O primeiro pau a gente nunca esquece. Para mim esse foi um momento que permanece até hoje em minha mente e que o saboreio como se fosse hoje, embora tenha acontecido há várias décadas atrás. Hoje sou casado, tenho esposa e filhos mas posso dizer que esse dia foi inesquecível para mim. Meu pai havia falecido e minha mãe viúva evitou qualquer contato masculino por cinco anos, até que começou a namorar um colega de trabalho. Ambos trabalhavam como vendedores do Mappin, a maior loja de departamentos de São Paulo. O nome dele era Francisco Araújo, mas mamãe o chamava de Araújo, o colega que lhe dava carona todos os dias no seu Fusca verde. Logo Araújo começou a entrar em casa, tomar um café e ia ficando até as 20 horas quando ia embora. Eu era adolescente e os deixava a sós mesmo sabendo que Araújo era casado, mas o que importava para mim é que ele fazia minha mãe feliz. Eu ficava em meu quarto deixando-os à vontade e algumas vezes os gemidos de prazer dos dois incomodava um pouco mas eu fazia que não escutava nada porque minha mãe se tornara muito mais alegre com a amizade com o colega de trabalho.