Quando meu pai começou construir o que hoje é nossa casa, naquela cidadezinha, ele fez uma espécie de porão, que serviria para nossa família morar enquanto construía a casa propriamente dita; como meu pai trabalhava fora, e sempre era ele mesmo com ajuda de parentes e amigos que construíam, geralmente só nos finais de semana que havia gente naquele lugar. Já estavam com cômodos preparados, já no tijolo, que se fala, alguns lugares com água, sem luz ainda, alguns materiais, como areia, cimento, tijolos, andaimes com tábuas. Tínhamos uma família vizinha, que tinham vários filhos, havia um, mais velho que eu uns 6 anos (descobri dia desses a idade), Evaldo, o nome dele, moreno claro, trabalhava em um restaurante, e sempre gostava de conversar comigo, ficávamos horas conversando, ele começou a me trazer presentes, doces, balas, chicletes, tinha um que era azedinho que eu adorava, além dos