Crossdresser perde a virgindade no cuzinho

Quem leu meu primeiro conto, já percebeu que minha vida sexual ou de masturbação começou com eu usando roupas femininas, sozinho e trancado no meu quarto. Mas e como foi minha primeira experiência sexual ao lado de outra pessoa??? É isso que irei contar agora…

Então, adivinhem com quem eu perdi a virgindade em meu cuzinho?? Se você respondeu que foi sozinho, enfiando algo nele, vc acertou! Minha vida basicamente se resume a descobrir tudo sozinho, até que eu descobri que tinha tesão enfiando algo no meu buraquinho. A primeira coisa que enfiei foi… um desentupidor de pia! É isso mesmo. Claro que não estou falando da parte larga que desentope, e sim o cabo emborrachado que tinha nele, que era da grossura de um dedo médio humano. A partir daí, eu comecei a enfiar coisas diferentes, velas, bola de ping-pong, desodorante…

Chegou aquela hora de perguntar: “Bom, depois de tanto prazer de forma solitária, tá na hora de encontrar algum cara pra me comer e ter minha primeira vez com outro homem”. Aí começa uma interminável jornada de busca pelo cara certo na Internet. No início, eu não tive coragem de assumir que era crossdresser, então foi eu como homem normal mesmo.

A primeira vez que saí com um homem aconteceu quando estava conversando com um cara sobre música no chat, aí ele me fez a seguinte pergunta: “Quer dormir comigo?”. Assim, de forma inesperada. Conversávamos sobre Madonna, Evanescence e outros artistas que bombavam na época, e de repente veio essa pergunta que me deixou curioso pra caramba. Eu aceitei e logo já estava indo até o apartamento dele, em Florianópolis. Uma mistura de ansiedade e medo, por tudo que envolvia a situação: alguém descobrir que sou gay, dele ser agressivo, dele me roubar, dele não gostar de mim, e por aí vai… mas senti confiança nele e entrei em seu apartamento. Quando fomos para a cama, acabei vendo um enorme pinto pronto para me comer. Foi o pênis mais grosso que conheci pessoalmente até hoje, de forma que não entrou em meu cuzinho. Perguntei a ele se ele tinha alguma peça feminina no apê dele, para ver se eu conseguia abrir mais meu cuzinho e me sentir mais fêmea, mas ele não tinha nada. Aí chegou a hora de dormir e ele roncava tanto que acabei dormindo no quarto de hóspedes. Nunca mais o vi, mas hoje eu sei que o pinto entraria mim, pois estou mais solta e experiente.

O segundo cara que fiz sexo, descobri que ele detestava homens afeminados, que ele chamava de “florzinhas”. Sabendo disso e para não estragar a noite, evitei dizer que curtia me vestir de menina, fui um cara normal o tempo todo até que ele me pediu em namoro na mesma noite. Até hoje não sei se ele estava brincando ou falando sério. Perdi o contato dele no MSN e nunca mais nos falamos.

Conheci mais uns três caras e para um deles eu confessei que curtia me vestir de menina. Ele não gostou, mas me indicou um amigo que curtia e aí o que aconteceu foi um capítulo a parte…

Conheci o Ricardo e logo na primeira noite levei um vestido que “roubei” de minha irmã, bem como meia-calça preta. Acabei tendo a minha melhor transa até então, de forma que pela primeira vez gemi como mulherzinha para outra pessoa. Na segunda noite, eu usei uma calça preta da irmã dele que coube muito bem em mim, e acabei dormindo com a calça ao lado dele. Só que aí eu cometi um erro e ele também. O meu erro foi achá-lo feio demais para mim, eu era mais exigente na época do que sou hoje. Acabei confessando isso a ele, e ele surtou. Ele se vingou de mim ligando para minha casa e contando tudo para minha família, que eu era gay e gostava de me vestir de mulher. E assim o que era a melhor transa acabou virando o pior cara que conheci. Eu neguei tudo para a família, falei que ele era um doido, que eu não conhecia ele… e o assunto morreu.

Traumatizado com o ocorrido, não quis mais marcar encontros com ninguém, mas pelo menos aprendi que o melhor prazer que posso sentir era fazer sexo vestido de mulher, sendo passivinho, fêmea. Comecei a apenas fazer sexo virtual na webcam, para brasileiros e estrangeiros, até porque eu conseguia me virar no inglês. Conversei com diversos homens de diversos países, principalmente Turquia, Egito, India…. esses países sofrem com restrições sexuais, barreiras, e os caras recorriam à Internet para descarregar o tesão. E eu também precisava aliviar meu tesão, até pq não queria marcar encontro. Tudo que eu queria era que a família não descobrisse nada, então era tudo trancado no quarto. Até que certa noite eu cometi um erro (OUTRO!). Enquanto eu conversava com um cara de São Paulo, a minha mãe escutou a conversa e bateu na porta de forma desesperada. Mesmo eu estando com a TV ligada, ela escutou. Eu estava toda montada de mulher e tive que me desmontar rapidamente para atender à ânsia de minha mãe. Assim que abri a porta, ela perguntou: “COM QUEM TU ESTAVA CONVERSANDO???”. Aí a primeira coisa que me veio na cabeça foi responder que estava conversando com alguém sobre o seriado Chaves (risos).

Não sei se minha resposta convenceu a minha mãe e não sei se ela escutou minhas conversas íntimas, mas veio um novo trauma. Eu já não queria mais marcar encontros reais e passei a não querer mais conversar com ninguém na Internet também. A questão aqui é que não me sentia mais à vontade pra nada. Eu já nasci com o “problema” de ser homem que gosta de se vestir de mulher, e agora tinha o problema de não me sentir à vontade saindo pra encontros e nem mesmo para conversar dentro de meu quarto, até porque a mãe escutava tudo. Brochei. Eu vivia em uma prisão. Eu era dependente de minha mãe, pois não tinha emprego e ficava o dia todo em casa. Então eu resolvi me dedicar a conseguir um emprego que pagasse bem a ponto de eu poder morar sozinho, pagando meu próprio aluguel. Eu mandava currículos para muitas empresas, boa parte não respondia e as que respondiam diziam “não”. Aí pensei: “vou ter que fazer um concurso público, pois depende só de mim e não de entrevistas e nem de currículos… basta eu estudar e passar no concurso”. Claro que isso não iria acontecer de um dia para o outro. Primeiramente, iniciei um curso superior em uma universidade, me dediquei a ele, me formei e fiz alguns concursos. Fui bem em quase todos os concursos, até que fui nomeado em outro estado.

E aqui estou, morando sozinho em outro estado, pagando meu aluguel, me vestindo de mulher, marcando encontros (reais e virtuais) e sigo na busca do meu primeiro namorado 🙂

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