A primeira vez de um inocente

Quando eu era mais novo, era muito tímido e não conversava com os meninos que moravam na minha rua. Sempre era zoado, normalmente, por moleques mais velhos que ficavam juntos em um calçadão perto da minha casa. Na época, apesar de saber que eu gostava de meninos, nunca havia tido contato com nenhum cara. Eu era aquele moleque franzino, nada esportivo e que evitava contatos com medo de ser constrangido.
Um dos meninos que me zoavam se chamava Estevam. Ele tinha o mesmo tamanho que eu, na época, 1,75 m, magro, no entanto, era 4 anos mais velho que eu, com 19 anos. Ele era branco, cabelo castanho, penteado para o lado. Tinha um belo sorriso, mas me fazia odia-lo, pois sempre que eu estava na rua, ficava me apontando e cochichando com os outros meninos, me chamando de bixinha.

Nessa época, minha mãe e irmã mais velha trabalhavam o dia todo e eu ficava em casa. A casa de Estevam ficava quase em frente a minha.
Durante uma tarde, ouvi alguém chamando muito alto, gritando “mãe” no portão. Estava chovendo muito e pelo barulho da chuva, achei que pudesse ser minha irmã, então fui até o portão para ver se era minha irmã que estava chamando.
Era Estevam gritando, pois havia ficado trancado para fora, embaixo de chuva. Pensei: ” bem feito” e virei de costas para voltar para casa, achando que ele não havia me visto.

Ledo engano.
Quando estou prestes a entrar na porta da sala de casa, ouço a voz dele:
– Ô, moleque. Deixa eu usar o telefone da sua casa. Acho que minha mãe saiu e tô sem a chave. Rapidão.
Eu pensei em dizer não, mas bateu aquele sentimento de que se eu deixasse, talvez ele parasse de me zoar na frente dos outros. Então, entrei em casa, peguei a chave e abri o portão para que ele entrasse, afinal, ele não era tão estranho assim, inclusive nossas mães se conheciam há muitos anos.
Ele entrou agradecendo, mas estava encharcado. Bateu os pés no capacho agora de entrar na sala e foi até o telefone…
-… Mas mãe, eu tô sem a chave. Só as 5h? E agora?… Não, tô aqui na casa da dona Bete, o filho dela deixou eu entrar pra te ligar. Quando parar de chover vou pra casa da tia, então.

Fiz merda. Quando parasse de chover? Não tinha o minimo preparo psicológico para aturar aquele imbecil por mais 10 minutos. Mas meio que para não ser mal educado e tentar ser bom samaritano, falei:
– Cara, você quer uma camiseta pelo menos? Você está pingando.
– Ô, moleque, pode ser. Depois te devolvo.
Fui no meu quarto pegar a camiseta e aproveitei e peguei uma toalha para ele se secar.
Quando cheguei, ele estava na porta da sala, para não ficar pingando dentro da sala.
– Toma uma toalha.
Ele agradeceu, parecendo estar muito aliviado.
Pegou a toalha, tirou o boné que estava usando, secou a cabeça, depois tentou tirar a camiseta que estava usando, mas ela estava muito molhada e grudada nele e não estava conseguindo tirar. Aí ele disse:

– Cara, foi mal, mas me ajuda aqui.
Fiquei meio receoso, pois nunca havia me aproximado de outro cara e por um breve momento, passou pela minha cabeça que já o tinha visto sem camisa e que ele era muito gostoso. Mas sem muita demora, me aproximei e comnuma mão, levantei a parte que ele não conseguia tirar e puxei. Ele agradeceu, pegou sua camiseta, foi no quintal e a torceu, me pedindo uma sacola para guarda-la. Peguei uma na cozinha e ele a guardou. Começou a se secar na minha frente para por a camiseta que eu havia lhe emprestado.
Aí sim, pude ver o corpo dele de perto. Ele não era liso, apenas com muitos pelos na axila e na barriga, até o inicio da cueca, que aliás, era zorba, maltrapilha e meio molhada.
Então disse para ele sentar e liguei a TV para que a falta de assunto não me deixasse mais constrangido. Ele disse que a calça também está molhada e falou que se eu emprestar se uma bermuda, pelo menos até a chuva parar.
Fui no quarto novamente e voltei com ela e mostrei a porta do banheiro para que ele se trocasse, mas ele já foi desafivelando o cinto e abrindo a calça, dizendo que não tinha problema. Eu gelei. Ele foi abaixando a calça e vi aquele volume pesado na cueca, jogado para esquerda, mas me contive e passei a olhar para a TV, mas de rabo de olho, vi ele secando as pernas peludas, com pelos escuros que adentraram a virilha. Ele colocou a bermuda e se sentou no sofá e ficou vendo a TV por uns minutos, até que falou:
– Thiago, seu nome neh?
– Ricardo -respondi.
– Foi mal, não nos falamos muito neh. Já te zuei umas vezes, mas era brincadeira (aham).
– Sem problemas – disse, mentindo.
– Obrigado por não me deixar na chuva.
– Foi nada. Vou pegar alguma coisa pra gente comer, pode trocar de canal se quiser.
Fui até a cozinha, olhei pela janela e a chuva continuava muito forte. Peguei salgadinho e uma coca na geladeira e levei para a sala. Quando entrei, ele já havia mudado de canal para filme daqueles que tem um monte de gostosa em “Malibu”. Ficamos vendo o filme e ele começou a me perguntar várias coisas: minha idade, porque eu não me misturava com os outros meninos, só re a última, minha resposta foi “não sei”. Não queria que ele soubesse o quanto ele me afetava.
Logo em seguida, apareceu uma mulher no filme e ele ficou calado, quase babando, olhando a cena.
– Nossa, que gostosa. Num acha? – perguntou.
Falei que sim, sem prolongar o assunto. Então ele disse:
– Você gosta?
– Gosto – respondi.
– Se eu pego uma dessa eu faço estrago.
Eu ri, meio constrangido.
– Porra, se eu estivesse em casa agora, eu bateria uma punheta. Tu bate punheta, já?
Fiquei com vergonha e não falei nada.
– Fala aí moleque, sou homem também, não tem problema falar pra mim não.
– As vezes sim – menti, porque batia todo dia.
– É gostoso pra caralho. Quase não bato também, porque minha casa é pequena e durmo no mesmo quarto que meu irmão de 10 anos, aí só quando tô no banho e muito rápido, porque minha mãe briga se a gente demora.
– Eu de boa, porque fico muito sozinho a semana toda e tenho meu quarto e tenho algumas revistas.
Porque fui falar isso?
– Pô, cara, deixa eu ver?
Falei para irmos pro quarto e ele me seguiu. Peguei duas revistas, uma só tinha mulher pelada, mas a outra era tipo aquelas em quadrinhos com caras fodendo as mulheres. Ele se interessou por essa e pegou da minha mão e ficou folheando.
– Caralho, da hora.
Nisso, olhei a bermuda e vi que ele estava com pau crescendo na cueca. Era impossível não olhar, porque era bem grosso e grande. Aí ele disse:
– Foi mal, mas tô com muito tesão.
Falei que era normal e ele continuou vendo a revista. Do nada, ele diz:
– Preciso gozar. Posso bater uma?
Na hora, eu balancei a cabeça que sim, mas fiquei arrependido no mesmo momento. Ele sentou na cama e colocou e abaixou a bermuda junto com a cueca. Eu fiquei chocado. Aquele pau veludo, bem mais escuro que o corpo dele, meio acinzentado, aqueles pentelhos pretos, saco super peludo, uma cabeça meia coberta pelo prepúcio, um pouco lambuzada. Ele nem me olha vendo seu pau e se concentra na revista, com movimentos leves e lendo os quadrinhos, meio que rindo de algumas tiras. Por um momento, ele lembrou que eu estava ali, dizendo:
– Pode bater também, se quiser.
Eu não queria, tinha vergonha do meu pau, pois eu era mais novo e os 20 cm dele me intimidava, mas pensei que se eu não fizesse, iria parecer menos homem. Então, sentei ao lado dele, abri o zíper da bermuda e tirei meu pau de 16 cm para fora. Ele olhou, mas logo voltou para a revista.
Tinha uma página, que eu tinha gozado nela dias antes e ele viu o papel molhado e deu risada.
– Punheteiro do caralho você hein.
Eu ri, mas tava muito nervoso e tremendo. Ele percebeu que eu estava muito nervoso.
– Tá até tremendo cara, relaxa, normal ver revista de mulher pelada e bater uma. Olha essa aqui, dando para dois caras, um no cu, outro na buceta – ele deu uma acelerada na punheta e eu pensei que ele iria gozar.
– Opa, goza aí não, tem papel ali.
– Ia gozar não, é que aumentou o tesão vendo- falou apertando o pau, que saiu um tanto de babá até escorrer.
Ele colocou a revista entre nós, abriu as pernas e sentiu virado para mim. Na hora pide ver aquela cena linda, ele de pernas abertas, aquele saco, perinio todo babado. Levantou um cheiro forte e eu quase gozei, parando para não ejacular naquela hora.
Ele percebeu que minha punheta estava sendo para ele. Com um olhar envergonhado, ele diz:
– Quer pegar?

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