Uber negão ficou de pau duro durante a corrida

Desci em Realengo, muito longe do meu bairro, tudo graças ao tesão inexplicável e à loucura que cometi de dar a bunda no transporte público. Estava me sentindo exausto, sujo, imundo, de pernas bambas, as pregas devassadas, o brioco muito ardido e pegando fogo, assado pelas três picas diferentes que tomei. E o que dizer do mar de gala grossa escorrendo pelas coxas e umedecendo minha calça do uniforme do trabalho? Eu tava a cara da derrota, confesso. Mas também havia o lado bom: quando imaginei que uma noite emprestaria o cu e a boca pra três machos cafajestes e gostosos do transporte público? Nunca, então sem arrependimentos, pelo menos por enquanto.

– Preciso chegar em casa. – senti a cabeça bêbada com a surra de caralho e o banho de leite que levei.

Fiquei tão extasiado por tudo que fiz, tão pleno e completo que nem me importei de pagar um Uber pra chegar em casa, apesar do valor dinâmico de R$40 àquela hora da madrugada. 4h, tudo escuro ainda, eu sozinho no bairro de Realengo, sentado no ponto de ônibus perto de um colégio e diante do campo do quartel local. A claridade só vem mesmo quando a noite se vai, e, por enquanto, ainda tava muito escuro, ou seja, tudo podia acontecer. Quando o motorista aceitou minha corrida, olhei pra tela do celular e não acreditei no que vi.

– Ah, tá brincando, né?

O nome do cara era Rafael Rodrigo, mó cara de ogro, a pele negra, sobrancelhas grossas e cinco estrelas no quesito atendimento do Uber, isso pra não falar do quesito gostosura de macho. Li os elogios feitos pelos usuários do aplicativo e o que mais tinha era gente falando do carisma, do bom atendimento e da educação do tal Rafael Negão, como era chamado.

– “Famoso Negão, esse aí é o melhor piloto da Zona Norte.” – escreveu um cara.

– “Carro limpo, cheiroso, motorista bem educado e super prestativo. Nota dez pro Rafa Negão.” – uma senhora agradeceu o trabalho.

– “Cara gentil. Abriu a porta pra eu entrar no carro, mesmo eu sendo homem, hahahahaha! Valeu, sangue bom. Tamo junto, Negão.” – outro rapaz elogiou.

Sabe quando você se distrai e fica lendo os comentários no celular? Sem nada pra fazer, foi mais ou menos assim que eu esperei pacientemente até o tal Rafael Negão chegar num carrão todo preto, de ar condicionado ligado, Poesia Acústica do MC Cabelinho tocando e várias balas e doces por cima do porta-luvas, tudo de graça.

– Boa noite, irmão. – ele desceu o vidro do carona e me cumprimentou.

– Opa, Rafael?

– Isso, eu mermo.

– Sou eu, já tô indo. – levantei com cuidado, lembrei que não podia andar muito rápido por causa do nível de assadura no cu, fui devagar e cheguei à porta do carro.

Quando isso aconteceu, o marmanjo já tava do meu lado, abrindo a porta pra mim e me ajudando a ficar de pé com todo o cuidado. A gente nem se conhecia, eu só sabia seu nome, mas o toque da pele quente e grossa me segurando e atritando em meu corpo foi suficiente pra fazer o cu piscar e mais porra cremosa vazar de dentro. Tive que virar o corpo pra não dar bobeira e o Rafael ver, mas o que me enterrou de vez nem foi dar palinha de rabo leitado, e sim o que o motorista filho da puta fez a seguir.

– Dois minutinho pra eu tirar uma água do joelho, amigão, pode ser?

– C-Claro, fica à vontade. Cê deve ter rodado a noite toda, não?

– É, é foda.

Em vez do gostoso ir pra longe, ele simplesmente parou na minha frente, abriu o zíper da bermuda, botou a penca de salame pra jogo, mirou o pneu dianteiro do carro e começou a bombear vários jatões de urina transparente e grossa pra fora da bexiga lotada. A tromba molenga, mais ou menos meia bomba, preta, o couro macio, farta, imensa naquele estado, imagina em horário de pica? Digo, pico. Por que essas coisas acontecem justamente comigo, dá pra explicar?

– Puta que pariu… – pensei alto demais.

– Qual foi, campeão? – ele fingiu que não ouviu.

– Não, nada, é que eu ainda tô um pouco mamadão, sabe? Bebi pra caralho com as amigas na Lapa.

– Lapa é um perigo, moleque. Hehehehehe! Sempre dá merda, tenho várias histórias lá.

– Sério? Você não parece ser mais velho que eu.

– De idade eu tenho 22, e tu?

– 22!? Desse tamanho?!

– É que eu malho desde cedo, aí sou grandão mermo. Hehehehehe! – forçou um braço, exibiu o muque de fora na camiseta regata e riu, charmoso e putão ao mesmo tempo.

Putão porque o cara conversar, segurar a pica, te olhar e mijar é foda. Quem aguenta? Tudo ao mesmo tempo, bem à vontade e livre pra puxar assunto comigo na maior naturalidade. Rafael Rodrigo é nome de gostoso, duas vezes gostoso ainda por cima. 22 anos de idade, mas dono de um corpão que mais parecia de 27, 28, talvez até 29. Pele escura, acho que uns 1,90m, musculoso, peitoral massudo e cheio de pentelhos enroladinhos, sem aparentar barriga de tanquinho. Só de bermuda, camiseta, tênis, com o pirocão mole pra fora e os jatos de mijada batendo no asfalto da rua, formando uma enorme poça.

– Ssssssss! Porra, que alívio. Agora dá pra pilotar mais umas horas.

– Haja disposição.

– Tem que ter, né, pai? Foda. – sem ter onde lavar as mãos, ele terminou de mijar, sacudiu a giromba imensa e largou os respingos de mijão retidos na uretra tubulosa.

Vi os rastros que o grandalhão deixou por ali, senti um tesãozinho da porra, mas lembrei do cansaço físico na hora que sentei no banco do carona e tive que virar de lado, graças ao cu assado e lotado de esperma. Uma sopa genética que, se eu engravidasse, nem teria como saber de quem seria o filho, tamanha loucura que cometi numa só madrugada. Madrugada esta que ainda não havia terminado, por sinal.

– Mas dá o papo, filhote. Tava enchendo o pote na Lapa, é? – ele sentou no lado do motorista, fechou a porta, ligou o carro, mexeu no celular apoiado no painel e viu meu endereço, dando início à corrida até minha casa.

– Tava, por isso que eu tô entregue.

– Saquei. Levei um casal lá mais cedo. Geral na rua, os bar tudo lotado. Lapa é foda, tem uma energia do caralho.

– Tem mesmo. É cada coisa que acontece lá que até Deus duvida. – lembrei de horas atrás e ri.

– É, tô bem ligado mermo. Aprontei muito lá na minha época de quartel.

– Cê foi do Exército?

– Fui, paraquedista. Fiquei um tempo, mas ralei. Fiz muita merda, tá ligado, pai? Aí foi melhor sair pra não dar ruim. Hehehehehehe!

– Caralho, que doideira. Hahahahaha! Mas te entendo, é bom ter noção das coisas.

– É, é. Hoje em dia sou mais na minha, mas aprontar tamo sempre aprontando, né não? Não dá é pra dormir no ponto igual tu tava fazendo ali atrás quando eu brotei de carro. Beheheheehhe! Dá o papo, pô, tá dormindo? – deu um peteleco no meu joelho, olhou pra mim, tirou os olhos da pista e eu rapidamente pensei em todas as avaliações positivas que garantiram as cinco estrelas do marmanjo na plataforma do Uber.

Das duas uma: ou ele era péssimo motorista e todos os elogios que eu li foram de alguma forma comprados, ou então o filho da puta gostoso sacou qual era a minha e eu não me dei conta do momento em que isso se ocorreu. O que quero dizer é que o bom motorista não tira muito os olhos da pista, entende? Então minha única escolha foi apostar na segunda opção, ele devia estar de olho em mim, me provocando e querendo medir minhas reações, não sei exatamente o porquê.

– Dormindo nada, tô te ouvindo. Mas conta aí, e esse casal que você levou na Lapa? Pra onde eles foram?

– Pra uma boate de viado que tem por lá, não lembro o nome. Dois viadinho, um baixinho e outro maior, os dois se pegando aí no banco de trás.

– E você, deu esporro neles? Esses viados não valem porra nenhuma, né? – eu sou muito, muito baixo na hora de jogar sujo com macho, mas não tô nem aí, então foda-se.

– Nada, chefia, até dei camisinha pra eles curtirem a noite, pô. Tem que ser consciente, não dá pra se emocionar hoje em dia, não. Vai que um deles volta pra casa grávido, já pensou? Hehehehehehe! Tá dormindo, moleque?! – outra vez ele tirou os olhos da pista, me olhou, bateu no meu joelho e eu não entendi nada.

– Tô acordado, porra! Bahahahahaha! Tô ouvindo tua história, conta. Eles pegaram a camisinha?

– Pegaram, pegaram. Mas pela cara vão foder no pelo. Dois putinho, os dois com cara de quem gosta de uma putaria, tu tá ligado? A gente vê logo na cara quando o maluco curte essas porras, né não? Fala tu.

Paramos num sinal pros outros carros passarem à nossa frente. Ele me encarou, eu fingi que não tava manjando a massa de pirocão meia bomba bem acumulada entre suas pernas peludas, a conversa rolando e meu cuzinho relutando pra não piscar, por causa da ardência que isso me causava.

– É, dá pra saber mesmo. Quando o cara é putão fica estampado na testa. – mandei na lata.

– É foda, amigão. Toda noite eu pego vários viadinho nas corridas, tá ligado? Pessoal massa, me amarro em viado.

– Sério? É raro ver um hétero bem resolvido nesse nível.

– Papo reto, pô. Meu melhor amigo é viadão, daqueles que dá o cu no bruto, sabe coé? Gosta muito de uma pica aquele lá. – abriu o sorrisão, sentiu orgulho, lembrou de coisas que não me contou, mas a pulsada que a trolha deu foi suficiente pra me mostrar os rumos da nossa conversa.

– Maneiro. E vocês convivem muito? – banquei o curioso.

– Antigamente sim, hoje em dia não. – o sinal abriu, ele tornou a sair com o carro e o papo fluiu. – Ele sumiu, tá ligado? Boato de que se mudou, sei lá o que rolou.

– Caralho, subúrbio tem dessas histórias, né, cara? Sinistro.

– É, é. Conhecendo aquele viado como eu conheci, só história pra dar o cu, viu? Beheheehehehehe! Aquele lá gostava muito.

Meio bêbado das cervejas no bar, fui dando trela, fui dando trela, e quanto mais o bofe conversava, mais eu percebia sua propriedade pra falar que o melhor amigo gostava mesmo de emprestar bunda. Ele afirmava com tanta veemência, tanta experiência, que ficou evidente pra mim que os dois com certeza treparam pra caralho, um amolando a piroca no cuzinho de faca do outro. É assim que são as melhores amizades entre um “”hétero”” que acha que engana e um viadinho que gosta de bancar o enganado. Tudo na noite, de madrugada, aí que rola mesmo.

– Cê sente saudade dele? – arrisquei.

– Claro, porra, quem é que não sente saudade do melhor amigo? Geral sente, ainda mais quando mete o pé assim do nada.

– Calma aí, então pelo visto vocês eram bem próximos mesmo, ein?

– Tô te falando, meu chapa, a gente era melhor amigo. Sempre que eu e minha mina brigava eu ia pra casa dele, tá ligado? Me metia lá dentro, ficava um tempão no quentinho do… Quarto dele, debaixo das coberta.

– Fazendo o quê? – não deu pra resistir, nunca dá.

– Jogando videogame, enchendo a cara, fumando um baseado. Essas paradas, nada de mais.

– Entendi. Tipo pra superar a briga com a namorada, né? Sei.

– É, é, por aí. Carência é uma foda. Ficava lá uns dois, três dias direto. Passava o final de semana com o safado, só falando merda, falando putaria, coçando saco, tomando banho de piscina, andando peladão. Se deixasse, eu me enterrava lá no fundo da… Casa dele, sabe coé? Bons tempos, bons tempos. – deu um apertão chamativo na trave engrossando de tom, parou em outro sinal e me olhou.

Manjei o cretino na cara de pau, ele abriu o sorrisão mais largo que eu já vi num macho, exibiu os dentões brancos e pareceu um lobo afiando as presas diante do cordeirinho que vai abater. Só falava de bunda e de viadinhos, e macho que só fala de bunda, você sabe… A partir daí, tudo se desenrolou rápido demais.

– Esse meu parelha era assim dorminhoco que nem tu. Só que ele fumava um baseado e dormia peladão, de bundão pra cima. Tava nem aí pra porra nenhuma, o sacana. Beheheheeheh!

– Na boa, Rafael? Sem enrolação, fala logo o que cê tá querendo.

– Nada não, pô, é só isso mermo. Tô te contando da história desse cria que dava a bunda, mas tu tá aí dormindo.

– Direto ao ponto, Rafael. Chega de rodeio, desembucha.

– Te contei tudo, filhão. Meus bons tempos de gastação com aquele viadão do caralho. Ô, tempo bom. Hehehehehe!

– Tá com medo de quê, cara? Vai direto no recheio, já falei. Manda, porra!

– Ué, o que tu quer que eu diga?

Fomos de um sinal pro outro, ele ganhou tempo e a velocidade da conversa seguiu rápida entre nós.

– Tô te explicando o rolé e tu deve tá pensando merda de mim, só pode.

– Não vou falar de novo, Rafael, essa é a sua última chance. Tá procurando o quê, assunto comigo?

– Ele era viado e tu é viado também, não é?

Até parei pra respirar.

– Sou, sou viado. E daí?

– Passivo, tô certo?

– Passivaço. O que me entregou?

– Cheguei do teu lado pra abrir a porta e senti mó bafão de piroca, tá maluco. Aí tu virou pra entrar no carro e tá com mancha de umidade no cu, parece até que menstruou. Ainda sentou de lado, deve tá todo assado de tanto dar a bunda, tá não? – falou na maior seriedade, de cara fechada e o tom de voz baixo, como se contássemos segredos.

– Direto ao ponto, Raf-

– Quinze minutinho comigo no carro, tu não paga corrida. Noite toda rodando, comi foi ninguém, saco pesadaço, pica precisando de uma atenção e tu já deu o cu hoje que eu tô ligado. Qual vai ser?

É disso que eu gosto, sem enrolação. A única enrolação que curto é quando sou eu fazendo cu doce antes de finalmente sentar no macho, só que ali, esporrado, exausto e recém arregaçado em três rolas diferentes, o que eu mais queria era que ele fosse direto ao ponto, por isso fiquei tão excitado depois que o Rafael botou as cartas na mesa.

– Sim ou não? – pulsou a jeba encaralhada no short, me mostrou a ereção tinindo e parou o carro numa ruazinha escura e vazia em Guadalupe, perto de uma praça nas imediações da Avenida Brasil. – Só preciso foder, só isso. Sem frescura, sem mimimi, só paulada no cu e gozada. Qual vai ser? Salva? Adianta meu lado que eu adianto o teu.

– Você não disse que tem namorada?

– Mermão, sem muito detalhe. Quero cu, tu é viado e tamo aqui parado. Nem da mamada faço questão, se ligou? Meu negócio é cu, preciso foder, tô desesperado. E aí, rola?

– Vou te mandar a real? Eu dei pra três machos hoje à noite e os três gozaram dentro de mim. Deve tá uma poça de esperma aqui dentro, tem certeza que cê quer entrar?

Ele abriu o porta-luvas, pegou camisinha e me mostrou.

– Quero é te comer, não fica botando empecilho.

– Não é empecilho, é que é bom avisar.

– Bora?

– Lógico. Você tem cara de pirocudo, vai me deixar mais assado do que eu já tô, mas vamo. Animo.

O galalau estacionou debaixo de um pé de amendoeira, paramos no fim da ruazinha solitária e não vi nem um movimento sequer, tampouco luz acesa nas poucas casas próximas. Estávamos um pouco depois da parte com residências, então o safado se permitiu sair do carro, ajeitou o banco, o deitou e quis me pegar de quatro.

– Jogo rápido, viado. Vem de quatrão pra mim.

– Mas já?

– Já, só quero cu. Comigo tem mamada não, só bunda. Vem.

Obedeci, me posicionei na altura da cintura dele, o marmanjo abriu o zíper da bermuda e revelou a pilastra envernizada de babão, escura, avantajada, enrijecida e retinha, sem curvas. Espessa, grossa, borrachudona, totalmente diferente da lagarta flácida e mijona que vi antes de entrar no carro, e muito suculenta de ver. Minha boca encheu de água, principalmente quando testemunhei o prepúcio inchado recuando pra liberar a cabeça, depois o sacão solto, de bolas bem pesadas e uma mais caída do que a outra. Mas ele não queria papo, vestiu o preservativo no martelo e me puxou pra trás.

– Bom que vai entrar facinho, já que tu saiu distribuindo bunda hoje.

– Será?

– Vai, ó. Quer ver? – pincelou na porta, senti o látex me arrastando e o cabeçote da marreta passou fácil no esfíncter anal. – SSSSSSS! Porra, como eu tô precisando disso, na moral!

– AAARFFFF! Caralho, que ardência da porra! – cheguei a morder a boca.

– FFFFFF! Um cu é um cu, não tem jeito. Não tem xereca que substitua, né não? Hmmmmm! – botou tudo dentro, colou as coxas na parte de trás das minhas e nos grudamos facilmente, sendo que o Rafael tava de pé fora do carro e eu de quatro no banco do motorista.

– OOOHNSSS! Rola grossa, que delícia de sentir. Hmmmmm! Mete toda, vai?

– Assim? – empurrou, encaixou, colou, carcou profundo. – OOOORRFFF!

– ISSO, PORRA! AAAINSSS!

O veículo não parou de sacudir diante das estocadas cavernosas e necessitadas do Uber galudão, ele pôs um dos pés apoiados na carroceria do carro e não hesitou em testar as molas da suspensão comigo ali dentro. E por molas da suspensão quero dizer as do automóvel e também as do meu rabo, porque o Rafael meteu a segunda marcha, pegou pressão e destravou o quadril pra me enrabar no fim da ruela.

– GRRRR, SSSSS! Puta que pariu, tá vazando é um mar de porra de dentro do teu lombo. Hehehehehehee!

– Mmmmsss! Te avisei, não avisei?

– Mas tá bom à beça, pô, tá entrando e saindo que é uma beleza, ó? – travou outra vez minhas ancas, meteu, engatou, disparou muitas ferroadas seguidas e atravessou meu cu de uma ponta à outra, ocupando todo o espaço embebido em gala.

– OOOOHFFFF! FODE, PUTÃO! FODE ESSA PORRA! – me soltei, admito que foi difícil sentir o leite vazando, a bengala entrando, e não fazer nada.

– Tu gosta é de soca, soca, né? Então toma, caralho! SSSSSSS! – os porradões de cintura explodiram o SOC, SOC, SOC, SOC maldoso entre nós, nossos sacos colidiram e o suor exalou rápido.

Guloso e morto de fome, ele tirou os pés do chão, se apoiou pra cima do carro junto comigo, me montou, prendeu as mãos no meus ombros e ganhou o equilíbrio necessário pra me brocar sem cair, fodendo sem parar. Nossos físicos em movimento casado, na mesma dança sinuosa, e eu com o cu incendiado graças à presença exagerada de um puta negão caralhudo. Mas pedi mais, é claro! Não é toda noite que se senta na quarta piroca e é de um macho delicioso, né mesmo?

– ISSO, METE! GRRR, FFFFF! – meus olhos reviraram, mordi o beiço.

– ASSIM QUE TU QUER!? OOOORGH!

– É ASSIM, PODE SOCAR NO ÓDIO! AAARFFF! Tesão de macho caralhudo!

– Gosta de picão, puta!? SSSSSS!

– AMO! SOCA! SOCA MESMO, CARALHO! DESGRAÇADO! SSSSSS!

A suspensão fazendo um NHEC, NHEC, NHEC insistente junto com as pregas do meu cu tendo sua elasticidade posta à prova. Os pneus aguentando tanto impacto quanto as minhas nádegas servindo de airbag pro corpo cavalar do colosso debruçado em mim. Ele me batendo, estalando violento contra o meu físico arrebitado, me puxando pra trás e me impedindo de sair, não que eu quisesse.

– Pior que tu é viado de raça, do jeito que eu gosto. Aguenta piroca no cu sorrindo, ó? FFFFFFF! – botou fundo, cravejou minha carne e seguiu metendo, arrancando ofegadas, suspiros e gemidos que me deixaram rouco de prazer.

– SSSSSSS! Continua socando, eu tô no paraíso!

– Tá, né? Viadinho profissa, teu negócio é emprestar bunda mermo, ein?! AAAARRSSSS!

Sua pressão foi tamanha que eu senti as mãos graúdas machucando meus braços, mas a possessividade dele, sua truculência sobre mim, a pegada rústica de macho desesperado por sexo me manteve dopado, drogado, alucinado de tesão no Rafael Negão.

– Meu negócio é meter com pirocudo faminto igual a você, macho! ME ARREBENTA! OOOHNFFFF! METE! – o fogo me queimou, as pregas deram uma pulsada vilanesca e a partir desse momento eu passei a recebe-lo e mastiga-lo ao mesmo tempo, usando as beiças do cu como boca pra mascar a tromba do negão.

– OOOORFFFFF! Dá o cuzinho e ainda pisca, tinha que ser viado! Hmmmm! Viado que faz essas graças, papo reto! Hehehehehehe!

– Esmaga meu cuzinho, vai, macho caralhudo!? OOOINSSS! Mete muito!

– ESMAGO, PUTA! UUUUURFFFF!

Perdido no meio da putaria, o motorista trocou de posição, deitou no banco e me pegou sentado, ele por baixo e eu por cima quicando. Aí fincou os dedos no couro da minha bunda, fez de alça, puxou pra si e me controlou pra ditar o ritmo acelerado das botadas, sendo que o carro começou a sacudir com a nossa agitação, mas nem assim o canalha se importou com qualquer possibilidade de sermos pegos ali. Tudo bem que estávamos no meio do mato, no fim de uma rua em Guadalupe e sem gente por perto, porém mesmo assim todo risco é risco, toda adrenalina deixa o coração pulando no peito e a cuceta batendo palminha no talo da vara grossa de um macho precisado de curra, do saco cheio de leite pra botar pra fora.

– CARALHO, VIADÃO! TÔ TE ENTERRANDO, TÁ SENTINDO!? AAAARFFFFF!

– AAAAHNFFFF! Claro que tô sentindo, quase rasgando no meio!

– OOOORSSSSS! Bom demais, nem lembro quando foi a última vez que dei uma foda bruta assim, moleque! Hmmmmm!

– E nem sabe quando vai ser a próxima, então aproveita e me destrói logo! Finge que esse cu é teu, tá no teu nome, e mete pra machucar mesmo! Me trata que nem um buraco na parede, vai?!

– Olha o que tu tá me pedindo, sua vadia?! Se eu me empolgar aqui, arraso teu cu e tu fica sem sentar pro resto da vida! Tá ficando doido?! Tá bêbado ainda? – ele se espantou com meu pedido, no entanto permaneceu marretando o taco imenso no meu furico, fingindo que tinha alguma pena de mim ou do estado destruído do meu rego.

– FODA-SE, METE LOGO ESSA PIROCA EM MIM, CARALHO! – gritei.

– AH, É!? – cravejou no fundo, eu senti os 21cm de rola tinindo na minha alma e pensei até que fosse desmaiar nessa hora.

Mas fui eu que pedi, então tratei de dar conta, rebolei no meio do incêndio carnal que estava sentindo, meu pau subiu mais uma vez e foi muito doloroso, mas também bastante prazeroso emprestar o cu durante as piscadas descontroladas que minhas pregas deram em torno do talo do mastro do negão.

– GGRRRRR, SSSSSSSSS! ASSIM QUE TU GOSTA, VADIA!?

– ASSIM, CAVALO DA PORRA! SEU MALDITO! ESFARELA ESSE CU! OOOINNFFFFFF!

– AAAAARSSSSS! VOU ACABAR ARRANCANDO SANGUE DESSE RABO SE CONTINUAR ASSIM, VIADO! ISSO QUE TU QUER!? FFFFFF!

– FODA-SE, TÔ MANDANDO MACHUCAR! ME ARREBENTA, CARALHO! – me perdi no sentido extremo da putaria, foi isso.

– CU GOSTOSO DA PORRA! DESSE JEITO EU NUNCA VOU DEIXAR DE COMER VIADO, PAPO RETO! OOOOORFFFF! – possessivo, ele me virou de frango assado com a maior facilidade, prendeu as mãos nas minhas pernas e quis me comer enquanto me encarava, aí eu vi seu semblante de cafuçu guloso, metelhão, especialista em plantio e semente de gala em terra fértil de cu.

– TÁ DO JEITO QUE CÊ GOSTA, TÁ!? FODE! HMMMMM!

– VOU DESCOSTURAR TEU RABICÓ DA BUNDA, VIADINHO! EMPRESTA CU! UUUUURRRFFFF!

Pensa numa jeba massiva, cabeçuda, larga e achatada, chatona mesmo. Agora imagina totalmente inserida no meu ânus cheio de porra, entrando e saindo tão apressada que o mingau dentro de mim virou papa, engrossou e se transformou numa massinha branca que era o resultado de tanto esperma de machos diferentes ali depositados. Como eu disse, a madrugada só termina quando o céu clareia, e ainda tava muito escuro, trevas absolutas dominando o subúrbio, ou seja, tudo simplesmente pode acontecer. E acontece, você sabe bem disso.

– Vou te enguiçar, maluco, já era! OOOORSSSS!

– ENGUIÇA LOGO, INFERNO! Mmmmffff!

Os vidros do carro embaçados, tudo chacoalhando à beça, até que ouvi três batidas na janela, meu corpo travou e eu quase dei um pulo de onde estava. O cafajeste do Rafael, pelo contrário, continuou metendo, fingiu que nada anormal aconteceu e fez a maior cara de safado enquanto macetou 21cm de cascavel no fim da toca do meu ânus.

– Bateram aí, cara, ouviu?

– Ouvi, ouvi. Mas ignora e continua fodendo. Ffffff!

– Como assim continua fodendo? Vai dar merda, pô, vê quem é.

– Não precisa, é só-

Alguém abriu a porta, meteu o carão pra dentro do carro e eu fiquei sem palavras quando vi que a pessoa recém chegada era ninguém mais ninguém menos do que… O Rafael Negão? De novo? Ou um clone dele, sei lá, um sósia, uma variante, alguém idêntico ao motorista de Uber e com sua exata aparência.

– Q-Quem é você? – senti vontade de rir, como se estivesse numa pegadinha.

O Rafael Clone fechou a cara, me ignorou e falou grosso.

– Tu pegou meu carro sem pedir de novo, né, cuzão? Filho da puta, tá fodido na minha mão. – o sujeito reclamou.

– Quem é essa pessoa, Rafael? – foi a única coisa que consegui perguntar.

– Eu que sou o Rafael. Rafael Rodrigo. – o cara apontou o polegar pra si mesmo, finalmente me respondeu e depois olhou pro malandro que tava me comendo. – E esse é meu irmão gêmeo, Rodrigo Rafael.

A noite nunca tem fim. Por que que a gente é assim? Só comigo que acontecem essas coisas, né possível. E aí eu me dei conta que virei tão objeto masculino nessa madrugada incessante que não sabia nem sequer a verdade do ogro musculoso que tava massacrando meu rego naquele instante. Detalhe: o gêmeo Rafael verdadeiro deu esporro nele e ele nem aí, rindo pra mim, achando graça de tudo, metendo quadril na minha bunda e atolando um metro de jiboia meu cuzinho a dentro no frango assado.

– SSSSSS! Caralho, você é a porra de um tarado ou o quê? Cê não é Uber, cara?!

– Uber porra nenhuma, Rodrigo é um encostado do caralho! Imprestável toda vida, faz nada pra ninguém. Só quer saber de piranhar, de beber e de comer buceta. Agora, pelo visto, arranjou um cu amigo pra salvar. Moleque filho da puta! – o irmão mais velho resmungou sem parar.

– Meu negócio é sair de madrugada pra caçar cu, só isso, heheheeheh! FFFFF!

– Que filho da puta! Então come essa porra, vai!? Mete firme, já que cê é tão tarado! Desgraçado! GRRRSSSS!

– Mete firme é o caralho, bora parando com essa putaria dentro do meu carro!

– Hmmmm! Como você encontrou a gente aqui? – a curiosidade me comeu.

– Essa é a nossa rua, viado. E vocês vão parar com essa putaria AGORA, quero nem saber. Bora, cabou o show!

– Relaxa aí, irmãozinho. Esse viado disse que vai dar uma mamada pra te aliviar, fica de boa. – Rodrigo, o ex-Rafael, parou de me foder pra responder.

– Aaaanssss! Eu disse?

continuação no meu Privacy e também via e-mail. twitter @andmarvin_

Deixe um comentário