Marcelo, o segurança do supermercado

Olá, sou o Luan e o relato que contarei hoje aconteceu em 2021. Falando um pouco sobre mim, sou baiano, tenho 30 anos, meço 1,75, peso 84KG, sou pardo, cabelo cortado baixo do lado e atualmente mais alto em cima, sou forte, gosto de praticar exercícios, olhos e cabelos escuros. Estou dando esses detalhes para que vocês que estão lendo possam tentar criar uma imagem de meu “personagem”. Informo que por questão de preservação dos envolvidos todos os nomes que usarei aqui serão fictícios. Essa história aconteceu em um período de pandemia, mas evitei relembrar muitas dessas partes no meu relato.

Há um pouco mais de um ano atrás, mais ou menos em maio de 2021, um dia qualquer, sem significado algum eu estava indo para o supermercado daqui na cidade fazer algumas compras básicas, coisas de rotina. Por haver questões de cuidados e saúde o uso de máscara ainda era obrigatório, as filas ainda eram com afastamento entre uma pessoa e outra, vivíamos toda aquela fase caótica da pandemia.

Me recordo de estar na seção de produtos de limpeza naquele dia, era noite, havia ido ao supermercado após sair do trabalho, era bem comum na minha rotina passar lá algumas vezes na semana.

Eu sou muito “desligado” no mercado, todos falam isso, minha mãe principalmente. Pego o carrinho e fico passeando de um lado para o outro pensando no que irei pegar e o que está faltando em casa.

Enfim, naquela seção eu refletia sei lá sobre o que, talvez em qual aroma de desinfetante pegar, mas não pude concluir meu pensamento porque quando olhei para o lado, sentido saída do mercado, no meio da seção havia um segurança da própria empresa, pelo fardamento.

Ele me olhava, eu sentia isso, mas era meio que discretamente. Por estar de máscara, não conseguir ver seu rosto, mas ele era fisicamente forte, com estatura média/alta, pardo com cabelo de corte estilo militar, porém ondulado em cima, algo entre um ruivo ou castanho, cobre escuro, não sei bem descrever.

Confesso que achei estranho o olhar, que não demorou tanto e ele desviou quando o encarei, continuei visitando outras prateleiras buscando alguns tipos de produtos em outros departamentos e novamente me via sendo conflitado pelo olhar do outro, afinal qual era o problema? Me questionava.

Nunca havia reparado nos seguranças daquele mercado, não sabia se era velho, novo, nada, mas me sentia constrangido com a sensação de estar sendo seguido ou vigiado por ele.

Peguei tudo que deveria ter pego naquele dia, fui para fila, paguei, peguei minhas sacolas e fui em direção a saída para o estacionamento. Ele estava ali, bem na passagem dela e eu apenas o olhei de canto e segui meu caminho, o mesmo não me disse nada, então por um momento pensei que tive só um momento de “mania de perseguição” da minha parte.

Durante dias, semanas, acabei tendo essa mesma experiência, como costumava ir em um horário padrão, que era geralmente após sair do trabalho, provavelmente aquele era o turno dele, porque sempre nos “encontrávamos”. O que no começo eu pensava ser mania de perseguição, com o passar dos dias, dos atos se repetindo tive certeza de que ele me observava, era notável, pelo menos pra mim, mas nunca nos falávamos, apenas me olhava, eu passeava pelas seções e minutos depois ele também passava pela mesma.

Era uma sexta-feira, lembro exatamente da data, 25 de junho, a recordação é porque foi um dia de muito estresse pra mim. Comentei em um relato anterior que tenho algumas lojas de produtos naturais aqui onde vivo, além de um restaurante. Meu fornecedor errou meu pedido e trouxe produtos errados e os que estavam certos vieram em quantidades baixas, como estava precisando dos mesmos para atender demandas de clientes, o erro dele acabou me prejudicando. Sou compreensível, errar é humano, mas não gosto de faltar com minha palavra e o fato de deixar alguns parceiros na mão me deixou chateado, fiquei estressado por ter passado o dia buscando métodos para contornar essa situação, o que no momento foi impossível. Então, fui no mercado naquele dia, iria receber a visita de alguns amigos no sábado então fui em busca de alguns materiais para preparar alguns pratos.

Lá, mais uma vez a situação se repetia e mais do que nas vezes anteriores, eu estava muito mais incomodado com aquilo. Passei pela seção de frios e um pouco mais distante estava ele, foi quando tomei a atitude de tirar satisfação do porque ele me olhava, me seguia daquela forma. Deixei meu carrinho de compras onde estava e fui reto, direto em direção ao segurança. – Qual foi? Por que você fica me seguindo toda vez que venho aqui. Tenho cara de ladrão? Tá achando que vou roubar alguma coisa aqui? – Reclamei. Eu estava mesmo irritado, não com aquela situação, mas com o que aconteceu no dia, apenas usei a raiva daquilo para descontar em outra. Também não falei alto, não chamei à atenção, não sou esse tipo de pessoa.

– Boa noite, senhor, não entendi. – Ele me respondeu, me olhando nos olhos. Tão próximos como estávamos naquela hora eu percebi que ele era um pouco maior que eu, mas tínhamos porte físico parecidos, aparentemente, mas nem eu entendi porque havia reparado nisso.

– Cara, acho que deve ter mais ou menos um mês que eu percebo que você me segue ou me observa aqui, eu só quero entender o motivo. – Falei. – É meu trabalho, meu jovem, não se sinta especial, ando o mercado inteiro, observando todos os clientes, buscando alguma atitude suspeita, ladrão hoje em dia não tem padrões estabelecidos. – Retrucou.

Naquele instante meu semblante foi pro chão. Passei vergonha? Foi o que pensei. Eu não sabia nem o que falar, será que eu é quem estava observando-o e entendendo o contrário? Refleti.

– Mas assim, eu já observei você algumas vezes mesmo, não porque te achei com atitude suspeita, mas porque estava pensando se você é o dono do “Na Brasa”, o restaurante. Com a máscara e os óculos não dava pra reconhecer, mas falando assim de perto, vi que é você mesmo. – Comentou. – Sempre levo meus pais pra almoçarem lá, a comida é ótima. – Concluiu.

Que rumo é esse que aquilo estava tomando? Fiquei estático, não sabia o que falar, passei alguns segundos em silêncio até que o quebrei. – É… sou eu sim! Mas por que queria ter essa certeza? Era só parar e perguntar. – Falei. – Não é ético abordar clientes da loja para tratar de assuntos pessoais e eu nem deveria estar parado aqui conversando com você agora, eu posso te explicar tudo, você se importa de salvar meu número e me chamar de o WhatsApp? – Pediu.

– Tudo bem… – Respondi um pouco desnorteado do que estava acontecendo.

Ele ia falando o número telefônico e eu pausadamente fui anotando. – Qual seu nome? – Questionei. – Marcelo. – Respondeu. – Pronto, tá salvo, já até te mandei um “oi” aí, é só salvar e falar o que quer, beleza? – Comentei. – Suave demais, cara! Assim que eu der uma liberada no tempo eu te respondo e chegando em casa te dou um salve, desculpe pelo incômodo. – Concluiu.

E só, ele dizia isso se afastando, caminhando pelo mercado enquanto eu ainda estava ali, parado, tentando organizar aquela situação em minha mente. Voltei até onde deixei o carrinho de compras, finalizei as mesmas em direção ao caixa, paguei e fui embora.

No caminho para casa, que não era tão longo, enquanto dirigia ia lembrando do jeito dele falar, se impor, da presença, perfume e também um misto de curiosidade sobre como era seu rosto.

Chegando em minha residência, coloquei o carro na garagem descarreguei as compras, higienizei com álcool, algo que ficou até hoje enraizado em mim devido a pandemia e fui tomar banho logo após. Alguns minutos haviam passado, naquela hora eu já estava deitado no sofá da sala assistindo uma série qualquer, quando por volta de umas 23:00 meu celular notificava uma mensagem recebida. Era ele, informando que havia salvo meu contato,

quando abri a mensagem a primeira coisa que fui prontamente verificar era a foto que naquele momento mostrava, talvez ele tivesse aquela opção de somente ser visível aos contatos.

Finalmente eu pude vê-lo sem máscara, um homem com a barba ruiva como seus cabelos, um belo sorrisão e um par de óculos aparentemente de grau, com armação preta, muito bonito, lindíssimo, eu não esperava todo aquele rosto por detrás daquela simples máscara de tecido preto que usava.

Iniciamos um papo com aquele começo básico que se inicia uma conversa e daí ela foi seguindo, até que junto com a legenda “cheguei a pouco tempo, nem tomei banho ainda, quis pegar um café antes” vinha acompanhada de uma foto onde ele segurava uma xícara a frente de seu corpo, na altura da coxa e a foto pegava da cintura ao joelho, suas pernas estavam cruzadas, ele usava uma calça jeans e a observação da foto estava no volume que se fazia entre suas pernas, algo grande, comprido parecia estar apontando para o lado esquerdo, indo até a altura do bolso. Eu me arrepiei na hora, mas não sabia o que falar naquele momento, na realidade apenas me questionei se a foto havia sido proposital ou não, mas que tinha me deixado louco, isso com certeza.

“Café esse horário é perigoso, hein? Tira o sono…” foi o que respondi.

Continuamos o assunto até que chegamos no porquê de ele querer meu contato, em um áudio de mais ou menos uns três minutos ele me perguntou se haveria possibilidade do irmão mais novo dele que tinha 18 anos, trabalhar comigo. Explicou que o jovem tinha recentemente concluído um curso de cozinha no SENAC, além de ter um talento natural para isso e que estava buscando trabalhando, mas sem sucesso por ser novo demais e inexperiente.

Então, por frequentar meu restaurante e apreciar a qualidade dos pratos, atendimento, ambiente e organização, ele buscou um meio de ter contato comigo para ver a possibilidade dessa chance. Também se desculpou por parecer estar me perseguindo, mas não sabia como tentar um assunto comigo e como o restaurante estava fechado ao público devido a decreto municipal por causa da pandemia, não tinha como ir pessoalmente naquele período.

Na hora eu não sabia se ele gostava tanto do restaurante ou se só estava sendo educado para garantir a oportunidade para o irmão, mas pouco importou, eu realmente estava com uma demanda muito maior de delivery e talvez poderia ser uma boa contratação. Respondi em áudio explicando alguns pontos, pedi o currículo do irmão por e-mail e combinei dele ir lá na quarta-feira, 30 de junho.

Passei meu e-mail, ele agradeceu a oportunidade, falou que iria orientar o irmão e se despediu naquela noite, porque já estava um pouco tarde.

No sábado ele manteve o contato, falando sobre o clima, que estava bem quente pra época do ano, perguntou sobre o que eu costumava fazer no fim de semana, coisas banais. Informou que já havia passado todas as informações pro irmão, que em breve ele mandaria o currículo pra mim.

No domingo o contato veio pela tarde, era um “Domingou de praia aqui, brother, como está por aí?” que fazia a legenda de uma foto onde novamente ele tirava somente das pernas, porém dessa vez ele estava com um copo de cerveja em cima do tecido de uma sunga box vermelha, na altura da coxa, mais uma vez sendo marcada por um volume de encher os olhos, os cordões da sunga até faziam ondulações em cima.

“Gosta?” foi o que ele escreveu logo após enviar a foto. “De cerveja?” respondi. “Também…” ele me enviou. Nesse momento eu mandei alguns pontos de interrogação seguido de um “não entendi”.

A resposta dele foi a mais direta possível, o que veio a seguir não era mais uma foto e sim um curto vídeo dele segurando de mão cheia todo aquele volume por cima da sunga e dando leves movidas, pelos trajes. “Gosta?” repetiu a pergunta como mais uma legenda do vídeo.

Eu dei replay naquilo tantas vezes que perdi as contas, eram apenas três ou quatro segundos, mas eu fiquei com muito tesão.

Enfim, após alguns minutos enviei minha resposta, uma confirmação de que eu gostava do que ele estava a me oferecer, ficamos trocando alguns papos sobre o assunto, até ele chegar naquele momento onde fala sobre ser hetero, mas que curtia receber uma mamada, comer um cu no sigilo, essas coisas. Claro que o corrigi sobre a sexualidade, debatemos de forma bem saudável, não estava ali pra militar em cima dele, mas confesso que me incomoda quando um cara tá afim de uma putaria com outro e se nomeia hetero para sentir-se o macho alfa ou tentar amenizar o fato de que gosta de algo com outro homem.

Voltando ao assunto, o papo fluía, trocávamos mensagens bem excitantes, ele mandava vídeos, fotos, sem nunca mostrar o pau diretamente, sempre volume, assumo que isso me excitava demais.

“Cara, tá livre hoje à noite?” – Ele mandava na mensagem seguinte. “Sim, estou, não costumo sair no domingo à noite.” – Escrevi em resposta. “Se ligue, eu vou estar só em casa essa noite, meus pais vão estar na igreja, meu irmão provavelmente vai sair com amigos e minha irmã não estará também, cola lá?” – Escreveu.

Por um instante aquilo me preocupou, nunca gostei da ter algum tipo de envolvimento na casa de terceiros, tipo, ou íamos a um motel ou sempre convido para minha casa após uma apresentação, um contato maior, claro, mas eu estava excitado, com tesão, querendo ver mais daquela pica, então após alguns segundos sem enviar uma mensagem, respondi “tudo bem, se acha seguro, tranquilo”. – Enviei.

O restante da conversa foi sobre como nos encontraríamos, ele avisou que já estava indo pra casa e que por volta das 19:30 poderia vir me buscar, naquele instante eu pensei em oferecer a minha casa para ficarmos, mas também achei legal o fato dele confiar e querer que fôssemos a dele.

As horas passaram, era noite e próximo do horário combinado, ele sabia onde me encontrar, eu estava em casa, havia passado o endereço e por se tratar de uma cidade não muito ampla, não havia como errar com as referências que dei.

“Acho que estou aqui na frente, se não errei a casa…” – Me mandava via WhatsApp.

Nem mesmo respondi, fui diretamente até a porta da minha casa e lá eu encontrei parado um Eco Sport branco, acho que do ano de 2014, pelo modelo, não via o motorista devido ao vidro com película escura até que a janela foi descendo e revelando o mesmo: era ele.

Com um belo sorriso me cumprimentava com palavras e fazia o convite para que eu pudesse entrar no carro.

Costumo passar todos os meus dias vestido de forma formal devido ao meu trabalho, então sempre que podia ficar à vontade, fazia, vestia roupas leves, simples, eu amo uma boa bermuda moletom, camiseta, havaianas, sempre regado a um bom perfume e era dessa forma que estava naquela noite, com um conjunto de roupas pretas, chinelo branco e meu fiel e básico perfume Egeo, sim eu amo essa fragrância.

Não estava tão claro dentro do carro, mas era visível que ele estava com uma camisa de manga azul escuro, bermuda jeans em um tom mais claro de azul e perfeitamente perfumado, nossos perfumes até causavam um conflito naquele carro fechado, foi quando eu o pedi para abrir a janela.

– Então, Marcelo… o que fazemos e pra onde vamos? – Perguntei. – Vamos pra minha casa, mas você já pode ir se enturmando com esse aqui. – Ele dizia enquanto massageava o volume já rígido por baixo da bermuda. – Dá uma pegada aqui, sente… – Pediu.

Homens diretos me enlouquece, não esbocei reação alguma. Timidamente repousei minha mão esquerda sobre sua coxa, então o mesmo fez o favor de pegá-la e levar até o próprio pau, pressionando minha mão contra seu volume. Ele suspirou com o gesto, sorrindo em seguida. – Dá pra brincar? – Perguntou. – Demais… – Respondi.

Já existia uma tensão sexual no ar, eu já estava duro com aquele pouco divertimento que iniciamos ali. Ele deu partida no carro e pegamos a estrada, fui retirando minha mão de seu pau quando o mesmo a puxou de volta e a apertou moderadamente no local. – Para não, pode continuar, eu dirijo e você vai passando a marcha. – Dizia sorridente.

Eu dava apertos, esfregava, podia sentir que era um bom volume, grande, grosso, ele suspirava a cada leve pressão que eu fazia.

– É arriscado, você está dirigindo, pode se distrair. – Comentei. – Que nada, tô de boa. – Respondeu.

– Olha, vou confessar uma parada aqui pra ti. – Disse repentinamente. – Vou parecer escroto, mas quando falei com você sobre meu irmão e o rolê da vaga, eu já tava na maldade pra comer você, mas eu não tinha como chegar junto, pedir contato do nada, eu não ia imaginar nunca que você curtia, é fechadão, na sua, eu fui na louca mesmo.

Eu tô te falando isso porque também não queria que rolasse algo e depois eu pedisse essa oportunidade pro Thiago, ia parecer que rolou por interesse.

Mas eu fui otário porque usei a necessidade do moleque pra garantir seu número, foi mal. – Confessou.

Nesse momento eu tirei a mão que repousava sobre o volume dele, porque era um assunto que não fazia sentido com o momento. – Tá tudo bem, cara, muita gente me fala que eu não pareço, depois que descobre sobre mim. Eu não saio falando que sou gay, mas também não nego se perguntarem. Entendo você e pode deixar que vou avaliar seu irmão independente do que rolar, até porque se for trabalhar comigo eu preciso que seja um profissional ideal.

Então, no final ele estava afim de mim? Eu fiquei muito animado com isso, sou realmente difícil de perceber que alguém quer algo comigo, se não vir diretamente e falar, vou demorar bastante pra entender alguns sinais.

Naquele tempo em que conversávamos, acabei descobrindo a idade dele, tinha 26 anos. Não demorou dez minutos até que estávamos em sua casa. Parado em frente a uma bela casa, ele abria o portão da garagem com o controle que estava dentro do carro e deixava o veículo do lado de dentro, descia do veículo e me convidava a fazer o mesmo. Obedeci, fechamos as portas do mesmo e o segui pelo caminho que fazia.

Fomos adentrando ao imóvel e eu discretamente observava o quanto era lindo, organizado, aconchegante, parecia mesmo estar vazio, havia silêncio e o único som presente era o de nossa curta conversa. – Vamos subir, meu quarto é lá em cima. – Dizia enquanto caminhava subindo escadas que ficavam antes do início de um corredor na sala.

Eu não dizia nada, apenas seguia a orientação e o acompanhava. No andar superior haviam o quarto dele e mais uns três cômodos, não era uma casa extremamente grande, mas muito bem estruturada, muito bem projetada.

A primeira porta era a dele, então a abriu, ascendeu a luz e me convidou para adentrar ao quarto, fechando a porta em seguida. Logo ao fechar a porta ele já caminhava em direção ao meio do quarto, enquanto eu observava quão era organizado, não tinha como não prestar atenção, ele tinha prateleiras de livros, itens colecionáveis, entre outras coisas. Próximo da cama o mesmo tirava a camisa ainda de costas pra mim e a jogava em cima da cama. Que costas, ombros largos, braços fortes ele tinha, quando virou de frente pra mim pude ver seu peitoral que parecia ser bastante peludo, mas naquele dia estava bem aparado e seu abdômen definido, que gostoso. Ele estava ali somente de bermuda com um baita volume formado e sinalizando com a mão para que eu me aproximasse ao mesmo tempo em que caminhava em minha direção.

Não tive reação, foi em questão de segundos e eu já estava com meu corpo colado ao dele, com ele segurando firme minhas costas chocando nossos corpos um contra o outro, enquanto com a outra mão ele pegava em meu queixo, segurando com o polegar e indicador, roubando um beijo inesperado. Ele invadia minha boca a medida em que nossos lábios se cruzavam, nossas línguas se tocavam e eu podia sentir seu hálito fresco no meio daqueles beijos intensos, fervorosos, ele soltava meu queixo e agora sua mão estava em minha nuca, subindo pelos meus cabelos e os prendendo com força. Que beijo gostoso, eu estava arrepiado, ofegante, excitado, enlouquecido.

Ficamos ali por alguns minutos com nossos corpos esfregando um no outro, eu podia sentir seus braços, seu peitoral áspero com os pelos baixos, que delícia, que tesão.

A mão dele soltava meu curto cabelo e descia até meu ombro pressionando levemente para baixo, eu entendia o que ele queria. Apoiando minhas mãos em seu corpo eu lentamente ia descendo, mordendo carinhosamente seu queixo barbudo, enquanto beijava e passava a língua pelo peito, escorregava até o abdômen, quando finalmente estava ali ajoelhado em sua frente e com as mãos na lateral daquela bermuda jeans, eu olhava pra cima e dava de cara pro seu olhar e sua face que movia em aprovação a medida em que eu ia abrindo o botão de sua veste e descia seu zíper, estava com tanto tesão que até me dava ansiedade em tirar aquela bermuda o mais rápido possível, não demorei, logo estava puxando-a para baixo e desvendando aquele volume que preenchia o pano por baixo daquela boxer preta.

Que delicia, encostei meus lábios nele e dei uma pequena mordida por cima do pano arrancando um pequeno suspiro do outro, naquele instante ele fixou uma das mãos em meus cabelos prendendo-os com firmeza e com a outra livre o mesmo colocou seu membro pra fora, eu nem sequer tinha visão direito porque o próximo passo foi senti-lo sendo batido contra minha face. Ali com o rosto inclinado para o lado eu levava golpes daquele pau robusto que babava toda minha bochecha e agora estava sendo guiado para meus lábios. Ele tinha todo controle do meu rosto e abusava disso, agora eu encarava aquele pau grosso, de cabeça rosada, com um bom comprimento, visivelmente algo entre 18 ou 19 centímetros.

Aos poucos meus lábios iam se separando, era seu pau abrindo passagem para preencher minha boca, apertava-o com leves mordidas a medida em que o engolia, era bem espesso.

O outro não queria perder tempo, eu também não, ele já começava a foder minha boca sem soltar meus cabelos, com minhas mãos em sua cintura eu conseguia apoio enquanto estava ajoelhado sobre o chão, por diversas vezes ele tentava me forçar a engolir todo seu pau, eu me esforçava e ele delirava com aquilo. – Isso, porra… caralho… engole meu pau todinho vai, engole. – Era o que dizia enquanto agredia minha garganta com seu membro.

Estava ofegante, buscando ar, então as vezes movia meu rosto para trás e tirava o membro dele da minha boca, respirando profundamente.

Aquilo foi tão intenso, gostoso, ficamos um tempo curtindo o tesão, sem sequer trocar uma palavra, eu media o comprimento do seu pau com minha língua, passando da cabeça aos testículos, voltando e o abocanhando novamente, tentando engolir até onde eu podia, tocando a ponta do meu nariz em sua virilha depilada, ele enlouquecia e eu tinha certeza disso quando sentia a firmeza com a qual ele se agarrava aos meus cabelos. Ele não aguentou por muito mais tempo, logo deu alguns passos para trás bastante ofegante, eu apoiei minhas mãos sobre o meu joelho e comecei a massagear meu volume por cima das vestes, estava louco de tão excitado e ainda completamente vestido.

Ele ia em direção a cama com a bermuda na altura das coxas e um belo mastro que não baixava, pelo contrário pulsava e balançava com vontade. – Fica de quatro aqui. – Ele pedia batendo a mão em sua própria cama.

Era uma cama box de solteiro, um pouco alta. Eu lentamente me levantei e fui em direção a mesma, tudo acontecia muito rápido, com muita adrenalina, subi vestido, apenas com pés descalços, fiquei na lateral da cama com os pés pro lado de fora dela e o segurança não mediu esforços para puxar meu short e cueca juntos, deixando ali na altura do joelho, segurando em minha cintura, me puxando um pouco para atrás e já se posicionando ali. Eu podia ouvir o som da embalagem do preservativo sendo rasgada e de sua movimentação enquanto colocava o preservativo, até que repentinamente senti o toque gelado de seus dois dedos lambuzando a minha entrada, provavelmente ele havia passado algum gel.

Posicionado, lubrificado, agora iria sentir aquele pau grosso entregar. Ele forçava entrada com calma, segurando com vontade pela minha cintura, toda vez que por instinto movia meu quadril pra frente pela dor, ele me prendia e puxava de volta. – Foge não, que eu vou comer esse cu hoje… – Dizia com uma voz rouca.

Foi uma das poucas palavras que foram ditas naquele momento, mas suficiente para me dar muito tesão. Aos poucos sentia aquela pica me invadir, ocupar um espaço dentro de mim, eu gemia, recebia tapas nas nádegas e finalmente aquele pau estava completamente enfiado no meu cuzinho. Mal havia entrado e ele já começou a meter com vontade, agilidade, tentei fechar minhas pernas, unindo os joelhos para aguentar a dor enquanto me apoiava no colchão e nas mãos tinha os lençóis sendo apertado, que dor, mas que tesão, entre gemidos e pequenos gritos eu pedia para ele ir devagar e o mesmo até atendia ao pedido, mas nunca por muito tempo, logo ele voltava com as fortes socadas que balançavam meu corpo sobre cama.

Ele prendia a mão na parte de trás da minha camiseta como se fosse uma sela e enquanto metia me puxava para trás. Não tenho noção de quanto tempo ficamos assim, até que tive a sensação de ter ouvido um barulho na porta e olhei em direção a mesma assustado. Coloquei a mão para trás tentando pará-lo o que foi impossível, ele estava insaciável. – O que foi, porra? – Questionou sem parar de meter. – Eu acho que tem alguém em sua casa, ouvi um barulho, acho que da porta. – Respondi entre pequenos gemidos, olhando para o lado.

Eu o encarava e ele também estava com o olhar direcionado a entrada do quarto, sem citar nada ele saiu de trás de mim e foi em direção a porta, abriu, olhou pro lado de fora, fechando novamente e travando. – Estava aberta? – Questionei, me levantando da cama. – Estava, mas fica de boa, não tem ninguém aqui. Eu precisarei buscar meus pais já, já, minha irmã tá na casa do noivo e meu irmão tá com amigos em algum bar por aí. – Respondeu.

Ele estava completamente excitado, eu totalmente assustado, mas o que estávamos fazendo ia continuar, ele queria, no fundo eu também. – Acabamos ainda não, deita na ponta aí que vou continuar comendo esse cuzinho. – Dizia apontando para a quina da box.

A essa altura eu já estava vestido, até porque não havia tirado a roupa por completo, me movi até o local sugerido e deitei com metade do meu corpo sobre a cama, pés no chão e mãos abertas sobre a mesma, ele novamente posicionava-se atrás de mim e descia minhas vestes com rapidez, deixando apenas minha bunda descoberta. Era tão gostoso, intenso, mesmo sendo tão bruto, parece aquela foda adolescente que acontecia de forma rápida e sem formalidades porque alguém podia chegar, algo assim.

Com meu corpo ao seu uso ele apenas entrou de uma só vez em meu cuzinho, arrancando um gemido de dor que foi involuntário, mas abafei naquele colchão, ele já metia com rapidez e meu corpo era esfregado na ponta daquela cama que estava com um forro cinza, era uma posição desconfortável por estarmos quase vestidos, ele percebeu isso e foi me puxando para trás até que eu ficasse fora da cama, de pé. Ele não tirava o pau do meu cuzinho, era insano o quanto ele estava com desejo de me foder e aquilo me excitava ainda mais.

Estávamos de pé, era assim que ele me comia e parecia gostar de manter daquela forma, com as mãos em minha cintura ele dava fortes socadas que me faziam gemer de dor e prazer, com uma das mãos ele passou por baixo da minha camiseta, alisando meu abdômen, subindo até meu peito e apertando-o, repetindo o mesmo gesto com a segunda mão, eu estava delirando com aqueles toques, meu corpo parecia derreter naqueles braços, ele passava o queixo em meu pescoço, dava alguns beijos dali até minha orelha onde sussurrava as mais deliciosas e excitantes obscenidades. – Se você quiser ser minha putinha eu te dou pica todo dia, tá? – Dizia. – Pisca o cuzinho na pica do seu macho, safado. – Pedia. – Gostoso, vagabundo, eu quero ver você gozando com meu pau todo enfiado em você. – Finalizava.

Entre gemidos, falas ofegantes e ações, ele me dominava. Com uma das mãos que estavam em meu peito ele descia até meu volume e o apertava firme, aquilo me assustou, foi repentino, mas minha excitação era tanta que eu senti o pulsar do meu membro naquela mão. – Safado, tá dando o cu de pau duro, olha… tá gostando da pica, né? – Perguntou. – Sim, me fode, vai… – Eu pedia com a voz fraca, mas carregado de desejo enquanto contraía minhas nádegas naquele pau o apertando em meu cuzinho.

As mãos dele voltavam a minha cintura e ali deu início a uma penetração frenética, ele metia com força e eu queria gemer o mais alto possível toda vez que sentia aquele pau sair e invadir com vontade meu cuzinho. – Goza, quero ver você gozando enquanto eu soco em você, vai… – Ele pedia.

Quando fiz menção em abaixar a frente do meu short e cueca para me masturbar, fui surpreendido pela invasão do maior que enfiou uma das mãos dentro da minha cueca, tirou meu pênis para fora e começou a masturbá-lo, perdi todas as minhas forças ali, que insano, com o outro braço livre ele me abraçava pelo pescoço, segurava em meu ombro como se fosse me sufocar, mas só buscava apoio para continuar suas fortes metidas enquanto me punhetava freneticamente.

Gemi tão gostoso com aquela sensação que esqueci até que não estava em minha casa. Minhas mãos seguravam o braço dele que me abraçava e meu corpo era movido sob a vontade do segurança.

Anunciei que ia gozar, ele incentivou e em um momento único de tesão, urrei, gozei, meu corpo tremia, contraí as nádegas com tanta força que ele gemeu de tesão com a pressão que fiz em seu pau dentro de mim, perdi a força das pernas e ele me abraçava com firmeza, mesmo jorrando sobre o chão, continuava a me punhetar e antes que eu terminasse ele gozou também, eu sentia aquele pau pulsar como se vibrasse dentro de mim, aquele braço me apertando colando nossos corpos ainda mais.

E aos poucos o desejo era consumado, o tesão era remediado e as coisas voltavam ao normal, ele lentamente foi saindo de dentro de mim, eu apenas subi minha cueca, short, ajeitei minhas vestes enquanto ele tirava a camisinha do pau, havia gozado tanto que me deixou impressionado.

Nos ajeitamos, ele meio que bem apressado saiu do quarto voltou com um pano e me deu para limpar meu gozo do chão, que foi muito, por sinal. – Vamos, deixa esse pano aí, eu vejo quando voltar. – Dizia após me vê terminar de limpar o chão.

Ele parecia estar bem agitado, do nada, na verdade era só urgência em não deixar os pais esperando e também iria passar em algum lugar antes de buscá-los, segundo ele falou.

Enfim, fomos saindo do quarto, descendo as escadas quando nos deparamos com o irmão dele na sala, sim, ele estava em casa pelo visto. Vi no rosto do Marcelo a feição de susto, ele pareceu até ficar meio pálido na hora.

Eles se cumprimentaram, perguntou se estava em casa há muito tempo e o outro respondeu que havia acabado de chegar, aproveitou a oportunidade e me apresentou, ficamos alguns minutos ali, ele falando bem dos talentos culinários do irmão, que eu não iria me arrepender da oportunidade caso ele fosse bem na entrevista, entre alguns outros assuntos.

Parecia nervoso, mas aparentemente contornou a situação. Para explicar o motivo pelo qual eu estava na casa dele o mesmo falou pro irmão que me levou de forma proposital para conhecê-lo e como o mesmo não estava em casa me chamou ao quarto para mostrar alguns livros interessantes que possui e que posteriormente precisei usar o banheiro daí ele me indicou o que fica naquele andar dos quartos, eu nem sequer tinha percebido que havia um banheiro lá, por sinal.

O resto é padrão, ele me deixou em casa, no caminho conversamos sobre o que aconteceu, se foi gostoso pra ambos e a resposta foi unânime e positiva, perguntei sobre o irmão e ele seguiu achando que foi impressão minha que não havia ninguém e que realmente o irmão havia chego recentemente.

Fiquei em casa, ele seguiu o caminho dele e sobrou aquele momento de reflexão pessoal. Eu realmente acho que o irmão acabou vendo algo, mas ele parecia mesmo bem tranquilo, essa certeza só viria meses depois.

Tive mais alguns envolvimentos com o Marcelo, nada muito diferente para um relato, apesar de terem sido ótimas todas as poucas vezes que ficamos. Deixei em aberto sobre o irmão dele porque é algo que eu preciso contar depois de forma mais completa.

Vou parar de me desculpar pelos textos grandes, tá? Acontece que vou escrevendo nos meus tempos livres, daí não percebo a proporção de tamanho que vai ganhando.

Aos que me acompanham desde meu primeiro relato aqui, informo que meu sobrinho voltou a falar comigo de forma mais aberta, natural, mas não toca no assunto sobre o que houve conosco. Hoje eu estou, pelo andar das coisas, em um relacionamento com o Igor e isso tem muita história pra contar. Não esqueci do Flávio, tá? Contarei mais dele pra vocês.

Obrigado por lerem, sempre.

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