Minha Amiga Travesti

Fim de ano, fui para a casa dos meus avós maternos em Brotas, interior de São Paulo. Ficaria por um tempo indeterminado, mas se o meu avô conseguisse a vaga no SESI para mim, ficaria morando com eles.

A primeira semana começou com atividades nos arredores, aconteceria uma cerimônia e festa de bodas de prata de um casal amigo dos meus avós. Para não ficar sozinha em casa, acompanhei-os nessa “balada”.

Logo que chegamos ao evento procurei afastar-me dos meus avós, visto que eles não me deixariam beber, assim como minha mãe. Circulei sozinha pela casa enorme e topei com um garçom servindo champanhe. Gente, o cara era “O garçom”, exageradamente fofo e gato. Conclui que a festa não seria de todo um tédio.

— Uau! Preciso frequentar mais esse tipo de festa — falei sem disfarçar minha expressão de safadinha.

— Pode me servir uma taça, gato?

— Mas a senhorita já é maior de idade?

Tenho certeza que o safado perguntou com outras intenções. Eu usei o meu jeitinho e tentei ser sedutora.

— Pode me chamar de Mila, e já tenho idade suficiente para uma taça de champanhe, também para muitas outras coisas, viu? — quebra essa, gato!

Após um sorriso lindo ele falou:

— Tá bom, e você pode me chamar de Perse, mas não exagere na bebida, vou ficar de olho em você, linda.

— Também ficarei de olho em você, fofo.

Peguei a taça, agradeci com um sorriso e uma piscadinha maliciosa e sai caminhando para o jardim dos fundos. Ao cruzar a porta levei um esbarrão e o meu braço bambeou, meu champanhe derramou quase todo.

— Droga! — exclamei em tom de lamento.

A desastrada era uma garota que eu já havia notado antes na cerimônia. Vinte e poucos anos, cabelos longos e castanhos. O brilho dos seus olhos azuis combinava com um vestido lindo, também azul. Sua gargantilha em tom de ouro branco com pedrinhas brilhantes deveria ser uma joia valiosa, pensei, apesar de que eu não era uma conhecedora de joias e preciosidades, ainda.

Muitos outros detalhes chamaram a minha atenção, inclusive o corte do seu vestido que mostrava parte daquele corpo esguio e bronzeado. Foi quase impossível não desejá-la. Porém, quando ela falou:

— Desculpe, sou um desastre ambulante, derramei toda sua bebida.

Percebi algo diferente e não era somente pelo tom da voz. Apesar de linda e feminina, quando ficamos cara a cara, notei que era um travesti ou transformista.

— Eu só tinha dado um gole — desabafei.

— Espera só um minuto que vou pegar uma bebida pra nós — falou demonstrando atenção e simpatia.

Agradeci e sorri esperançosa, estava mesmo a fim de beber, não tinha mais nada para fazer ali.

Ela voltou instantes depois com uma garrafa de champanhe em uma mão e duas taças na outra. Levantou a garrafa e falou efusiva.

— Olha o que consegui pra nós.

Alguns tiozinhos, bem tiozinhos, nos olharam com atenção. Não percebi discriminação e, sim, saudosismo dos seus tempos de pegação.

— Festa bem devagar, não acha? — ela sussurrou.

— Com certeza, de gatinhos e interessantes só tem alguns garçons — disse baixinho e sorri em tom debochado.

Seu sorriso divertido parecia concordar com meu comentário impertinente.

— Vamos pro jardim? — ela incentivou.

— Bora! A noite está bem gostosa.

Caminhamos pela área externa nos distanciando das outras pessoas. Ao fundo havia um pergolado de madeira com bancos e plantas, um lugar discreto onde poderíamos beber o champanhe na paz. Fomos até lá, sentamos em um banco, ela me serviu a bebida e ficamos conversando e trocando informações.

Larissa era o nome adotado por ela; tinha 22 anos e morava em Vitória-ES. Era sobrinha do casal das bodas e veio acompanhando sua mãe. Sem embaraço disse que trabalhava como acompanhante Vip e atendia somente homens. Era ativa e passiva.

— Meu tio não se conforma por eu ser travesti, ele acredita que trabalho com turismo. Se soubesse de toda a história nem me deixaria entrar aqui — ela riu gostoso após sua revelação.

A Larissa se abriu comigo ficando bem à vontade, criou-se uma cumplicidade entre nós. Será que nossa promiscuidade produziu esse vínculo? Pode ser algum tipo de química. E a conversa ficou excitante.

— Mas você só transa com homens?

— Eu só atendo homens no trabalho, mas eu curto mulheres fora dele.

Minha taça estava quase vazia, ela serviu-me novamente olhando em meus olhos de um modo safado e desatento, tanto que o champanhe transbordou pela borda da taça molhando minha mão.

— Ui! Desculpe, Kamila!

— Não foi nada, e você pode me chamar de Mila.

Troquei a taça de mão e enfiei na boca meus dedos molhados de bebida. Os chupei provocativamente a encarando.

— Ummm! Esses dedinhos devem estar gostosos — ela disse exprimindo sensualidade.

— Experimenta! — falei oferecendo um dedo pra ela.

Larissa pegou minha mão e levou até sua boca e chupou meus dedos de uma maneira gostosamente sedutora. Minha libido estava explodindo. Ela molhou seu dedo em sua taça e o levou à minha boca.

— É sua vez — foi quase uma ordem, e bem persuasiva.

Terminei o gole que tinha iniciado, coloquei minha taça de lado e abocanhei seu dedo o sugando safadamente e o saboreando com carinha de quero mais. A garota acariciou meu rosto e desceu as mãos até alcançar meus seios. Não resisti e ainda a encorajei, ela deslizou levemente meu vestido tomara que caia até deixar meus peitos de fora. Deixou-me arrepiada ao tocar minha pele nua.

— Você é muito linda, Mila (sorriu ao pronunciar “Mila” pela primeira vez), de rosto e de corpo, tenho inveja dos seus seios novinhos e naturais.

Abaixou e deu-me muito prazer chupando, lambendo e mordiscando meus mamilos durinhos e entumecidos de tanto tesão.

— Você que é muito linda, Larissa, tão feminina… não lembra em nada um homem.

Ela puxou minha mão levando por debaixo do seu vestido e fez-me pegar em seu membro.

— E isto, o que te lembra? — falou toda insinuante.

— Uau! Lembra prazer — admiti.

Era um pau que enchia minha mão, fiquei ensopadinha e queria encarar de frente aquele pinto.

— Mostra pra mim! — pedi ansiosa.

Ela subiu o vestido, o tirou de dentro da calcinha e o exibiu.

— Geeente! Que lindo — disse o segurando e alisando seu membro roliço de cabeça rosada. Não passaria vontade, agachei, puxei um pouco sua calcinha e o chupei cheia de vontade. Por alguns minutos ela gemeu baixinho alisando meus cabelos, depois trocamos de posição. Sentei no banco, ela acariciou minhas pernas percorrendo suas mãos por debaixo do meu vestido até alcançar o cós da minha calcinha, a puxou gentilmente até tirá-la por completo. Agachou em seguida levantando minhas pernas e meteu a boca em meu sexo dando-me uma chupada digna de um Oscar.

Ahh! Eu tentava gemer baixinho para não chamar a atenção, mas ela estava me deixando alucinada. Fui apossada de vez pelo tesão, se não fosse possuída naquele instante, acabaria tendo um treco.

— Eu quero você, Larissa, por favor, não aguento mais.

Ela levantou, olhou em volta para ver se ainda estávamos sozinhas naquele local. Sentou ao meu lado, pegou uma camisinha em sua bolsinha, tirou da embalagem e perguntou se eu sabia colocar com a boca. Respondi que sabia mais ou menos.

Ela me ensinou. Dei a torcidinha no bico, segurei o reservatório da porra com a língua, ajeitei aquela camisinha na cabeça do seu pênis e a fui desenrolando enquanto descia com minha boca engolindo seu membro e empurrado a capinha com os lábios. Acabei de ajeitar com as mãos alisando e apreciando aquele órgão ereto.

Fomos para detrás do banco, ela curvou-me apoiada no encosto, levantou meu vestido deixando minha bunda totalmente exposta, brincou um pouco esfregando seu pau em minha vagina para depois penetrar-me levando-me aos céus. Caraca! Foi o maior bom sentir aquele pau invadindo a minha grutinha. Remexi acompanhando o ritmo das suas estocadas gostosas. Naquele momento eu nem me importaria se aparecesse algum tiozinho, pois aquela transa era um sonho bom.

Foram momentos inesquecíveis que intensificou quando cheguei ao clímax… caralho! Não consegui controlar um Ohooooo! Tão escandaloso que deve ter sido ouvido em todo o quarteirão. A danada aumentou o ritmo das bombadas e acabou comigo, fiquei completamente entregue e bem cadelinha.

Ao ouvir seu gemido acentuado e sentir seus espasmos seguidos da ejaculação, pirei de vez, a borrachinha morna e cheiinha dentro de mim finalizou os momentos mágicos e inesquecíveis.

Aff! Quase arriei minhas perninhas de tão molinha que fiquei. O desejo era ficar, começar tudo de novo e passar o resto da noite com a Larissa, porém não era prudente, logo alguém viria atrás de mim.

Alguns minutos depois, após estarmos recompostas, tomamos o restinho do champanhe e fomos para dentro tipo moças bem-comportadas.

Foi minha primeira vez com uma travesti, e foi magia pura. Será que com o gato do garçom teria sido tão bom quanto foi com a Larissa? Só saberei se experimentar. Peguei informações do buffet e de novos eventos onde poderia encontrá-lo.

Fim

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