À algum tempo o casamento dos meus pais ruía como uma estrutura antiga de um século passado. Repleta de rachaduras e deformidades. Tudo muito diferente do que um dia foi uma relação de sucesso. Era nítido a sensação de que a vida a dois não era mais saudável para ambos, os levando a pensar no divorcio que culminou em meses de segredos até me contarem a decisão do fim do casamento. Fiquei em choque no inicio, mas sem muita alternativa fui aceitando aos poucos o desmembramento da família, me vendo como um cordão que ligaria essas duas pessoas que um dia se amaram e juraram votos de amor eterno. Não os descrimino, longe disso, os dois tentaram em muitas vezes conseguir rearranjar a relação espirituosa do inicio, mas, como o passado é apenas uma colagem de momentos
vividos que não voltam, no fim não teve outra alternativa, era melhor um final de boas lembranças que um onde só o rancor e o arrastar dos dias vivendo com alguém que não amamos mais. Enfim, a escolha havia sido tomada, e eu optei em ficar com minha mãe, ela era a parte que tinha mais ligação afetiva, mesmo amando meu pai do fundo do meu coração. O via sempre nos finais de semana e no trabalho, pois almoçávamos juntos depois que saia da escola e ele do escritório de advocacia onde era parceiro de um colega do tempo de faculdade.
No começo estranhei a ausência do meu pai. Senti uma pequena apreensão na minha mãe também, era o medo de não conseguir seguir adiante sem a presença do antigo companheiro, mas que felizmente ela superou como uma guerreira formidável.
Não demorou para uma mulher bonita e que não aparentava ter a idade que tinha se envolver afetivamente com outra pessoa novamente. O possível namorado se chamava Joao Paulo, ou JP, como era conhecido na oficina que trabalhava como mecânico — lugar esse onde conheceu minha formosa mãe. — O cara era mais novo que ela, uns 20 anos para ser exato, o que não era um problema, pois a muitos homens que ficam com mulheres mais novas. Mas havia algo no João Paulo que me incomodava, talvez seu jeito rude, ou mesmo o modo com que se comportava quando eu estava por perto. A impressão que tinha era que havia algo de errado comigo. A coisa piorou quando uns amigos dele vieram para nossa casa no final de semana, onde tive o desprazer de ouvir e entender o motivo que era tão desprezível comigo.
– Mas fala ai JP, qual é do seu enteado? Mó cara de bixinha. – Um dos amigos falou ao seu lado na mesa.
Estavam todos sentados perto da piscina, embaixo do enorme guarda sol que ficava no centro da mesa de madeira, deixando o ambiente com uma cara bem de verão.
– Poise, o carinha é todo delicadinho que nem menina kkk – O outro seguiu na zombaria. Do corredor não tinha visão do Joao Paulo, mas já imaginava a carranca de macho em seu rosto.
– O pai do moleque é bom de grana, deu tudo pra ele ta ligado. Ai ficou se achando o dono de tudo – JP falava com o seu tom característico .
Eles continuaram a conversar asneiras a tarde toda. Joao Paulo volta e meia entrava na piscina para se refrescar do calor, se exibindo com o corpo sarado advindo de muito treino e dedicação na academia. Os braços maciços como pedra deviam ser do trabalho árduo e pesado que levava na oficina, o deixando maior ainda —, um moreno alto e forte como só o Brasil consegue produzir.
– Filho… – minha mãe gritou do quarto – ajuda a mamãe a escolher uma roupa para sair? – perguntou aflita. Desde muito nova sempre foi muito vaidosa e muito cuidadosa com seu corpo, roupas e acompanhamentos. Herdei essa sua obsessão aos poucos no decorrer da infância. Tanto que me apaixonei por moda aos 12 anos, mas nunca disse nada para meus pais com medo de ser rechaçado ou mesmo ser visto como gay —, ALERTA DE SPOILER! GAY NO ARMARIO.
– Vai sair caro. – Zombei com um sorriso de mal criado. Fomos criando uma linguagem própria conforme os anos, eu adorava, era a nossa maneira de conversar com expressões e olhares singelos. O sorrisinho de quem diz “ajudo, mas tem um preço” já era o suficiente, mas queria deixar claro a minha necessidade de uma graninha.
– Depois a gente se acerta garoto. Mas agora da pra ajudar sua mãe a escolher uma roupa para um chá de bebê? – Falou revirando os olhos.
– Esta fazendo um calorzão, vai com um vestido clarinho e básico. Só usa uns acessórios mais chamativos e fica legal. Que tal esse? – Puxei do cabide um vestido leve e muito bonito que minha mãe havia comprado em uma viagem.
– Vestido curto. Será? – Disse posicionando a roupa na frente do corpo no espelho.
– A tatuagem na perna merece ser apreciada, não acha? – Zombei levantando as duas sobrancelhas.
– Hum, quer o dinheiro ainda? – na hora confirmei com a cabeça – então bico calado. Sua mãe gostosona vai colocar o vestido, me espera ai. Quero sua nota. – Falou correndo para o banheiro com a toalha amarrada no corpo.
Esperei sentado na cama. Era engraçado a relação que tinha com minha mãe, as vezes tinha a impressão de estar conversando com uma amiga, pois mesmo com a idade mamãe conseguia ser tão jovial e espontânea como uma adolescente.
– Cuidado escorregar e cair no chão – gritei – os ossos de pessoas velhas são mais fracos. – Zombei.
– Velha é sua vó. – A resposta quase que de imediato.
– Ela também.
Ouvi seus resmungos enquanto rolava na cama rindo. Estava tão entretido com o momento de descontração que nem vi JP entrando no quarto. Ele estava todo molhado pelo sábado na piscina com os amigos. O torso majestoso e definido era hipnotizante. Foi constrangedor o momento que percebi que estava olhando demais o quanto o peitoral e o abdômen desse homem eram atraentes.
– Cadê sua mãe? – Perguntou ríspido e grosso como sempre. Era estranho ver o quanto aquele cara aos seus 28 anos era tão ranzinza.
Com o clima mais pesado me ajeitei o mais descente que podia na cama. Fiquei debruçado como se estivesse mexendo no celular —, momentos de insônia de um adolescente.
– No banheiro… ela vai sair com as amigas e…. – Joao Paulo me ignorou e foi na direção do banheiro e entrou sem bater. – IGNORADO, como sempre…
Mesmo receosa mamãe optou pelo vestido no final. Joao Paulo indecente a elogiou com a palavra mais simples possível “delicia”. Isso era o cumulo. O cara conseguia ser realmente um ogro em todos os sentidos, só a capa de fora era atraente mesmo, pois o restante era difícil de engolir. O que minha mãe havia visto nesse homem eu não sei. Talvez o físico fosse o bastante para agrada-la nesse tempo de solteirona.
– Dudu, o João vai me levar na casa da Carmen, pede alguma coisa pra vocês dois comerem, Ok. – Mesmo não gostando de saber que dividiria a minha noite com o JP, confirmei, pois no final das contas era um filho certinho.
Os dois saíram bem rápido e nesse meio tempo que JP a levou, pedi uma pizza de calabresa e uma coca zero, pois havia começado a treinar com uns amigos e refrigerante deveria ser rabiscado da minha vida, mas abri uma excessão nesse dia.
– Coca zero? – Joao Paulo perguntou da cozinha. – Essa merda tem gosto de remédio.
– Eu não estou tomando refrigerante – falei do sofá – se você quiser eu peço outra pra você.
– Vai essa porra mesmo. Fazer o que né? – JP veio da cozinha com a bandeja de pizza e a coca zero. – Tem algo de homem pra assistir? – Joao Paulo questionou ao se sentar no sofá ao meu lado.
– Pornô gay. Tem um monte no meu celular. Quer ver? – Zombei, já estava irritado com os comentários e grosserias dele.
– Resolveu virar homem agora? – Perguntou irritado – Perto da mamãe é uma frutinha.
– Cara vai se foder. Se não gosta de mim problema é seu, ok. Volta pro lixo que você saiu! – Retruquei.
No mesmo instante João Paulo já estava me imobilizando no sofá com os braços fortes, o joelho esquerdo travando meu abdômen, era tão patético minhas tentativas de escapar daquela maquina de músculos humano.
– Quem é lixo? Responde agora caralho – Sua voz imponente e a força aplicada em meus braços eram implacáveis.
– Des… Desculpa, eu não queria… – Falava desesperado para que aquele deus grego de força bruta não me fizesse em pedaços.
Conforme a luta corporal acontecia no sofá os nossos corpos se roçavam, com a coxa no vão de suas pernas fui sentindo o seu pau, era prazeroso sentir aquele órgão genital se esfregando em mim. Por algum motivo acredito que aquela esfregação toda o deixou bem animado, se é que podemos dizer assim, o que resultou em um volumão imenso na sua bermuda.
– Ótima hora pra ficar de cacete duro. – JP falou pra si mesmo.
Afrouxando o aperto nos meus braços e tirando o joelho da minha barriga, fui ganhando espaço para respirar, a essa altura não estávamos mais grudados um no outro, o que era bem triste pois queria sentir seu pau roçando em minha perna.
– Tá olhando o que? Nunca ficou de pau duro? – João Paulo perguntou se afastando. Ainda duro se sentou ao meu lado.
– Já.
– Então. Ou ficou admirado de ver um homem duro na sua frente. – Falou apertando o pau pelo tecido.
Não tive nem o que responder, só queria que fosse minha mão acariciando aquele volume imenso.
– Gamou na rola né viado! A Sandra ainda fala que você é o homem da casa kkk – zombou como se tivesse com os amigos – sua sorte é que puxou sua mãe. Vai arranjar bastante rola por aí com essa carinha de anjinho e corpo delicado. – Falou massageando a benga.
O silêncio reinava na sala conforme aquela tora insistia em ficar dura, JP estava desconfortável, a bermuda parecia apertar a pica que teimava em querer sair da prisão.
– O que eu não daria por uma boca quente… – ele suspirou – tá afim de massagear o cacetão aqui – apontou para o volume com um sorriso malvado no rosto. – Alivia essa aí.
Tomado pelo desejo que aquele homem me despertava, me aproximei, estiquei minha mão até seu pau e apertei pelo tecido da bermuda. O pau quente e duro me tirou um arrepio no mesmo instante que toquei. Eu estava segurando a pica de um outro cara.
– Não é que pegou na rola mesmo. Sabia que se curtia levar uma vara nesse rabo branquelo! – JP riu apoiando os braços no encosto do sofá, aproveitando ao máximo a minha exploração no seu falo.
– Vai se foder, eu nunca fiz nada com outro cara. – Resmunguei com minhas últimas forças contra aquele ser desprezível de tão atraente e gostoso como só o diabo é capaz de fazer.
– Duvido. Com essa cara de puto, não me engana não.
– Tô falando sério.
JP riu da minha cara de bravo e continuou desfrutando dos meus carinhos. O tesao foi aumentando tanto que não se contentou e abriu o fio da bermuda, me deixando adentrar pelo emaranhado de pelos negros da sua virilha. O explorei até chegar no pau que pulsava duro em minha mão. O calor era tão receptivo. O cheiro de rola viciante tomava conta dos meus sentidos. Naquele dia descobri que o cheiro de uma rola era algo que iria querer sentir para sempre.
– Bate uma punheta – JP comandava o ritmo dos movimentos que realizava no seu pau. Ele estava envolvido naquela mão amiga que recebia. – Desse jeito mesmo.
O instrumento de sua excitação — eu — me sentia um dos seres mais feliz do universo, um gay feliz.
A punheta seguia o mesmo ritmo. João Paulo empurrava o quadril na direção da minha mão, parecendo procurar por mais atenção, mais do calor da minha mão.
– Mete a boca no cacete viado! – JP me puxou pela nuca em direção do seu pau.
O cheiro de pica estava ainda mais forte na pequena distância do meu rosto e seu membro. O líquido que escapava da cabeça melava toda a glande —, assim como minha mão ficou — deixando ele mais apetitoso ao se olhar. João Paulo tinha sido abençoado com um pau grande e maciço como uma pedra pulsante e quente, com veias percorrendo toda a circunferência majestosa. Os pentelhos negros e emaranhados rodeavam seu pau como a juba de um leão, e logo abaixo cobria o saco. As duas bolas tão globosas e enrugadas guardando o leite já acumulado.
– Engole o pauzão. Mostra que serve pra alguma coisa… – ele voltava a me envenenar com seu desprezo, mas que não tinha mais efeito, pois afinal estava sendo o fruto de seu tesão.
Dei início com uma lambida da base até a cabeçona melada de pré gozo, o líquido salgadinho, o fazendo pirar com a prenuncia do boquete. Rodeei a cabeça com minha língua atrevida e finalizei com uma chupada na glande do seu pau, sorvendo de vez todo o líquido ali presente, fazendo JP contrair o músculo do abdômen.
– Puta que pariu, assim vou gozar rapidão. – Falou, levantando mais a camisa e deixando o abdômen mais exposto.
– Goza, eu bebo seu leite. – O encarei com um sorriso maldoso no rosto.
– Relaxa, vai encher a barriga de porra de macho. Aquenta o cu aí. – JP sorriu de volta com aquela cara de homem piranha, só aumentando minha tara que já estava no mais alto nível.
O abocanhei novamente quando sem paciência balançou o pau com uma das mãos, sinalizando que queria minha boca quente e úmida envolta do seu membro. O atendi no mesmo instante. Por mim chuparia aquela pica pelo resto da minha vida como uma puta devota. O som molhado de sucção a cada movimento incendiava meu desejo por engolir seu pau o máximo possível, mesmo não sabendo ao certo os seus centímetros -, mas que a olho nu passava dos 18. — Com o auxílio de sua mão em minha nuca eu engolia seu pau até a metade, ficando vermelho e com falta de ar, mas não tinha tempo de reclamar, JP estava ensandecido pelo seu tesão que aumentava a cada segundo. Naturalmente branco como leite devido a descendência do meu pai, meu rosto estava vermelho como um tomate, os lábios estavam melados de uma mistura de baba e pré gozo que era liberado do seu pau. Minha mandíbula estava dolorida devido ao tamanho do esforço na sua pica grossa e seu dote.
– CARALHO, vou foder essa boquinha que nem um cu – JP falou ao pegar minha cabeça com as duas mãos e seguindo em movimentos de penetração na minha boca. Fodendo minha garganta. – Issooooo, sente a pica do seu macho.
A essa altura o JP estava no seu limite. No meio da surra de piroca na minha garganta o seu gozo veio com jatos consecutivos, enchendo minha boca enquanto a fodia, só parando quando o último gozo de esperma denso e esbranquiçado saiu de sua pica. O seu gemido de prazer ao ter todo o leite jorrado na minha garganta foi a coisa mais fascinante que havia visto, era o som de um homem satisfeito, de um macho com o desejo recompensando após ter sido bem atendido pelo parceiro.
– Na boa Dudu, se fica melhor com meu cacete na sua boca – JP falou após me soltar – assim tu não abre a boca pra falar merda. – Era nítido que estava esgotado depois de gozar.
– E você só não é um imbecil completo… – limpei meus lábios com o antebraço – porque tem um pau bem gostoso. – O provoquei com um sorriso. Seu esperma estava a caminho do meu estômago após beber tudo como um bezerro.
– Vai ter que fazer isso sempre de agora em diante, ouviu? – Perguntou, guardando o pau na cueca. – Quero te dar leitinho todo dia.
Imaginei aquilo acontecendo diversas e diversas vezes no futuro. O sorriso que apareceu no meu rosto foi a reposta que JP entendeu de imediato, já sabia que tinha um novo brinquedo, e um que atenderia suas vontades de macho.