminho é meu. – o KF não deixou barato.
– E daí que a gente é primo? Sou mais próximo do TH do que de você, cara. – mandei na lata.
– Isso aí, minha putinha, defende o teu macho. – Thiago caiu na risada atrás de mim.
– Qual foi? Tu é meu primo, seu comédia. Tem que liberar pra mim também. Heheheheh! Se o TH pode, eu também posso. Cuzinho é de lei, Caio.
Kaique, vulgo KF, é filho da minha tia e também meu primo mais velho. Alto, 1,80m, parrudo, moreno, tatuado, dos braços fortes, cabelo loirinho, curto e também repetente no colégio igual ao TH. Do tipo que só anda de moto pra cima e pra baixo na favela da Rocinha e quase sempre com alguma novinha na garupa. Tenizão doze mola nos pés, shortinho mole da Adidas caindo no quadril, estampa da boxer aparecendo, bonezinho na cabeça, cordão, relojão no pulso, celular pendurado fora da cintura e camiseta do Flamengo sem mangas, pra ostentar as tatuagens nos braços. Acabou de fazer 19 anos e já tem uma filha pra cuidar, apesar de não ser o atual namorado da mãe dela. Tô dando a descrição do meu primo porque a gente nunca teve muito contato, porém ainda assim ele ficou observando o comportamento do Thiago comigo durante os últimos minutos da aula de Educação Física. Bicho atento do caralho…
As coisas mudaram na semana em que meu hamster morreu. Pode parecer bobeira, mas acho que por eu ser introvertido e não ter muitos amigos, meu hamster era um pet amigão e que sempre esteve por perto comigo, por isso fiquei tão triste quando ele ficou velhinho e partiu. Cheguei a faltar alguns dias de prova no colégio, mas acabei tendo que voltar pra lá, só que mesmo assim continuei um pouco abatido e sem humor pra nada. Teve até um momento em que o TH me viu sozinho no pátio e é claro que foi me zoar, porém nem ele conseguiu me devolver à realidade naquele instante.
– Pode abrindo a mochila pra me passar o x-burguer, Caio. Tô mandando, teu macho tá com fome e quer comer.
– Olha só, garoto, tô mal pra caralho e hoje eu não tô com paciência pra te aturar, não, viu? Abre essa porra, pega o que você quiser e some. – joguei a mochila na direção dele, ele pegou no ar e ficou paralisado diante de mim.
– F-Foi mal, eu… Tu…? Pô… Tu… Quer…? Conversar, cria? Tipo, desabafar e tal…? – sem jeito, ele sentou do meu lado, passou o braço no meu pescoço e tentou fazer as palavras saírem da boca, mas foi difícil. – Sei lá o que tu tem, mas tamo junto, valeu?
– Tanto faz… – falei da boca pra fora. – Só me deixa quieto no meu canto.
– Já é. – aí me devolveu a mochila sem pegar o lanche, bagunçou meu cabelo de propósito pra me dar um carinho e saiu.
Esse dia mudou nossas vidas, porque a minha sensibilidade fez o lado frágil do Thiago Henrique emergir. No fim das aulas da manhã, quando eu tava saindo da quadra da Educação Física, escutei ele, o FP e o KF conversando sozinhos na parte de baixo da arquibancada. Nenhum dos três me viu, então pisei fofo, me escondi e não nego que fiquei ali ouvindo o assunto.
– Ah, tu tá ligado como eu sou, irmão. Não consigo chegar na mina assim, não, sou todo travado. Essa parada de desenrolo é meu ponto fraco desde aquela vez lá com a Lorraine. – ouvi a voz do TH.
– Que mané Lorraine, irmão, larga de ser cuzão! Essa época já passou, tamo falando de pau na xereca sem massagem. Sem sentimento, só sexo. Geral tá fodendo por aí, todos os moleques do bonde tão rebucetiando na favela e tu é o único que não perdeu o cabaço ainda, porra! Parece nem que tá a fim de foder. – meu primo KF cobrou e eu quase caí pra trás quando descobri que o TH ainda era virgem igual a mim.
– Tô doido pra foder, pô. Só eu sei quanta punheta eu bato por dia, tá ligado? Mas é foda. Não sou igual vocês. Tenho nem setor pra arrastar a mina. E aí, como é que faz? Não tenho dinheiro pro tetel e nem quero ficar arrastando piranha pra beco. – o pivetão marrento se justificou.
– Leva na matinha, moleque. – foi o FP quem deu a ideia e aí gesticulou a mão com sinal de dando dentro. – Matinha é o trem. Vários mec, mec com as piranha lá, pô.
– Matinha, FP? Tá maluco, filho da puta?! Foder com a novinha na beira do campinho? Duvido! Aí essa fofoca cai na boca da minha coroa e ela me manda de volta pra morar com meu pai, já pensou? É isso que vocês querem? Tô fodido com vocês, isso sim.
– Papo reto, porra! Matinha é um motel a céu aberto. Geral faz aquilo lá de setor, TH, tem erro não. Só tu desenrolar com a mina e arrastar. – Kaique endossou o papo. – Tu vai comer a primeira buceta e nunca mais vai querer outra coisa, sem neurose. Heheheheh!
Ouvir o desabafo do Thiago Henrique com os amigos mudou muito a minha percepção a respeito dele, porque nunca imaginei que um pivetão marrento, implicante, folgado e desleixado tipo ele fosse capaz de se sentir inseguro ao ponto de não ter perdido a virgindade, tal qual fazem os outros moleques aqui do morro. Meu primo mesmo, o KF, até filha já tem e ainda nem terminou o ensino médio, então descobrir que o TH nunca experimentou buceta mexeu comigo, principalmente porque já vi ele saindo e pegando várias e várias minas pelos corredores do colégio e também nas noites de bailão na favela. Depois desse dia, tudo mudou.
Lembra da vez da fila do refeitório, quando eu mandei ele caçar uma mina e o novinho saiu puto? Pois bem, agora entendi o porquê da reação dele. Provavelmente seus amigos o cobravam, ele via os outros moleques transando com as minas e se sentia pra trás, como se foder fosse uma competição não dita entre homens. Além disso, no todo, eu percebi que mesmo sendo virjão, o Thiago estava sempre fazendo aquelas brincadeiras e zoações comigo, vira e mexe ele ficava de pau duro quando me sarrava e nas vezes que eu o patolava de volta. Foi pensando nisso tudo que eu tomei a coragem necessária pra fazer o que tinha que ser feito: chegar no TH.
Teve uma vez, depois da Educação Física, que os moleques da minha turma foram pro campo de futebol da matinha bater pelada após a aula. Eu nem era de jogar bola e muito menos me interessava por esportes, mas o campo era no caminho até minha casa e eu acabei parando pra ver o novinho jogar bola com os amigos. Um sol do caralho no céu, sentei na sombra da árvore, comprei uma garrafinha de água na lanchonete próxima e fiquei por ali uns 40min vendo um a um dos moleques ir embora à medida em que o tempo foi passando. Minha visão contemplada pelo vai e vem suado do TH sem blusa, com o tanquinho de fora, os pelinhos abaixo do umbigo aparecendo e as pernas da calça do uniforme suspensas até quase os joelhos.
– “Esse cara acaba comigo, não consigo.” – minha mente matutou.
Uma hora se passou, o restante dos garotos começou a se retirar e ficou só o meu marrento favorito chutando a bola sozinho contra a trave do campo. Foi aí que eu peguei minha mochila, botei nas costas, fechei a garrafinha d’água e me aproximei da beira do campo. Ele me viu, não disse nada, deu mais alguns chutes, até que parou, pôs as mãos na cintura e ficou me olhando, meio que tentando entender o que eu queria ali.
– Por que tu ainda tá aqui, Caio?
– O campo é seu, meu filho? Você comprou?
– Corta a gracinha, viado. Nem bola tu joga, mal fala com os moleque. Tá fazendo o que aqui, tá me palmeando? Tá me acompanhando, tu, é isso mermo? Virei novela? – ele parou na minha frente, limpou o suor da testa e me encarou, pingando a pouquíssimos centímetros de me tocar com seu corpo ensopado.
Não respondi de primeira. Diante do meu silêncio, o novinho tomou a garrafa da minha mão, abriu, bebeu um pouco e jogou o resto por cima do peitoral inchado e suado, refletindo em muita melanina sob o sol suburbano. Eu observei toda a água correr por seu corpo, acho que ele não acreditou na minha manjada e jogou a garrafa no chão.
– Tô. Tô te palmeando sim. – mandei na cara e na coragem.
– Hmm, tá certo. A fêmea tem que cuidar do macho mesmo, frutinha. Hehehehe!
– Vem cá. Não que seja da minha conta, mas você odeia quando o pessoal fala de sexo contigo, né?
– Aff, até tu com essa parada, Caio? Por que tu tá perguntando isso?
– Porque é uma coisa que eu já reparei. Te irrita falar de sexo, TH?
– Não é que irrita, é que meus parceiro são foda. Eles não entendem que eu não posso vacilar aqui, tá ligado? Aí ficam me cobrando, zoando meu plantão, sendo que tudo tem seu tempo. Não tô com pressa pra nada, não. – Thiago explicou com coerência e convicção, sem qualquer necessidade de me impressionar ou de ter que me passar uma imagem. – E tu, o que é que tem a ver com isso?
– Nada, ué. Só fiquei curioso.
– Curioso? Pra quê?
– Ah, curioso… – olhei seu corpo outra vez, notei a protuberância marcada no short e foi cada vez mais impossível de segurar o tesão que o pivete me causava, ainda mais estando naquele estado de quentura e de suor.
Pareceu até que as descidinhas do oblíquo na cintura ignorante estavam me convidando a olhar, pois foi o que eu fiz. Olhei até cansar, ele começou a rir e não disse nada, jogou a responsabilidade toda em cima de mim. Ofegante do exercício físico, o sacana foi pro canto do gramado, sentou na sombra e eu o acompanhei, sentando ao seu lado. Aí o TH abriu as pernas, o short folgado sem querer vazou e eu quase pude ver o volume tentador e chamativo das bolas adulterando o pacote no calção.
– A curiosidade matou o gato, Caio. Teu coroa nunca te ensinou?
– Já ouvi falar nesse ditado, mas tô cagando e andando pra ele.
– Tu tá todo saidinho de uns tempos pra cá, né? Tô bem te entendendo.
– Só porque eu comecei a te responder na mesma altura?
– É, é, também. Agora tudo que eu faço tu quer meter a mão na minha piroca, pô. Tá achando que eu não tô percebendo?
– Já te falei, TH. Se brincar comigo, vou brincar de volta. Quem quer brincar também tem que saber o que é brincadeira, cê não acha? Não sabe brincar, não desce pro play. Esse ditado você conhece?
– Conheço, claro que conheço. – o filho da puta abriu BEM as pernas, repousou a mão por cima do morro da pica no calção e me encarou sério, invertendo completamente o tom da nossa prosa a partir daí. – Então quer dizer que se eu te zoar, tu vai me patolar, minha putinha?
– É por aí. Tenta a sorte.
Sem mais nem menos, o cretino deu um tapa na minha bunda e apertou a mão na minha nádega. No automático, eu agarrei a vara dele, só que Thiago não fez nada. Mesmo. Não tirou a mão da minha raba, tampouco removeu minha mão de sua pica. Só nós dois na beira do campo da matinha, eu sentindo a vara cravejar minha mão e crescer, enquanto o cafajeste me olhou, fez cara de sério, fechou os olhos, lambeu os dentes e se ajeitou pra trás, como se quisesse ficar à vontade no meu toque. Aí abriu os olhos devagar e foi nesse momento que eu vi seu estado apreensivo em relação ao que estávamos fazendo ali. O silêncio tomou conta, segurei a linguiça por cima do calção e o danado mordeu o beiço.
– Caio… Tua mão…
– Tá com medo? – senti frio na barriga e vi que ele também sentiu.
– Moleque… Tu tá ligado onde isso vai dar, né?
– Sério que você tá com medo da minha mão no seu pau? Logo você? Depois de tanto brincar de sarrar na minha bunda, TH? – dei outra amassada de leve, senti o peso do saco dele encher e quase babei.
– Mano, olha só… A parada não é o medo, tá ligado? A parada é… – ele suspirou de prazer e a jeba vibrou nos meus dedos, aumentando de tamanho à medida em que a gente sussurrava.
– A parada é…?
– A parada é que tu bota a mão e depois vai querer botar a boca também, se ligou? E aí tu me complica, viado. Eu brinco contigo, mas zoação é zoação, falar sério é falar sério.
– Então deixa eu falar sério. Você não vive dizendo que eu sou a sua fêmea? Deixa eu fazer o que a fêmea faz pelo macho, que tal? – joguei baixo.
– Mermão… – Thiago se esticou todo. – O foda não é tu fazer as paradas, cria, tu não tá pegando a visão.
– Então qual é o foda?
– O foda é que se tu continuar com a mão aí-
– Eu vou querer te dar uma mamada, tá. Você já falou. E daí? É só uma mamada, TH, vai te fazer bem. Ninguém precisa saber.
– Não, Caio, não é só uma mamada. Nunca é só uma mamada.
– Como não?
– Viado… – ele chegou perto do meu ouvido e grunhiu feito pitbull de raça no meu cangote. – O foda é que tu vai querer me mamar e, do jeito que eu tô, vou acabar deixando mesmo, tá ligado? Aí é complicado, porque mamada leva à outra parada… Ou tu tá achando que eu vou deixar tu mamar e vai ficar só por isso? Negativo, Caio. Nunca é só uma mamada, cria… Nunca é.
Ele não disse, na realidade ele me fuzilou com as palavras. Depois de falar, TH olhou no fundo dos meus olhos, apertou minha nuca com instinto de possessividade e deu um tapinha no meu ombro. Só então eu voltei à realidade e senti o tamanho do taco cavernoso que empenou sob a minha mão enquanto eu seduzia e também me deixava seduzir pelo molecote que tanto me tirava do sério no cotidiano do colégio. A baba do caralho chegou a transparecer no jeans do uniforme dele, aí sim eu fiquei louco.
– Do jeito que você tá-
– Do jeito que eu tô, se eu te pego, te machuco. Te dou uma coça, moleque. Te escorraço.
– Se for a coça que eu tô pensando…
– Te dou uma coça de piroca, tu não tá entendendo o tamanho do caô. – o safado apertou o volume do caralho babado e prepotente na calça e parou de rir.
Nunca vou me esquecer de nós dois sentados no chão quente à beira do campinho no pé do morro, a grama e a areia esquentando nossas coxas, mas a sombra da parte coberta nos escondendo do sol e também de qualquer desavisado que ali entrasse. Essa foi a primeira vez que vi Thiago Henrique não esboçar qualquer risinho cínico ou debochado no canto da boca, o que me deu certeza e a garantia de que ele nunca falou tão sério como naquele momento. Minha resposta também precisava ser bem séria e à altura, então me soltei.
– Você não imagina quanta punheta eu tenho batido depois que roubei sua cueca e a sua meia, cara. Tô aqui pra fazer o que você quiser, confia.
– Caralho, Caio… – seu jeito sussurrado de falar me derreteu.
Não só a fala, as pulsações da pica cada vez maior na calça também me tirou do sério. Apertei o morro de rola que se formou no uniforme do TH, ele vibrou contra meus dedos em resposta, depois fechou os olhos, abriu um pouquinho a boca e gemeu sincero, demonstrando o quanto tava precisando receber uma atençãozinha.
– Caio, Caio… O que tu tá fazendo comigo, paizão?
– Relaxa e deixa eu te ajudar.
A adrenalina percorreu meu corpo nessa hora, pois, apesar de escondidos no cantinho do campo da comunidade, alguém ainda conseguiria nos pegar em flagrante caso entrasse e se dirigisse pra perto do muro. Mas você acha que algo nos impediu de fazer o que tínhamos que fazer? Nada. Teve que acontecer e tinha que ser ali, não poderia ser em outro lugar ou depois. Deitei de bruços entre as pernas abertas do novinho, debrucei o rosto em seu colo, abaixei a cabeça e quase botei o coração pra fora da boca quando aproximei o nariz do pacote imenso e respirei todo o suor exalado pelo moleque pós jogo de futebol.
– Esse tempo todo e tu é viadinho mesmo, mano? Papo reto?
– Não sei, será? Vou te mostrar.
Não demorei muito, abri o zíper da calça, me deparei com sua cueca e o único esforço que ele teve que fazer foi dar uma leve levantada pra eu descer um pouco a roupa. O cheiro, a visão, o gosto do aroma no fundo da goela sem eu nem o ter tocado ainda, o ângulo de inclinação da verdura, o diâmetro, a largura, o peso da chapuleta… Todos os detalhes no taco grosso do pivetão me deixaram babando na frente dele, não tive como disfarçar. Parecia pauzão de ator pornô, não só por conta do tamanho, mas também graças à beleza e à formosura no formato alongado e emborrachado da cacetona. Já ouviu falar na lenda dos magrinhos dotados? Esse é o Thiago Henrique, acho que por isso que eu fiquei tão sem reação e boquiaberto.
– Uma tromba desse tamanho e até agora você não transou, garoto?
– Tamanho não é documento, parceiro. Tá ligado, né?
– É fácil falar isso quando se tem uma tora entre as pernas, cara! Meu Deus! Para de bancar o humilde, vai? Nem macho quarentão tem uma pica assim, Thiago. Se foder!
– Curtiu a bengala do pai? Tehehehehe! – ele fez a pergunta e brincou de pulsar a giromba, dando pinotes com ela no ar.
A ferramenta era bem mais escura que a pele negra do meu colega de turma, além de espessa, larga, maior que um palmo de mão aberta e da glande bem solta do resto do corpo. Pendia pra direita, apontava pro céu azul acima de nós, do freio curtinho e o peitoral da chapuleta naturalmente inchado. Prepúcio igualmente grossinho e recém mijado da água que o molecão tirou do joelho, o cheiro do suor subindo pelas minhas narinas e meu campo de visão contemplado e agraciado com a curvatura fenomenal da espiga de milho pulsando na minha frente. E o que dizer da pentelhada pouco aparada do TH? Que combo perfeito, porque o saco gordo também não deixou a desejar.
– Tem certeza disso, viado? Tô suadão, tô te falando…
Mas eu ignorei os avisos, lógico. A mágica de verdade aconteceu quando segurei o mastro com força, arregacei e ele cuspiu a cabeçona pra fora, aí sim o cheirão gostoso de pica subiu pelas narinas e meu cérebro quase deu pane no sistema. Aterradoramente perfeita a visão da tora do pivetão gostoso desabrochando e inflando tal qual um tronco crescendo do meio da relva de pentelhos grossos e cheirosos. Sério, fiquei torto! Meu pau estalou na calça, o cuzinho danou a piscar, tornei a babar e não consegui ficar nem mais um minuto sequer admirando a estaca do TH, tive que cair de boca.
– Hmmmm, fffff! Eita, Caio…
Nunca chupei uma rola na vida, mas chegou o momento de aprender e tive o melhor professor nesse sentido, pois mesmo sendo marrento e folgado, o nervosismo da situação fez com que Thiago Henrique não me pressionasse ou me cobrasse profissionalidade. Foi uma coisa inédita pra nós dois e a todo momento eu senti que não era o único com frio na barriga ali, ele também estava meio nervoso no começo. Não tem como não ficar apreensivo, né? Estávamos em público, eu pagando um boquete pro cara que tanto me infernizava no colégio.
– Gmmm! – fiz um esforço pra botar mais que a cabeça da trolha pra dentro e acabei engasgando sem querer.
Dei uma tossida, mas não parei de mamar, deixei que todo o gosto salgado do suor do moleque explorasse minha boca.
– Sssssss! Puta merda, cria! – TH se esticou todo no chão do campo, fez até bico com os lábios.
Ele se recostou com os cotovelos na grama, se deixou levar pela minha pressão oral e ficou me olhando enquanto fazia caras e bocas. Às vezes fechava os olhos, às vezes ficava boquiaberto, de vez em quando franzia a testa, suas sobrancelhas adotavam aquele semblante típico de pidão e aí o garotão dotado olhava pro céu, tomado de prazer ao sentir minhas amídalas deslizarem na cabeça do picão.
– Ooorsss! Boca quentinha, sem neurose. Mmmm! Chega tô arrepiado, ó.
Quanto mais chupei, mais a tromba cresceu de tamanho e mais eu fui adquirindo experiência. Engasguei diversas vezes, mas cheguei cada vez mais fundo, acostumei a garganta a levar cabeçadas e logo estava dando conta de engolir mais da metade da linguiça do TH sem muito esforço. Mas continuei suando, claro, até porque eram mais de 20cm de calabresa pontuda pulsando na minha goela, não há boqueteiro que não sue.
– Caralho, tu tá engolindo a minha piroca quase toda, moleque! FFFFF! Que isso, irmão!? – até o sem vergonha se exaltou quando percebeu meu feito. – Isso que é garganta profunda, é? SSSSS!
– Uhum! Mmmmm! – tentei falar que sim, mas a boca lotada impossibilitou.
– Aaaarffff! Na moral, que tesão da porra! Será que tu consegue lamber meu saco enquanto mama até o talo? – esse foi o único momento do nosso encontro no campinho em que o Thiago me dominou e tomou as rédeas do boquete.
E só fez isso porque se impressionou e se empolgou com o fato de estar recebendo uma garganta profunda logo na primeira mamada, do contrário ele com certeza não teria me dominado, pelo menos não nesse nosso primeiro encontro. Ele pôs a mão de galalau pipeiro na minha nuca, ganhou escoro, forçou um pouco o cano pra dentro de mim e eu relaxei a goela ao máximo pra poder dar conta de toda a extensão do caralho do meu malvado favorito estacionando por completo dentro da boca.
– SSSSSSS! CARALHO, CAIO! UUUURFFF! – Thiago se arrepiou todo, novamente esticou o corpo e gemeu baixinho enquanto me olhava e apreciava meu show.
Por causa de seus espasmos de prazer, deu pra sentir a vibração da ponta da cabeça da pica queimando no final da garganta, já na altura da faringe, e confesso que cheguei a pensar que o novinho tinha gozado, devido ao excesso de quentura. Uma vez no controle, ele aproveitou por poucos minutos e botou em prática o que aprendeu provavelmente com os pornôs da internet: começou a foder minha boca, mesmo estando sentado no gramado. Delirei quando vi seu corpo levantar de leve só pra me engasgar em caralho preto e cabeçudo.
– OOOORGH! Fortalece, cria, tu representa na mamada! FFFFFF! – ele insistiu por vários segundos e não quis mais parar depois que pegou o tranco, pareceu até que sua cintura afiada havia sido feita pra caber na minha cara.
– Ghrrrrrr! – mais e mais engasgadas minhas, eu babando à beça e ele nem aí pra nada, só queria gargantada na giromba.
– Que isso! SSSS! Nem acredito que tô fodendo tua boca, papo reto! Chupa tudão, vai? Assim, puto! AAARSSS!
Para além da adrenalina de estarmos num local público e à mercê de um possível flagrante, outro detalhe que também me causou um tesão extremo foi o fato de o TH toda hora dar uma levantada com a cabeça pra ver se havia alguém por perto. Apesar da sensação de apreensão constante, nem nesses momentos ele quis tirar o pau da minha boca e eu pude senti-lo latejar cada vez mais fundo na goela, até que meus lábios simplesmente fecharam em torno da base do cacetão grosso e nem eu acreditei que engoli tudo. Não ficou 1cm sequer de fora e consegui lamber o saco do marrento com a ponta da língua.
– AAARGH! Bom demais, Caio! Continua, para não! Para não que assim tu me deixa galudo, viado, sem neurose! FFFFF!
Meu maxilar começou a dar sinais de dormência e isso só aumentou minha dedicação e também o nível de tesão, pois nada mais satisfatório do que ver um caralhudo se matar de prazer enquanto extravasa uma boca. A mandíbula foi cansando, meu nariz afundou de vez na selva de pentelhos do moleque, o queixo estacionou nas bolotas dele e aí o Thiago fez tudo que queria, voltando a me deixar livre pra mamar sem a pressão da mão na minha nuca.
– Caralho…
– Hahahahaha! Tá gostando? – fiquei curioso.
– Pô, moleque, olha pra mim. – ele mostrou o estado de suor do corpo aflito em prazer e depois riu, orgulhoso e satisfeito pelo que estávamos fazendo.
Até o nervosismo inicial passou e se dissolveu em tesão entre nós, muito embora ainda existisse a adrenalina de um flagrante repentino. Vendo o magrinho tão à vontade, de pernas abertas e relaxadão na minha boca, aproveitei o momento e me dediquei também a mamar seu saco enquanto o masturbei. Ou seja, teve mamada, mão amiga, bola saco, cheirada de pentelho e exaustão de boca, tudo no nosso primeiro encontro, isso no canto oculto do campinho da matinha.
– Posso pedir uma coisa?
– Dá o papo.
– Posso cheirar sua meia? – pedi.
– Ué, da outra vez tu não roubou, seu lalau? Agora é só pegar. – o sacana removeu o tênis suado e quentão com o qual jogou futebol mais cedo, em seguida tirou a meia e me deu a chulezada temperada pra farejar. – Papo reto que tu sente tesão nisso, Caio?
– Pra caralho, cê nem imagina. – me entorpeci em testosterona na forma bruta, nem perdi tempo explicando ou fazendo cena.
Só de saber que era o gosto da pica do Thiago na minha boca, o latejar dele na minha garganta, o bafo da pentelhada na minha cara e o cheiro do pezão suado nos meus pulmões, meu dia mudou totalmente de cara. Sem brincadeira, acho que eu poderia ficar ali a tarde toda se o molecão tivesse tempo e disposição pra ser chupado durante horas. Tanto é que fiz questão de cheirar suas meias enquanto voltei a mamá-lo, mas agora chupei só a cabecinha, esfreguei a língua na superfície da glande massuda dele e o deixei novamente todo esticado no chão gramado do campinho de futebol, de caralha envergada pra dentro da minha goela.
– SSSSSS! Segura a onda, viado, senão eu vou te encher de leite. Calma aí, guenta um pouco. Ffffff!
– Tem certeza? Quero te fazer gozar só na mamada.
– Ainda, pô. Eu também quero gozar, mas como… – aí ele olhou pros lados, viu se vinha gente e falou com a maior cara de tarado. – Tá a fim de dar um pulinho ali na matinha, não? Cinco minutinho, só eu e tu. Sem perder a amizade, hehehehe!
– Sério que você tá a fim de…?
– Galudão, meu parceiro. Tô a finzão mesmo, se ligou? Bora? – a vara empenada não parou de dar pinotes enquanto ele falava.
– Cê quer me comer, é, puto? – fiz um charme, não perdi a oportunidade.
– Tá vendo, cria. Vou te pegar bolado, moleque. Qual vai ser, vamo?
– Você quer ou não quer me comer? Hahahahaha! Safado.
– Quero mesmo. Doido pra comer tua bunda, Caio, pega visão. É isso que tu quer escutar de mim? – o pilantra deu com a lapa de pica na minha boca nessa hora. – Vou te machucar, papo reto. Passei esse tempo todo te chamando de minha fêmea e agora tá na hora da gente consumar o matrimônio, tu não acha, não?
Meu cuzinho latejou quando ele disse isso. O pior é que o filho da puta veio pra cima de mim no campo, montou o corpo sobre o meu, deu aquela maldita cheirada no meu cangote que tanto me arrepiava e ainda por cima brincou de roçar o fuzil no meu rabo, me instigando de todas as formas possíveis a ir com ele pra matinha. Matinha era a famosa moita lateral ao campinho de futebol onde estávamos, o problema é que eu não tava limpo e tampouco me planejei pra dar a bunda, apenas me preparei pra mamar. Eu era doido pra dar pro Thiago Henrique? LÓGICO! E justamente por isso que tinha que ser bem feito, não na base do improviso como ele tava querendo.
– Ainda não tô acreditando que você quer mesmo me comer, cara.
– Te dei o papo que ficar só na mamada não é comigo, pô. Quer me dar esse cuzinho não? – ele continuou grunhindo no meu cangote e começou a descer minha calça.
– Quero dar, mas aqui não rola, TH.
– Então, viado, bora cair pra matinha. Doidinho pra te empurrar, seu puto.
– Olha só, eu também tô maluco pra sentar pra você. Mas nem tô limpo, não me preparei e acho melhor não arriscar. A gente tem que marcar pra outro dia, uma outra hora com mais calma. Aí sim eu vou ficar cheirosinho e macio pra você meter. Pode ser?
– Ah, coé. Papo reto que tu vai dar pra trás comigo, Caio? Fortalece a bunda, paizão. Bora.
– Por acaso você ouviu o que eu acabei de explicar? Agora não rola.
Contrariado, ele saiu de cima de mim e voltou pra minha frente, agora de pé e ainda oculto na sombra da parte coberta do campinho.
– Pô, tu é vacilão mesmo, ein? Eu crente que ia comer o primeiro cuzinho hoje.
– Relaxa, nossa hora vai chegar. Por enquanto eu quero te mamar, posso?
– É o que tem pra hoje, né? – o magrinho fez bico, cruzou os braços, mas me deixou à vontade pra voltar a cair de boca no caralho grosso.
Ajoelhado diante do Thiago Henrique e de prontidão entre suas pernas peludas, esse era meu lugar predileto e o meu marrento favorito. Nem lembro quanto tempo nós ficamos fazendo putaria no campo, só sei que mais uma vez voltei a cair de boca, porém foi minha vez de foder minha própria garganta na vareta cabeçuda que o TH chamava de rola. Ele ficou parado, na pontinha dos pés, com as mãos pra trás e atento a qualquer movimento à nossa volta, tentando se concentrar pra não mexer o quadril e acabar fodendo minha cara de novo.
– Hmmmm! Pior que essa boquinha é boa demais, sem neurose. FFFFF!
Usei uma mão pra massagear seu saco e as bolas durante o boquete, usei a outra pra masturbá-lo enquanto o chupei, o garotão começou a gemer no encontro com a minha goela e eu tive apenas o trabalho de ir e vir com a boca na calabresa dele. Os ecos das engasgadas e da sucção se juntaram com os gemidos baixinhos do pivetão e me tiraram de eixo, ao ponto de eu ignorar completamente o cansaço da mandíbula e fazer minha boca de espanador pra engraxar e polir a marreta graúda do TH. Me masturbei, cheirei suas meias, vi seus pés firmarem no chão e os dedos contorcerem, o suor escorreu dele pra mim e o safado teve que se segurar no solo pra não levantar voo quando chegamos no ápice do prazer.
– SSSSSS! AAAARFFFF! CARALHO, CAIO! – as golfadas fartas, quentes e doces de gala fresca dominaram minha boca, tentei dar conta do tanto de leite, mas foi impossível e uma parte caiu no chão, a outra eu comi.
– Hmmm! Bom demais, que delícia! Oorssss! – também gozei na punheta nessa hora.
– Filho da puta, mané! Como é que tu conseguiu engolir minha piroca toda? Uuuurgh! Se foder. Hehehehehe! Fffff!
– Te falei que eu gosto, maluco. Foi difícil, mas dei conta.
– Ainda engoliu meu mingau. Sente nojo não?
– Gosto muito, cê tá é de bobeira. Hahaha! Aliás, não era você que me chamava de fêmea, TH?
Ainda fiquei um tempo acariciando e brincando com a trave do magrinho marrento enquanto a gente se recuperava da gozada. Minha boca com o gosto doce do leite, muita porra ainda retida na garganta e eu pigarreando sem parar, mas orgulhoso e saciado com o que fizemos ali. Espremi o que ficou de gala na tromba do Thiago e passei uns minutos analisando a transformação da piroca grossa e ereta numa jeba meia bomba e flácida. Só que nem molenga a pica dele pareceu menos imensa e megalomaníaca, você acredita? Não sei explicar o que esse moleque tomou, só sei que ele tem 18 anos e já é caralhudo do tipo que faz um monte de pai de família morrer de inveja.
– Pô, tenho que ralar, cria. Valeu aí pela moral. – ele se despediu sem mais nem menos, agiu como se não tivéssemos feito nada de mais.
– Tem certeza, cara? Você tá… Bem?
– Tô mesmo, é que eu tenho que me adiantar. Daqui a pouco a coroa tá me caçando pela rua, se ligou?
– Beleza. Até amanhã, então.
O pivetão guardou a pica, fechou o zíper da calça volumosa, forçou os pezões por cima dos sapatos e se mandou, nem lembrou de pegar a meia suada que me deu pra cheirar e esse acabou se tornando um souvenir, uma recordação da putaria que fizemos no campinho após o futebol. Eu também fui pra casa, me tranquei no quarto e passei o resto da tarde batendo infinitas punhetas, muito motivado pelas lembranças recentes do boquetão que paguei, bem como munido da meia quente que o puto do TH esqueceu comigo. Perdi a conta de quantas vezes gozei no quarto, peguei no sono sem nem tomar banho e só fui acordar de madrugada, com mó bafão de piroca, tão anestesiado que fiquei.
Acho que nem preciso dizer que fiquei muitos dias com todos os acontecimentos sexuais na cabeça, né? Não parei de pensar em tudo que aconteceu e nada me fez mentalizar qualquer outra pessoa a não ser o Thiago Henrique. Lembro que passei um tempo querendo conversar com ele sobre o que fizemos, perguntar se ele gostou e quando iríamos repetir, porém meus desejos e tesões desceram pelo ralo conforme os dias foram passando e nenhum sinal do TH no colégio. Nem nos corredores, tampouco nas quadras, nas aulas de recuperação ou de Educação Física. Comecei a ficar preocupado com a ausência do meu valentão favorito, pensei que alguma coisa poderia ter acontecido com ele e acabei indo perguntar ao meu primo KF durante um intervalo entre aulas.
Versão completa no meu Privacy. twitter @andmarvin_
poxa, fez um textão e no final não rendeu para o principal. no deixando sem entender o que houve com não aparecer do thiago na escola. tem continuação ou não?