Na década de 70, papai vendia materiais de construção no Rio de Janeiro, Barra da Tijuca estava sendo invadida por condomínios, Recreio também, foi então que numas férias escolares, meu pai me levou até para treinar, naquele que poderia ser o meu negócio no futuro.
Ele e um sócio, Sr Severino, um nordestino, moreno, gordo, devia ter seus 40 anos, tinham um terreno em Jacarepaguá, cuja finalidade seria uma espécie de depósito de materiais de construção. No início era o básico, tijolos, areia, pedra.
Havia uma espécie de quartinho nos fundos do terreno, que servia de escritório e de dormitório para Sr Severino, um pequeno banheiro, com chuveiro e vaso.