Gente, vou contar mais uma do tempo que eu fazia festa da molecada no bairro. Depois que me aceitei e dei muito pro amigos, irmãos, primos e colegas de escola, eu me sentia muito bem como “putinha mor” do bairro. Já estava com uns 18 anos, mas o Assunto de que os garotos da rua me comiam ficou na boca da galera durantes anos. Eu me formei na faculdade e ainda tinha sempre um engraçadinho que me olhava com um certo julgamento. Mas tinha o lado bom disso tudo. Para os bofes que curtiam comer um cuzinho, não precisava ficar dando cantadas ou indiretas, era eles quem davam indiretas pra mim. Sempre tinha um amigo do meu irmão ou conhecido de alguém, que sempre que me via, dava logo aquela ajeitada no pau, como se tivesse me mandando o alerta: “Ta aqui o que você gosta”. E eu só tinha que providenciar o momento e o local pra acontecer, as vezes já dei na laje de casa, enquanto geral estudava na sala e nem imaginava o que tava rolando.