Casado e Curioso

As mulheres são maravilhosas. Como muitos relatam eu me amarro em mulheres, sou casado, e até já trai com outras mulheres.

Mas algo diferente acontece aqui dentro…

Um dia desses eu estava num chat, nem era sala gay, e apareceu um cara puxando um papo. Como na sala só rolava sexo, o assunto foi esse mesmo. E o cara ficou de papo furado, ele também era casado, quase a mesma idade (36) e de São Paulo. Confesso que comecei a me interessar, pois há algum tempo eu tinha esses pensamentos, vontades, imagens que passavam e desejos de conhecer esse outro lado.

Acho que por causa desses desejos que eu sentia fui até mesmo conduzindo o papo. Ele, que me abordou, estava procurando conhecer outro homem e de preferência casado! Parece que quando estamos assim na dúvida acontecem certas coisas para ajudar a gente a decidir…

E o papo foi, notamos que tíanhamos muito em comum. Eu não tinha, por exemplo, nenhuma vontade de beijar na boca – só o sexo. Chupar, ser chupar, comer e ser comido era o que eu fantasiava, e para ele também. Gostei, pois nunca pensei nisso de beijo, carinho (claro, nada violento! mas nada de “atração” por outro homem), somente no sexo e principalmente penetração. E ele também – coincidimos no desejo de fazer um troca-troca, os dois sentirem e matarem a vontade. Que homem não sente tesão no cuzinho? Aqui, só de escrever esse conto, eu sinto ele querendo algo… O interessante é que, como eele, eu trabalho numa empresa de engenharia, com a grande maioria de homens – não sinto tesão por ver homens ou os acho atraentes, somente penso nessas fantasias de transar com um, sentir seu pau, misto de curiosidade, vontade, tesão. Yotalmente diferente do que acontece com mulheres: só de as ver eu já gosto, imagino. E ele tinha pensamentos semelhantes, gostei disso.

Trocamos e-mail, várias mensagens. Pairava ainda alguma dúvida, mas aumentava a vontade e a certeza de que éramos bem parecidos e com bastante sigilo poderia rolar um encontro.

Um dia marcamos, nervosos os dois, pelo menos eu estava bastante. Nos encontramos num estacionamento de supermercado bem cedinho, nos falando pelo celular para combinar o lugar. Felizmente fomos um com a cara do outro – por que no mundo real é bem diferente, quem já se encontrou assim sabe. Batemos um papo ameno, e resolvemos sair dali. Tínhamos já combinado que devríamos ir a um motel, embora essa fosse a pior parte, pois entrar dois homens num motel era algo bem difícil de encarar. Para minha sorte ele disse que tinha um lugar onde poderíamos ir – o escritório onde ele trabalhava estava vazio e ele só estava esperando me conhecer na real para ter certeza de que iria comentar isso. Gostei mais ainda e fomos para lá.

Esses começos são bem difícieis, mas como tínhamos já teclado e trocado mensagens de tantas coisas, como o tamanho do pau, gostos, etc, quebramos o gelo quando se perguntou e agora? Toquei na calça dele, ele fez o mesmo, e aí não parou mais. Tiramos nossas roupas e eu já estava excitadíssimo. Começamos a nos alisar, pegar e deitamos de lado para fazerassim os dois experimentariam de uma única vez esse gosto tão esperado. Foi gostoso, aquela coisa de descobrir, sentir, começar lambendo, abocanhar a cabecinha e a mão alisando.

Fomos nos soltando e a coisa rolou muito bem – eu havia comentado que pensava muito em gozar juntos num 69. Eu também alisava a bunda dele e passava o dedo no buraquinho que piscava gostoso. Ele foi no embalo e assim, com o dedo no cu e num 69 pra lá de quente, eu gozei, não aguentei! Adorei sentir o dedo dele em mim, aquilo certamente acelerou o meu gozo.

Fiquei assim com o corpo todo sentindo aquele gozo e ele sentiu que parei o ritmo de minha chupada. Senti até, nessa hora, uma culpa, aquilo de “o que é que eu fiz?” Ficamos lado a lado, ele ainda com o pau a toda. Me recuperei, olhei o pau dele, o rosto dele meio melado, e falei que queria que ele gozasse. Ele sugeriu me comer e me virei de lado. Ele foi se encaixando, já tinha colocado o dedo todo. Estava bem úmido, todo molhado na verdade pelo calor e tesão que rolava, e com o lubrificante da camisinha iria ajudar. Ele encostou a cabecinha e foi, senti uma receio da dor e lembrei que havíamos escrito sobre fazer força para cagar nessa hora, que facilitava. Fiz e entrou a cabecinha – fiquei sentindo, ele estava empurrando mais um pouco, parava, começou a fazer um movimento de entra-e-sai e confesso que comecei a gostar. Acho que eu estava esperando tanto aquilo que comecei a gostar – fazia uma força como se estivesse no banheiro, ele entrava um pouquinho, tirava e entrava. Ele não aguentou e gozou. Senti ele se contraindo, meu cuzinho tb se contraiu e foi bem gostoso. Aí veio aquele silêncio, os dois saciados. Ele tirou de dentro e ficamos deitados.

Não tinha sido como planejávamos, com um troca-troca e os dois gozando duas vezes (essas contabilidades…), mas tinha sido muito bom.

Fomos embora, não dava mais para ficar, eu tinha que ir trabalhar.

Agora estou aqui, com essa vontade de conhecer alguém com quem eu possa realizar, algum dia, essas fantasias – [email protected]

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