Eu preciso dizer que o que mais me deixava excitado com essa situação com o Ismael era que eu não precisava ameaçá-lo para ele fazer o que eu mandava. Ele apenas obedecia aos meus comandos ciente de que era o que ele precisava fazer. Como se ele realmente entendesse que aquilo era culpa dele. E de fato era.
No dia seguinte ao último relato, O Berg fez o comentário:
-Rapaz, obrigou mesmo o boy a desmentir o que ele disse. A senhora está com a moral toda, hein
Eu apenas ri. Não quis esticar a conversa, mas fiquei satisfeito em saber que ele me obedecera e desmentira seus comentários. Mas aquilo não foi o suficiente para eu perdoá-lo e deixá-lo em paz. Eu até pensava na situação, mas sempre que ele aparecia na minha frente eu me lembrava que podia fazer qualquer coisa com aquele homem e aquilo me deixava louco de tesão.