Conheci o Mario quando ele se transferiu para o meu colégio no início do segundo semestre letivo no ano passado. A turma já estava junta há um ano e meio e havia formado grupinhos como é comum em todo grupo de adolescentes. Havia o grupo das meninas mais bem vestidas e populares, no contra ponto o dos meninos mais sarados e disputados pelas garotas, o dos nerds que tinham seus cadernos de anotações requisitados a preço de ouro às vésperas das provas, o dos pit-boys que procuravam qualquer pretexto para tirar suas diferenças a tapas uma vez que eram praticantes desta ou daquela modalidade de luta oriental e, mais um ou outro elemento isolado que não se
encaixava em nenhuma destas categorias. Eu era um destes, tirava ótimas notas, mas não era um nerd, garoto bonito e até cogitado por algumas garotas, mas não era sarado e popular, educado e prestativo, não tinha as características requeridas para fazer parte dos pit-boys. Portanto, tinha poucos amigos por não fazer parte de nenhum grupinho. Não me destacava em nenhum esporte em especial o que não me fazia propriamente popular, tanto que me deixavam jogar quando havia falta de alguém melhor nos times. Eu não me importava muito com isso, pois desta forma podia transitar quase que livremente sem ser muito incomodado. No entanto, também não escapei ileso das
provocações dos pit-boys. Zoavam comigo por causa da minha bunda, muito carnuda e arrebitada para um garoto alto para seus 16 anos, ela se destacava do conjunto pelo volume que preenchia as calças naquela região de maneira muito justa. O apelido de tanajura surgiu poucos meses depois da turma haver se constituído, mas por sorte minha não vingou, exceto entre os pit-boys.
O Mario chegou sem a menor pretensão de fazer amigos, aos 19 anos é o aluno mais velho da turma. Algumas mudanças de cidade e até de país, mais uma repetência, haviam atrasado seus estudos. Não fazia parte de nenhum grupo, embora pudesse se agregar com facilidade ao dos sarados, dos esportistas ou até dos pit-boys. É musculoso e
forte, joga futebol e basquete muito bem, tem cara de poucos amigos, por ser muito calado e se esquivar de qualquer abordagem poucos têm coragem de se aproximar. Os pit-boys até que tentaram. Primeiro, querendo angariar sua simpatia e talvez até adesão a sua causa, mas fracassaram. Depois, arrumando uma encrenca, que para azar deles acabou mal, pois chamado para uma briga na saída da escola, deu uma bela surra em quatro caras numa distribuição cinematográfica de golpes e socos, fazendo com que os encrenqueiros o deixassem em paz daquele dia em diante.
Ele e eu pegamos o mesmo ônibus escolar, pois a família dele se mudou para o mesmo bairro. Durante seis meses fazendo diariamente o mesmo trajeto e estudando na mesma classe nunca chegamos a trocar qualquer palavra que fosse. Eu o achava esquisito e tinha a impressão de que ele me achava um zero à esquerda, indigno de qualquer abordagem.
No primeiro dia de aula deste semestre, ao entrar no ônibus escolar reparei que o Mario estava sentado lá no fundão, como era seu costume tanto na sala de aula, quanto no ônibus. O que eu estranhei foi que ele acenou me cumprimentando, coisa que nunca havia acontecido antes. Retribui o aceno timidamente e me acomodei junto à janela colocando os fones do meu iPod no ouvido e me distraindo com o que acontecia lá fora. Os cumprimentos se repetiram nos dias subsequentes embora não nos falássemos nem na classe e nem no ônibus.
Quando os professores começaram a nos devolver as provas corrigidas do primeiro bimestre notei que ele recebeu a de inglês e a de física com certo ar de frustração e tratou logo de enfiá-las em sua mochila. Nesse dia sua cara de
poucos amigos ficou ainda mais carrancuda, no entanto, na volta para casa resolvi arriscar e fui me sentar bem ao seu lado no fundo do ônibus, apesar de vários acentos estarem desocupados ao redor.
– Me surpreendi com a nota de física, achei a prova difícil e pensei que tiraria uma nota bem abaixo da que consegui. – disse tentando puxar conversa.
– Sorte sua. – ele retorquiu depois de alguns minutos de um silêncio constrangedor.
– Você não se saiu bem na prova? – perguntei tentando insistir num diálogo.
– Fui muito mal, não consegui nem um três. – ele respondeu mais prontamente.
– É que a prova foi difícil mesmo, na próxima você recupera. – acrescentei procurando encorajá-lo
– Não sei não. Tenho muita dificuldade de entender os conceitos e isso acaba me complicando nos cálculos. Confundo as fórmulas. – ele confessou, sem que eu pudesse imaginar que nunca havia se exposto tanto quanto estava fazendo agora com outra pessoa do colégio.
– Ainda por cima fui mal também na prova de inglês, me ferrei por não ter estudado nada. – ele emendou.
– Sou bom aluno nestas matérias, talvez possamos estudar juntos para o próximo bimestre, o que acha? – fui me oferecendo para ajudá-lo.
– Talvez, quem sabe? – foram suas palavras antes do silêncio voltar a se instalar entre nós.
Passadas algumas semanas, pouco antes de eu descer do ônibus na porta de casa voltando do colégio, ele veio do fundão e me perguntou se a minha proposta de estudarmos juntos era para valer e se poderíamos marcar um dia.
– Claro que é pra valer! Que tal na próxima quinta-feira, depois das aulas? Você pode vir aqui em casa e vamos rever a matéria, OK? – propus ainda espantado com esta aproximação.
– Combinado! – foi sua resposta. Econômico nas palavras como sempre.
No dia combinado descemos juntos do ônibus e ele ficou em casa estudando. Eu me espantei com a minha habilidade em explicar a matéria para ele e, com a facilidade e rapidez com que ele a assimilava. Ao explicar o conteúdo das matérias eu acabava fazendo minha própria revisão e isso virou um jeito de estudar. Também aprendi muito com alguns truques muito práticos que ele tinha com as matérias que ele dominava. A frequência destas tardes aumentou e isso acabou por nos tornar bons amigos. Com o tempo fomos descobrindo coisas em comum das quais gostávamos, trocamos algumas confidências, ríamos de alguma situação ocorrida na escola e que envolvesse outros alunos e, até chegamos a falar o que achávamos de um ou outro.
Embora nestas ocasiões o papo fluísse espontâneo e eu me sentisse muito próximo dele, quando estávamos na escola a coisa mudava de figura, pouco conversávamos e aquela distância inicial se mantinha inalterada. Tentei algumas vezes criar aquele clima descontraído, mas as respostas monossilábicas dele logo me fizeram desistir. Cheguei a comentar com meus pais que ele apenas se aproveitava do fato de eu me dispor a ajudá-lo para fingir uma amizade que não existia e, que muito provavelmente, quando as notas dele melhorassem, ele me descartaria. Mas, deixei as coisas como estavam. Achei que não valia à pena sofrer por tão pouco.
No entanto, em determinado dia após a aula de educação física, fui novamente assediado pelos pit-boys quando estava no vestiário sob o chuveiro. Como sempre o alvo da gozação foi a minha bunda. Molhado e nú fui cercado por uns cinco caras que não se limitaram a zoar, mas começaram a me bolinar, um deles mais afoito, me deu uma ‘gravata’ e começou a me encoxar e a me chamar de tesão gostoso, simulando um coito no qual cheguei a sentir apavorado seu cacete se insinuando no meu rego. Comecei a espernear, a me debater e gritar, mas logo a mão de outro carinha apertada contra minha boca me fez calar. Cercado por aquela corja rindo e se divertindo às minhas custas e, percebendo que outros no vestiário mal se importavam com o que acontecia, cheguei a temer achando que
seria estuprado de verdade. De repente, o Mario entrou no vestiário voltando de uma partida de basquete e se deparou com a cena. Segundos depois vi o carinha que comprimia minha boca voando pelos ares e indo se estatelar contra a parede de azulejos, o que estava próximo dele recebeu um chute no estômago que o asfixiou por um bom tempo e, os demais trataram de me soltar e sair dali enquanto ainda podiam fazê-lo com as próprias pernas.
– Você tá legal? – ele perguntou preocupado, mas num tom tranquilo de quem sabe que a questão estava resolvida.
– Acho que sim. Estou sim. Obrigado! – murmurei titubeante com a voz embargada e tentando retomar o fôlego.
Ele se instalou no chuveiro ao lado enquanto eu terminava apressado de me desensaboar. Não disse mais nenhuma palavra, apenas olhava para mim e continuava a se lavar. Fiquei constrangido por estar nu diante dele, especialmente porque ele parecia ainda maior sem as roupas e depois do que havia feito. Naquele dia fui eu quem não quis conversar durante nosso regresso para casa e recusei a proposta de estudarmos juntos alegando ter que acompanhar minha mãe ao shopping. Ele aceitou frustrado a minha desculpa, mas não disse nada. Naquela noite recebi uma mensagem dele pelo celular.
“Obrigado por ser meu melhor amigo! Venha estudar comigo aqui em casa amanhã à tarde. Durma bem! Abração, Mario.”
Eu havia me enganado. Ele gostava de mim, do jeito dele, mas gostava de mim. Que melhor prova disso eu poderia querer do que ele haver me resgatado daqueles tarados? Sinal de que eu não lhe era indiferente como eu supunha. Ele realmente se importava comigo. Dormi mais feliz naquela noite.
A partir desse dia estudávamos quase todas as tardes juntos, ora aqui em casa, ora na casa dele. A mãe dele é médica anestesiologista e faz longos plantões que a mantém fora de casa por muito tempo. O pai é advogado e desenvolve
seu trabalho entre o escritório e a casa, motivo pelo qual o encontro com frequência quando vou estudar lá. Desde que o conheci soube a quem o Mario havia puxado. O pai dele é um cara do tipo urso na faixa dos quarenta e poucos anos, grandão sem ser gordo, fartos pelos negros cobrindo os braços e saindo pela abertura da camisa no peito. Mãos grandes e dedos grossos, sobre os quais tufos de pelos nas primeiras falanges, chegam a dar a impressão de patas e um quê de virilidade. Ele simpatizou comigo desde a primeira vez que fui a sua casa, abriu um largo sorriso e me abraçou com uma força descomunal que quase me amassou e, fez questão de me levar em casa depois do jantar.
Toda vez em que eu ia estudar na casa do Mario era a mesma receptividade que só terminava quando algum dos meus pais vinha me buscar ou quando ele me entregava em segurança na porta de casa. Por sugestão dele fui convidado a acompanhar a família num feriado prolongado até o sítio deles no interior do estado.
Às vésperas da prova de física eu havia combinado com o Mario de estudarmos juntos naquela tarde na casa dele, mas teria que ir para casa antes para almoçar e me despedir dos meus avós que haviam passado umas semanas nos visitando. Por volta das 15:00 horas peguei minha bicicleta e fui até a casa do Mario. Quem me recebeu foi seu pai, que me fez entrar e esperar um pouco pelo Mario.
– Ele precisou dar uma saída, mas deve voltar logo e, pediu para você esperar um pouco – foi a explicação dele para a ausência do Mario.
Era uma tarde de início de outono especialmente quente e as pedaladas sob o sol me fizeram tirar a camiseta e chegar lá só de bermuda, o mesmo e único traje que o pai dele estava usando. Pude notar então que ele tinha um enorme peito coberto de pelos grossos que desciam abaixo da barriga formando um caminho que ia se perder dentro do cós da bermuda. Depois dela saíam duas coxas enormes também cobertas de pelos que seguiam pernas abaixo. Era uma figura intimidadora, mas por algum motivo eu me interessei por ela e tinha dificuldade de desviar meu
olhar daqueles músculos avantajados. Ele me ofereceu um suco e veio bebê-lo comigo em seu escritório sentado no sofá em frente à poltrona onde eu estava. Enquanto eu sorvia aquele líquido deliciosamente refrescante, ele dizia o quão contente estava com a minha amizade por seu filho e massageava provocativo, com uma das mãos, o volume alongado que se estendia sob a bermuda para o lado de uma de suas coxas. Encabulado e, provavelmente com as faces ainda mais rubras do que o sol as havia deixado, meu olhar se recusava a desviar dali. Ele se excitava com a minha insegurança e, separando bem as coxas, facilitou minha visão até o fundo da bermuda onde um sacão globoso e peludo pendia para um lado enquanto uma jeba calibrosa se avolumava do outro, estimulada pelo roçar do tecido contra ela. Comecei a ficar irrequieto na poltrona me movimentando de um lado para outro sem encontrar uma posição confortável, aquilo estava me dando um tesão danado.
– Quer mais um pouco de suco? – perguntou já se levantando do sofá com a jarra numa das mãos enquanto a outra continuava massageando o cacete debaixo da bermuda.
Mal tive tempo de responder e ele estava postado a minha frente terminando de despejar o suco no meu copo apoiando, em seguida, a jarra na estante que estava ao meu lado. Num só gole esvaziei o copo tentando aplacar a secura da minha boca. Ele fez a mão que massageava o cacete deslizar para o lado deixando exposta uma mancha úmida na bermuda que só fazia aumentar. Eu já podia sentir o cheiro másculo que vinha dela e ao encará-lo vi um sorriso safado iluminar seu rosto.
– Quer experimentar um pouco deste suco também? – inquiriu provocativo.
– Bem, senhor Carlos eu….. quer dizer…. eu não, senhor Carlos. – balbuciei não encontrando as palavras.
Ele pegou o copo vazio que eu lhe entregava e aproveitou para segurar minha mão e conduzi-la diretamente sobre o volume que pulsava embaixo da bermuda. Paralisado e, sob o impacto da surpresa, não conseguia tirar a mão dali e, muito menos o olhar daquilo que queria se libertar daquele confinamento. Ele mantinha a enorme mão dele sob a minha e a comprimia contra a pica, me fazendo apertá-la e aumentando o tesão que sentia com aquilo. Aos poucos começou a abrir a braguilha e, sempre guiando minha mão com a sua, me fez pegar no cacete quente que latejava entre meus dedos. Meu coração palpitava tanto que podia quase ouvi-lo batendo dentro do peito. Embriagado pelo cheiro de macho comecei a palpar aquele mastro e a desvencilhá-lo retirando-o de dentro da bermuda. Fitava
extasiado o caralhão grosso coberto de veias dilatadas em cuja ponta uma enorme glande saliente e arroxeada deixava escorrer um líquido claro e viscoso que se espalhava na minha mão.
– Põe na boquinha e toma meu suco, tesudinho! – ele implorou cheio de tesão.
Tornei a encará-lo e, sem desviar o olhar, coloquei o pau na boca lambendo e chupando aquele suco levemente salgado e morno que contrastava com aquele que eu havia tomado há pouco. Lambi e chupei toda a extensão da pica com vontade, me deliciando com a sensação de senti-la pulsando dentro da boca. Ele a estocava fazendo com que alcançasse minha garganta enquanto prendia minha cabeça entre suas mãos e soltava gemidos de prazer.
– Boquinha gulosa e aveludada, chupa! Chupa gostoso meu cacete! Isso…..bom garoto, chupa gostoso! – ele repetia se contorcendo de tanto tesão.
Meu empenho foi compensado com fartos jatos de porra que ele fez questão de ejacular profundamente na minha boca. Aturdido com todo aquele líquido espesso, aliado a mais da metade da pica entalada na garganta, me engasguei quase sufocando e, para conseguir voltar a respirar, engoli a porra quente que ele despejava na minha boca. No primeiro e segundo goles senti um pouco de nojo, mas depois comecei a gostar do sabor da porra e lambi as últimas gotas dos dedos dele.
Eu me levantei da poltrona e ele me abraçou com força, quase me fazendo desaparecer entre seus braços enormes. Com a boca aberta, apertou seus lábios contra os meus, ainda molhados de porra e enfiou a língua na minha boca num beijo que até então eu só havia visto nos filmes. Ele me sugava e eu sentia sua língua me explorando gulosa enquanto a saliva dele se misturava à minha. Suas mãos pesadas percorriam meu corpo e trataram de baixar minha
bermuda, expondo a pele muito branca e lisa da minha bunda. As nádegas iam sendo apalpadas com tal ímpeto que me faziam tremer de tanta excitação, até ele apoiar as mãos sob minhas coxas me levantando no ar, eu o abracei pelo pescoço me pendurando nele e me deixando carregar até o sofá. Enrosquei minhas coxas ao redor de cintura dele e afagando sua nuca beijei-o freneticamente. A sensação de ser segurado por aqueles braços peludos e musculosos e, de sentir os pelos do peito dele roçarem o meu, fez com que eu gemesse de tesão voltando a procurar sua boca para mais beijos carinhosos, que eu distribuía em sinal de entrega. Ele aproveitava minhas coxas abertas para sondar meu cuzinho com os dedos ávidos e sentir a consistência das minhas preguinhas. Um gemido agudo saiu da minha garganta quando senti o dedo dele entrando no meu cú. Este se contraiu apertando o que estava entalado na musculatura me dando mostras do prazer que podia advir disso.
– Tá gostando, tesão? Esse cuzinho já viu pica alguma vez? – ele perguntou com a vontade de meter em mim extravasando pelos poros.
– Ah! Não, não….. eu sou…… – liberei entre gemidos, antes de ser interrompido por outro beijo que me fez sentir sua língua quase na garganta.
Ele me deitou no sofá, apoiado sobre uma das laterais e, separou minhas nádegas com as duas mãos o que lhe permitiu ver um botão circundado por pregas rosadas no fundo do meu rego. Seus dedos percorriam desenfreados a superfície do meu cuzinho, que passou a ser lambido por sua língua úmida, enquanto as laterais das nádegas eram lixadas pela barba cerrada de seu rosto. Eu gemia de tanto desejo, meu cuzinho piscava alucinado pelos toques sensuais que a língua dele proporcionava. Senti algo levemente gelado e úmido escorrendo pelo rego e me virei para vê-lo aplicar um lubrificante. Depois de haver lambuzado fartamente toda a extensão da sua jeba dura ele começou a forçá-la contra meu ânus. Comecei a ficar assustado e apreensivo, pois sentia ele aumentando a força e certa dor que aumentava proporcionalmente à força que ele aplicava. As investidas começaram a ficar mais enérgicas e apressadas, eu sentia meu cuzinho se abrindo e voltando a se contrair rapidamente até que em dado momento o esfíncter anal se dilatou tanto que a cabeça da pica dele penetrou meu cú numa dor lacerante que me fez gritar para completo delírio dele. Eu gritava enquanto ele metia o pau nas minhas entranhas, achei que fosse desmaiar, mas ele me abraçou e começou a lamber meu pescoço e minha nuca, deixando o cacete completamente gravado e imóvel dentro de mim
até que eu me acostumasse com aquele volume dilacerando minhas carnes. Depois de algum tempo eu relaxei e ele começou um movimento cadenciado de vai e vem que me levou às nuvens, a dor se diluía no prazer e, os gemidos expressavam o tesão que ambos sentíamos. Ele demorou a gozar e, quando o fez eu já estava completamente esfolado. Senti sua porra se espalhando por minhas entranhas enchendo meu cuzinho até vazar. Notei que também havia gozado e, me deixei ficar ali deitado debaixo daquele corpão sentindo os pelos do peito dele roçarem minhas costas num aconchego tranquilizador. Nem sei quanto tempo ficamos assim abraçados, mas havia ficado tarde e eu precisava voltar para casa. Coloquei minha bermuda e ele se prontificou a me levar para casa, o que aceitei sem contestar, pois sentia que não conseguiria ir pedalando até em casa. Quanto fui ao banheiro tomar uma ducha percebi que havia sangue na minha cueca e tive vontade de chorar, ainda sentia dor e uma umidade pegajosa entre as coxas.
Antes de me deitar naquela noite vi que a bateria do meu celular estava sem carga e, quando a conectei para recarregar, havia uma mensagem do Mario enviada pouco depois de havermos nos despedido no ônibus dizendo que não poderia estudar naquela tarde, conforme havíamos combinado, pois iria com a mãe até o hospital para fazer uma radiografia do joelho que o vinha incomodando nas últimas duas semanas e talvez fosse necessário fazer algum procedimento. Foi então que entendi o motivo dele não haver regressado enquanto estive com seu pai.
Por um bom tempo eu não aceitei os convites de Mario para ir estudar na casa dele. De inicio ele não percebeu nada, mas com as recusas constantes, ele começou a me questionar com mais insistência, até que de tão pressionado, acabamos tendo nossa primeira briga e ficamos bem uns dois meses sem nos falarmos. Eu sentia falta dele e acho que ele também. Além disso, ele não estava entendendo a razão do meu comportamento.
Decidi procurá-lo e fazer as pazes, mas a condição dele foi a de que voltássemos a estudar juntos revezando entre a minha e a casa dele. Aceitei as condições e quando do meu retorno obviamente encontrei com o pai dele. Ele me tratou com a mesma gentileza e carinho de sempre, talvez até com mais empenho, e fez de tudo para que eu não me sentisse constrangido. Decorridos mais de três meses daquele dia, voltamos a nos falar assim que ficamos a sós.
– Fico contente que você tenha voltado para nós e quero que saiba que gosto ainda mais de você depois do que aconteceu entre a gente. Tive receio que você estivesse magoado com alguma coisa e desfizesse a amizade com meu filho. – ele proferiu em tom paternal.
– Fiquei constrangido e tive medo de voltar aqui e o Mario descobrir tudo. – confessei meio tímido.
– Saiba que eu gostei muito de ter você. Você é um garoto muito especial e me dá muito tesão. Quando estiver a fim é só me procurar. – ele declarou esperançoso.
– Não sei se posso, sinto estar traindo a confiança do Mario. – expliquei procurando ser o mais verdadeiro possível.
– Você está a fim do Mario? – ele perguntou na lata.
– Não! Eu nunca tive nada com ele, somos só amigos. Bons amigos! – respondi de sopetão.
– Então você não o está traindo! – ele concluiu sem me convencer.
A partir dali eu não conseguia ser tão discreto ao olhar para o pai do Mario quanto seria prudente. Às vezes me pegava olhando para o volume sob suas calças e minha imaginação me transportava, me fazendo relembrar o prazer que havia sentido com aquele pau latejando dentro de mim. Ou então, o quão acolhedor aquele peito peludo podia ser depois de saciados os desejos carnais de seu dono. O pai dele também me olhava de um jeito diferente. Ele sabia quanto prazer minha boca aveludada podia dar ao chupar seu cacete e, o tanto que meu cuzinho virginal se laceava para receber a porra abundante dele. Esse novo comportamento de ambos chamou a atenção do Mario, que percebia um clima entre a gente.
– Você anda esquisito cada vez que encontra meu pai! – ele exclamou um belo dia, enquanto eu divagava após ter visto o pai dele com as pernas abertas usando a mesma bermuda daquele dia.
– Imaginação sua! Não estou esquisito! – respondi asperamente e sem muita convicção.
– Está sim e não é de hoje que noto isso. – ele insistiu, me pressionando e torturando com aquele assunto. Ele é um expert quando se trata de pressionar alguém.
Já íamos quase começar outra briga por conta disso quando, cheio de remorso e, ainda me achando um traidor, resolvi contar o que aconteceu e pedir desculpas pelo meu comportamento. Bem! A briga começou mesmo a partir de então. Ele me agarrou e, só não me bateu, porque fiquei tão apavorado com a reação dele temendo ser desmontado de tanta pancada, que comecei a gritar enquanto protegia meu rosto. Não voltamos a nos falar até o final do semestre quando o ano letivo terminou e, nem durante as férias, embora muitas vezes o telefone aqui de casa tocasse e quando eu atendia ninguém respondesse, mas esperasse alguns segundos antes de desligar.
Há poucas semanas estava numa livraria no shopping vasculhando as prateleiras à procura de um livro que a crítica dava como promissor, quando alguém se aproximou por trás e com as mãos vedou meus olhos. Um calafrio semelhante a um raio percorreu minha espinha. Eu conhecia aquelas mãos e, o toque delas acelerou meu coração.
– Mario! – balbuciei incrédulo.
– Puxa! Depois de tanto tempo achei que conseguiria fazer uma surpresa. – ele disse frustrado, mas com um largo sorriso e me olhar.
– E fez. A melhor e mais gostosa surpresa dos últimos tempos! – exclamei eufórico enquanto o abraçava efusivamente.
Saímos dali, fomos para minha casa e ficamos até tarde conversando contanto um ao outro tudo o que havia acontecido nesse período de afastamento. Pedi que ele dormisse em casa para podermos continuar nosso papo e ele aceitou.
– Você não faz idéia do quão feliz eu estou por você estar aqui. Senti muito a sua falta e te peço mil desculpas pelo que fiz …. – eu escolhia as palavras tentando me explicar e conseguir seu perdão, quando ele colocou sua mão sobre meus lábios me fazendo calar.
Ele me olhava e não tirava os dedos dos meus lábios, como se procurasse algo no meu rosto. Comecei a beijar carinhosamente aqueles dedos que me calavam procurando dizer o que as palavras nunca tiveram coragem de dizer. Dali a pouco seus lábios tocaram os meus num beijo de reconciliação e cumplicidade, forte, demorado e cheio de tesão. A língua dele me penetrou e eu a suguei, sorvendo a saliva que escorria para a minha boca com a sede de um apaixonado. Senti ele me inclinando sobre a minha cama enquanto suas mãos percorriam meu corpo sob as roupas, tateando minha pele que ia se acalorando com aqueles toques. Eu arfava e acariciava sua nuca recebendo-o nos meus braços com a mansidão de um amante. Ele me despiu e me virou de bruços, beijou meu pescoço e lambeu minha coluna de cima abaixo, mordiscou minhas nádegas e as separou com as mãos expondo meu cuzinho, guardado como um tesouro no fundo do meu rego. Os dedos dele tatearam ao redor do meu ânus, se insinuavam, apertavam, exploravam aquele botão rosado com a urgência do macho que quer a posse. Eu gemia e me contorcia com sua investida sem oferecer resistência, aceitando com prazer aquele arremedo. Ele começou a lamber meu cuzinho e a enfiar o dedo nele me enlouquecendo de tesão. Abria bem as nádegas e mordiscava, palpava a bunda carnuda com a desenvoltura de um predador. Depois, se sentou na cama, reclinado na cabeceira e, abriu as calças, saltou de lá uma pica enorme já meio dura que espirrou o líquido de sua excitação no meu rosto. A proximidade me fez sentir o cheiro viril desse líquido e abocanhar o pau babando de tanto tesão. Lambi e chupei o membro quente dele ouvindo-o gemer com o prazer que isso lhe proporcionava. Ele segurava minha cabeça entre suas mãos e estocava minha boca, fazendo o cacete machucar minha garganta.
– Quero você! – ele afirmou entre gemidos.
Soltei a pica e me deitei de bruços ao seu lado. Ele se deitou sobre mim e me abraçou lambendo minha nuca e mordiscando meus ombros enquanto sua jeba deslizava sobre meu rego me umedecendo todo. Ele a pincelou nele e sentindo meu botão pregueado apertou-a contra ele com força fazendo-o abrir-se e eu soltar um grito abafado entre o travesseiro. O movimento cadenciado do seu quadril fazia a pica se encravar nas minhas entranhas, movida pela excitação que meus gemidos faziam aumentar a cada estocada. Ele me rasgou e eu me contorcia debaixo dele agarrando o lençol como um náufrago agarra uma tábua de salvação. Ele colocou suas mãos sobre as minhas e eu as agarrei entrelaçando nossos dedos e procurando o apoio dele para aguentar aquela jeba me estocando. Depois de movimentar a pica num vai e vem demorado e ritmado eu senti meu cú se encher dos jatos da porra espessa e pegajosa dele.
– Essa é a gala do teu macho! – ele sussurrou satisfeito e realizado no meu ouvido.
Adormecemos com o corpo dele sobre o meu, enquanto sua pica amolecia aconchegada dentro de mim, numa comunhão que redimiu os desencontros do início da nossa estória.