Teve um sábado desses que eu marquei de sair com as amigas, geral animou de cair pro pagode, mas desabou uma chuva fodida à noite e acabou que fiquei emburrado em casa, não saí pra lugar nenhum. Ainda bem que tava cheio de cerveja no congelador, porque a graça foi encher a cara sozinho, ouvir um pagodinho na caixa de som e inventar alguma coisa pra comer. O foda é que eu tava com um fogo fodido no meu cu, doido pra cair na pista sábado à noite, mas não saí de dentro de casa. Pensei em socar um consolo no rabo vendo pornô, aproveitei que a chuva parou e foi mais ou menos por volta da meia noite que eu mandei mensagem no aplicativo da farmácia 24h que tem aqui perto de casa. Comprei um pacote de preservativos extralargos e lubrificante anal, voltei pro sofá pra beber e devo ter esperado uns 45min até ouvir o chamado do entregador no portão.
– Já vou! – berrei, ajeitei o shortinho e saí pro quintal.
Eu tava altinho de cerveja e cheio de fogo no cu, então foi inevitável dar aquela manjada esperta no macho que foi fazer a entrega do pedido. Era um molecão moreno numa bicicleta, magrinho, de cavanhaque, o cabelo curto, disfarçado dos lados e com várias pintas descoloridas em loiro. Aparência de 20 anos, no máximo. De boné pra frente na cabeça, camisa da torcida jovem do Flamengo, calça surrada e com uma perna do jeans levantada até o joelho, tipo jogador de futebol tirando foto. Tênis nos pés, fones no ouvido, aliança no dedo e cara de poucos amigos àquela hora da noite.
– Boa noite. – falei e fui ignorado.
O sujeito me olhou, fez bico, deu uma coçada violenta na pica e suspendeu a blusa pra enxugar o rosto suado, um movimento que me mostrou parte das axilas pentelhudas, o tanquinho, as descidinhas pra dentro da calça e uma suculenta trilha de pentelhos abaixo do umbigo. E o que dizer do formato da caceta gordona marcada no jeans, mesmo depois do gostoso ter dado a apertada? Quase babei na frente dele, ainda mais por estar bêbado e de copo na mão.
– Crédito ou débito? – ele estendeu a maquininha pra mim.
– Débito, por favor.
– Já é.
Outra mascada da mão na pica, minha boca cheia de água e o cuzinho dando pinotes de fogo. Todo viado foguento que se preze presta atenção nos detalhes, principalmente quando se trata de macho marrento, cheio de atitude, com pouca paciência e tirado a pitbull de raça. Fiquei na minha, peguei os produtos na sacola que ele me deu, aguardamos o pagamento ser processado e foi nesse momento que reparei que o pedido tava errado.
– Não, não, cancela. Olha só, veio errado. Eles confundiram.
– Qual foi, paizão?
– Se liga, eu pedi camisinha extralarga. Essa aqui que mandaram é comum. Sei nem o que significa comum. – mostrei a embalagem e ele leu. – Uma merda, mas infelizmente você vai ter que voltar com o pedido.
– Né comum, não. Essa serve, pô. – foi aí que ele começou a teimar comigo.
– Como assim serve? Não foi essa que eu pedi, meu amigo, foi outra.
– Tô ligado, mas essa que mandaram é modelo dinâmico, ela se adapta no pau. – o magrinho falou na maior naturalidade. – É a merma camisinha que minha mina comprava pra mim na época que a gente namorava, por isso que eu tô dando o papo.
– Tudo bem, mano, pode ser a que ela comprava, mas pro que eu quero não vai dar certo. Tenho certeza que vai rasgar na hora que eu for usar.
– Rasga não, pai. Tô garantindo, pô. Papo de cria mermo, tu acha que eu ia mentir pra tu?
– Não é questão de mentir, meu chapa. É questão de direito de consumidor. Não foi esse o produto que eu comprei, cê tá entendendo?
– Irmão… – percebi o tom dele ligeiramente exaltado. – Essa camisinha é a que eu usava, parceiro. Se coube em mim e nunca rasgou, não vai ser com qualquer outro maluco que vai rasgar. Vai por mim. Abraça o papo.
O álcool fez efeito na minha corrente sanguínea, me vi instigado pelo entregador na bicicleta e não consegui tirar a imagem da trilha de pentelhos abaixo do umbigo dele da minha mente. Senti o fogo crescer, resolvi provocar e tirar o máximo de casquinhas possíveis daquela situação inesperada no portão de casa, afinal de contas, se o molecão dizia que o caralho dele coube no preservativo sem rasgar, isso só podia significar que ele tava se usando como exemplo de macho que é roludo e que tem total noção disso. Eu quis pagar pra ver, lógico.
– Não quero, não vou ficar com esses produtos. Por gentileza.
– Ah, para de caô, maluco. Qual foi, vou dar viagem perdida? Tá me tirando de otário, tenho cara de palhaço?
– Você que tá perdendo a noção, cara. Por que todo hétero se acha o pirocudo, ein?
– Eu não me acho pirocudo, padrinho. Essa porra de camisinha é a mais elástica que tem, cabe em qualquer pau grosso. Se coube na minha pica, vai caber na tua.
– Isso aí não cabe no meu vibrador, colega, com todo respeito. Cê pode ser o roludo que for, mas meu dildo é maior. Não dá pra argumentar.
– Será mermo? – a terceira apalpada dele na ferramenta e eu delirei.
– Não adianta tentar, amigo. Fora que, olha isso aqui… – tirei o lubrificante da sacola e mostrei. – Pedi gel à base de água e mandaram óleo. Vai escorregar pra caralho quando eu for enfiar o consolo no meu cu. Como é que eu vou ficar de quatro na cama e botar o cuzinho pra trabalhar desse jeito, me diz? Aí no meio disso tudo a camisinha rasga. Duvido. Não quero, não vou ficar.
– Porra, tá de sacanagem?! Dá no mermo, paizão, deixa de onda. Tu tá inventando motivo pra me fazer dar duas viagem, isso sim. Vou nada.
– Você que tá aí tentando me convencer a ficar com esses produtos, mas essa não é a camisinha que eu pedi e nem o lubrificante. Como é que eu vou enfiar meu vibrador no cu assim? Mereço, né? Me poupe, gato. Cê é trabalhador, cê é mó gostoso da porra, mas não tenho como aceitar. – mandei na lata.
O sacana me olhou de baixo a cima, ficou me analisando, riu meio sem graça e eu contabilizei a quarta amassada da mão dele no pacotão pesado de caralho amontoado na calça jeans surrada. Sou muito movido por essa energia oculta e invisível que faz dois homens falarem a mesma linguagem da putaria sem precisar ir direto ao ponto, basta conversar nas entrelinhas masculinas e todo mundo sai ganhando. Lucros.
– Chefia, aqui o papo é reto. Pode ficar com os produtos, tu não vai se arrepender. O vibrador eu não sei, mas um caralho bem lambuzado de óleo é certo que desliza fácil no teu cu sem rasgar a camisinha.
– Ah, cê acha mesmo? – eu quase trinquei de tanto piscar a cuceta.
– Papo reto. Só tu botar com jeitinho que cabe.
– Hmmm, sei não. Não vai dar certo, a camisinha vai rasgar.
– Quer que eu te mostre que não rasga? – ele falou baixo.
– Mostrar? Como?
Aí olhou pros lados, não viu ninguém na rua àquela hora da noite, pegou o pacote de preservativos da minha mão e simplesmente abriu um deles na minha frente. Sem mais nem menos, o entregador marrento desceu o zíper da calça, sacou uma piroca meia bomba e já enrijecida pra fora e se pôs a desenrolar o látex no comprimento da peça como se fosse a coisa mais normal possível. QUEBREI! E quebrei por três razões: a marra dele em querer me provar que a camisinha não ia rasgar; o fato do filho da puta se usar como exemplo de macho caralhudo; por fim, toda a exposição e a adrenalina de estarmos no portão de casa, mas nem assim ele ter se sentido menos tentado a fazer o que fez.
– Caramba, rapaz!
– Não tô falando que cabe, paizão? Cabe, pô, e ó que sou dotado.
– Puta que pariu… – fiquei seco de palavras, mas úmido de baba.
Tive que ver várias e várias vezes pra acreditar que aquilo tava acontecendo. O sujeito casado, eu nem sabia o nome dele, a gente nunca se viu na vida, não tinha qualquer intimidade e ali tava eu manjando o sem vergonha vestir o preservativo na pica. E que pica, tá? O novinho era moreno e a rola era um pouco mais escura, com mó sacão gordo e espalhafatoso pendurado abaixo, os ovões do tamanho de nozes e mega pentelhudos, combinando com a floresta de testosterona que ele mantinha no púbis magro. Foi com essa visão que eu vi o trajeto completo da trilha de pelos que descia do umbigo e que ia dar na pentelhada do cafajeste, combinando com as descidinhas da cintura, o peso exagerado do saco e o tamanho injusto da tromba de elefante.
– Cabe ou não cabe, fala tu? – ele mexeu a cintura e fez a jararaca bater de uma perna na outra com a maior facilidade, graças ao tamanho.
Eu nem consegui responder de primeira, pois fiquei realmente hipnotizado pelo visual daquele taco grosso brilhando no látex do preservativo. Parecia um tubo de papel higiênico, isso flácido, com o prepúcio molenga, grosso, largado, solto e fanfarrão, daqueles que dá vontade de cheirar e de mamar por horas até deixar no ponto de bala. O excesso de pele na saca e também na caceta me fizeram salivar mais que tudo, principalmente quando o moreno botou os dedos nas pelancas do piruzão escuro e o badalou pros lados. Agora imagina duro?
– Cabe ou não cabe, xará? – o flamenguista repetiu a pergunta, cruzou os braços, fez pose de desaforado e continuou me desafiando. – Tu ainda acha que a camisinha rasga?
– Não sei. Meu consolo é duro, seu pau tá mole. Assim não dá pra dizer.
– Não seja por isso. – foi a partir daí que o puto começou a se masturbar deliberadamente na minha frente.
Primeiro ele brincou de ajustar a camisinha conforme foi manuseando a cobra, depois usou a outra mão pra apertar o saco durante a masturbação e não precisou de tanto tempo pra triplicar o tamanho da ferramenta, que já era naturalmente grande por si só em estado flácido. O que eu vi foi o despertar de uma verdadeira bengala, uma legítima terceira perna entre as outras duas do entregador marrento, só que essa era cabeçuda, aparentemente maior de 21cm, tortona pra direita, arqueada pra cima e muito, muito curvada em si mesma. Sabe aquela piroca grossa, veiúda e preta que você olha assim e só consegue imaginar os filetes de babão despencando da boca enquanto a ponta dela lacrimeja sua garganta? Pra mim foi fatal.
– E aí, paizão, rasga ou não rasga?
– Caralho, seu moleque… – deu pra ver a tração do látex no máximo da expansão pra dar conta do talo do pedregulho. – Tem um jeito dejeito?
– Tem um jeito da gente descobrir se vai rasgar ou não.
– Tem mermo?
– Tem. – saí da frente do portão, dei espaço e não falei absolutamente nada.
Ele entendeu o recado e entrou com a bicicleta, meio acanhado no jeito, mas com a verdura pulsando na calça e doida pra ser plantada em terra adubada. Minha intenção era seguir pra sala e começar os trabalhos lá mesmo, mas, assim que fechei o portão, o cafajeste já foi me virando de costas contra o muro, apertou minha cintura e abaixou meu short pra brincar de sarrar na portinha do meu cu. O arraste inicial me arrepiou, fiquei na pontinha dos pés ao ser conduzido e o melhor de tudo foi a ausência de troca de palavras, de nomes ou de qualquer outra coisa além da ponta da vara grossa pedindo passagem nas pregas da minha saída traseira.
– Aqui, tem certeza? Mmmm…
– Uhum. Ffffff…
Pirei por ele ter colocado a estaca entre minhas nádegas e me roçado à beça antes de entrar, pois botou meu cuzinho pra piscar e ao mesmo tempo mostrou um pouco da potência na hora de deslanchar a cintura. O canalha fingiu que tava dentro de mim e forçou o ventre pra simular movimentos de quem tava me carcando antes mesmo de penetrar, me tirando do sério. A brincadeira não durou tanto, até pelo nosso tempo ser curto, então voltei a sentir as pinceladas na portinha, o calor, a ardência e a lubrificação do óleo da farmácia. E prazer, é claro.
– Sssss! Será que rasga, meu padrinho? Heheheheh!
– Só vamo descobrir testando, safado. Hmmm! – mordi a boca e me escorei contra o muro pra recebe-lo em minhas entranhas, lembrando a todo instante que não podia gemer alto porque estávamos no quintal de casa.
– Deixa comigo, vou te mostrar como a camisinha é de qualidade. Aaarsss! – ele deu a estocada, usou as mãos pra abrir minhas nádegas e foi enterrando mais de 20cm de poste meu rego adentro, porém nem o próprio cretino se aguentou quando me sentiu devorar a calabresa com a pressão interna. – UUURFFFF! Caralho, paizão! Que cu é esse, ein!? Porra, apertadinho! FFFFF!
– É a sua piroca que é grande, garoto! AAAINSS! Novo desse jeito e com uma rola desse tamanho, como é que pode? – eu senti a bengala enterrar por completa, a chapuleta empurrou minha última parede e foi nesse instante que o sacão pentelhudo do magrinho abraçou o meu por trás. – OOOINSSS! Tesão de pica grossa, vai se foder!
– UUURSS! Sou novo nada, pô, já sou casado, pai de família.
– E tá aqui comendo meu cu, é? Hmmmm!
– Tudo pra não perder a clientela da farmácia, irmão. Hehehehe! GRRR! Agora vamo ver se essa porra de camisinha rasga ou não rasga, já que tu pediu. – aí acelerou, aproveitou que já conhecia o caminho interno do meu rabo e iniciou o tira e bota que me desmanchou em chamas ardidas e carregadas de tesão calcinante. – OOORFFF! Cuzinho quente da porra! O bom dessa camisinha é que é fininha, dá pra sentir a carne do teu lombo querendo casar com o meu chouriço.
esse conto tem uma versão completa com a participação de mais dois casados que apareceram de surpresa no meio da foda. tá lá no Privacy. agora também tenho um Privacy vip com assinatura mensal. twitter @andmarvin_