Às cinco horas da tarde num dia de terça-feira, eu estava no lado de fora do consultório médico, de um novo doutor que havia chegado à cidade há pouco tempo, e que me informaram que ele era ótimo. Nunca o havia visto então imaginava que seria um velho rabugento com a cara cheia de rugas. Eu tinha vinte e três anos de idade, e fui para o consultório depois de sair da academia. Eu estava vestido com uma camisa cinza sem estampa, e calça jeans azul escura. Meu cabelo acastanhado ainda estava molhado do banho na academia. Naquele momento, eu estava ali, sentado na cadeira de couro esperando chegar a minha vez de ser atendido, já que eu era o último. A recepcionista, que estava sentada do outro lado do balcão no canto oposto a mim na sala, estava com os olhos pregados numa revista, a qual não vi o nome. Quando por fim a porta do consultório se abriu, e saiu uma mulher de meia idade